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PRÊMIO 2011

ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Tuesday, June 23, 2009

17 DE JUNHO UM DIA FATÍDICO PARA JORNALISTAS

17 DE JUNHO UM DIA FATÍDICO PARA JORNALISTAS

Pensando, repensando não conseguimos compactuar com a semente desta erva daninha plantada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Medida estocante, incauta, não judiciosa, usada pela canga dos ministros que compõem o STF brasileiro, que rasgaram, pisotearam, amassaram, repudiaram e jogaram no lixo os esforços desprendidos por uma classe profissional de relevância ditosa para a sociedade brasileira. Apenas um ministro mostrou conhecimento de causa e votou a favor do diploma. O Supremo Tribunal Federal jamais pode assumir posições que ferem a ética, agindo sob dubitações. O que fizeram seus componentes em sua maioria não passou de egolatria, embotamento psicológico, como fossem verdadeiros eméritos, engalanadores, agindo pela exacerbação esterilizada de mentes voltadas para o interstício inoperante de quem pensa ser o dono da palavra, da lei e do mundo. Em julgamento realizado nesta quarta-feira (17/06), o Supremo Tribunal Federal deu provimento ao Recurso Extraordinário RE 511961, interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo. (grifo nosso). Neste julgamento histórico, o STF pôs fim a uma conquista de 40 anos dos jornalistas e da sociedade brasileira, tornando não obrigatória a exigência de diploma para exercício da profissão. A executiva da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas)- (Grifo nosso) se reúne nesta semana para avaliar o resultado e traçar novas estratégias da luta pela qualificação do Jornalismo.


Esta atitude mostrou que a justiça está aliada aos poderosos, visto que o recurso julgado partiu das aves de rapina, das hienas, dos tubarões que se inserem no écran do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo. (grifo nosso). Queremos alertar ao que fazem este sindicato satânico que Empresas de Rádio e Televisão não têm donos, são apenas concessões públicas e muito delas já deveriam ter sido cassadas e retomadas pelo governo, pois são indolentes, irresponsáveis, irrelevantes, visto que só pintam e bordam. Só publica o que lhes agradam assassinando de uma vez só a redação jornalista, a retidão, a ética do profissional. A culpa maior é da cúpula presidencial, visto que não moveu uma palha em prol dos jornalistas. “Regulamentada, como Profissão, há pouco mais de quatro décadas, o Jornalismo, atividade para a qual se requeria Graduação Superior, com consequente Diploma, sacado em Instituição de Ensino Especializada, e aferida pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura sofreu essa semana, um golpe mortal, fazendo com que todos que, até então, possuíssem diplomas, na área, se sentissem subtraídos, obrigatoriamente, dos seus pomposos canudos e títulos pergaminhos.

É que inusitada Decisão, quase unânime, do STF – Supremo Tribunal Federal, cujo único voto discordante o do Ministro Marcos Melo, por maioria absoluta, entendeu que, para o Exercício da Profissão, é dispensável a posse do Diploma. Nosso grande amigo Pettersen Filho foi feliz e enfático em suas conotações e afirmou usando a sua inteligência e sabedoria que: “Mercado disciplinado pelo Ministério do Trabalho, aliás, como é, via – de - regra, toda profissão, o Jornalismo brasileiro, entretanto, curiosamente, até ora, tinha em seus quadros, estranhamente, dois tipos de um mesmo profissional, a saber: Um, o Jornalista Formado, e Diplomado, quem, obviamente, prestou vestibular, foi aprovado e cursou faculdade, aquilatando-se às Normas Gramaticais e à Língua Culta, devidamente matriculado e registrado no MT (Ministério do Trabalho), e, consequentemente, no mais das vezes, visceralmente ligado às Associações Corporativas e Sindicatos da Classe, verdadeiros Clubes Fechados, e, de outro lado, o Jornalista Prático, aquele formado nas antigas emissões de rádio, nas partidas de futebol de várzea ou nos fronts de guerra, surgidos do clamor das ruas, sem faculdade, outra, ou curso, que não os da própria vida, por seu turno, também, registrados e aceitos no MT, meio que, assim, como Profissionais de Meia-calça, na Profissão.


A verdade é soberana e não pode ser aniquilada pela ação do homem que independente da função que exerce, pode fazer julgamentos precipitados e errados. Neste caso a visão da maioria dos que julgaram a favor estava direcionada para os tubarões, as hienas e as águias, já os boanas eram jogados a irreflexão dos ministros que se voltaram exclusivamente àqueles aquinhoados por decisões políticas e de políticos que fizeram distribuições graciosas de permissões para instalação e funcionamento de emissoras de rádio e televisão. A verdade dói, mas precisa ser dita reiterada vezes, doem a quem doer. “O relatório do ministro Gilmar Mendes é uma expressão das posições patronais e entrega às empresas de comunicação a definição do acesso à profissão de jornalista”, reagiu o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. “Este é um duro golpe à qualidade da informação jornalística e à organização de nossa categoria, mas nem o jornalismo nem o nosso movimento sindical vão acabar, pois temos muito a fazer em defesa do direito da sociedade à informação, complementou, informando que a executiva da FENAJ reúne-se nesta quinta-feira, às 13 horas, para traçar novas estratégias de luta”.


O ministro Gilmar Mendes denota cruelmente, pelo seu aspecto fisionômico depois da sentença ter agido sob pressão, pois não iria prejudicar os famosos que querem mandar neste Brasil sem comando, em prol dos pequenos que são os jornalistas. Na verdade dos fatos os jornalistas são os profissionais que mantém estas instituições vivas e funcionando até os dias atuais. “Valci Zuculoto, diretora da FENAJ e integrante da coordenação da Campanha em Defesa do Diploma, também considerou a decisão do STF um retrocesso. “Mas mesmo na ditadura demos mostras de resistência. “Perdemos uma batalha, mas a luta pela qualidade da informação continua”, disse. Ela lembra que, nas diversas atividades da campanha nas ruas as pessoas manifestavam surpresa e indignação com o questionamento da exigência do diploma para o exercício da profissão. “A sociedade já disse, inclusive em pesquisas, que o diploma é necessário, só o STF não reconheceu isso”, proclamou. O detalhe maior é esta decisão macabra foi de encontro não só a posição dos jornalistas, mas da população em geral, visto que a insatisfação foi geral. O povo continua se manifestando, criticando a horrenda decisão e que põem em xeque outras profissões que tem como comando políticos enganadores e empresários que só se imantam com o poder e o vil metal. São estes detalhes que transformam o Brasil na maior Oligarquia do mundo. O desenho está visível na pirâmide que representa o social brasileiro.


A ministra - chefe da Casa Civil e potencial candidata do PT à Presidência da República em 2010, Dilma Rousseff, disse estar aberta ao diálogo com os jornalistas para discutir alternativas de acesso à profissão. "Em tese, sou a favor da regulamentação das profissões", disse Dilma. A declaração foi dada, no último dia 17 de junho, momentos antes de a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ter derrubado a exigência do diploma para o exercício da profissão, que existia há 40 anos. Em visita a Fortaleza para apresentar um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma recebeu documentos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que apresentam os motivos pelos quais as entidades defendem que haja critérios de acesso à profissão. A secretária-geral do Sindjorce, Cristiane Bonfim, e a diretora de ação sindical, Fátima Medina, acompanharam a programação da ministra no Banco do Nordeste. (http://www.sindjorce.org.br/blog/sindjorcenoticias/categoria/sem-categoria/). Encerramos esta matéria dizendo mais uma vez que a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) se reveste de interstício, irrelevante, lancinante, niilismo, ócio coletivo, pungente, reprochada vã, e que o direcionamento da Pátria Amada Brasil passa por situações onde ações deleterianas de diversos matizes acontecem todos os dias.


Vimos um fato até certo ponto hilariante e foi comentado por muitas pessoas da mídia e da população. O fato sofomaníaco mostrava o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, explicando a reforma ortográfica na Academia Brasileira de Letras (ABL). Queremos saber o que falta acontecer de ruim neste Brasil Varonil, pois a inversão de valores hoje é o ponto forte das ações das autoridades que conduzem o desarranjo pelo qual estamos submetidos. O governo formou um gargalo e o que depende das benesses políticas estão com as portas escancaradas para as ações perniciosas que trazem inúmeros prejuízos para os habitantes deste país continental de dimensões grandiosas que vão do Oiapoque ao Chuí. Estamos decepcionados com os senhores que fazem o Supremo Tribunal Federal. Ainda estamos anelados ao clichê popular de que “rir melhor quem ri por último”. Pensem nisso! Outra conotação que jamais poderemos esquecer: “Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o jornalismo brasileiro. Segue, em anexo, o Manifesto à Nação em Defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil, documento assinado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e pelos 31 sindicatos dos jornalistas no Brasil”, diz um trecho do ofício entregue a Dilma Rousseff.


Colunista como eu, o amigo Pettersen Filho nos oferece em sentença que chamou a atenção pela seriedade com que construiu e ilibou seu pensamento. “Arrastando-se, como uma dessas roscas-sem-fim, nos últimos cinco, ou dez anos, a questão, finalmente, foi decidida pelo Excelso Tribunal, quem, diga-se de passagem, com muito acerto, temia ver o Direito de Expressão, predicativo máximo da Cidadania, tal qual a Liberdade de Ir e Vir, sob tal rótulo, apropriada por uma determinada Classe de Profissionais, em detrimento da Democracia, e do Direito de todo cidadão em livre-expressar-se, seja no Circular elaborado no Banco das Igrejas ou no Folhetim da Escola Primária, para os quais, eventualmente, existia quem almejasse a necessária intervenção de um Profissional Jornalista, nesse caso, não menos que uma espécie Estatal de Censor, a reprimir o Direito de Expressão do Povo. Ao nosso modesto ver, Jornalista, sem formação, que somos sem Diploma ou Canudo para aferir, entendeu, o Supremo, o que era a mais obvia verdade, a qual já sabia, e praticava toda a Nação, ao julgar, dia-a-dia, nas filas e nos ônibus, ou na Banca de Jornal da esquina, os Jornais, e Jornalistas, que proliferam por ai, sempre pagos pelo melhor cachê, seduzidos, no mais das vezes, pelo Poder Econômico: Se o Artigo ou a Matéria jornalística não presta, se a Leitura não é prazerosa, embora sendo, ou não sendo o Autor, ou Jornalista, Formado, possuidor, ou não, de Diploma, pouco importa. Nesse caso, a tendência é que o papel, a que se prestam tais matérias, destine-se, tão somente a embrulhar bananas na feira, ou que sirvam, somente, como Banquete às traças. Não vende. É isso o sabe julgar o Povo”! Obrigado amigo suas colocações foram úteis e de um valia muito grande para mim. Que Deus te abençoe.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

A LEI DE MOISÉS

A LEI DE MOISÉS

A Lei de Moisés é mais conhecida por Pentateuco Mosaico, ou Lei de talião “dente por dente, olho por olho”. O Deus de Moisés, bem como de Abraão, Isaac e Jacó ficou na história como Jeová, Iaveh ou Javé, mas na realidade dos fatos foi assim chamado pelo Clã de Abrão como o Deus de Israel. Até nas palavras do Mestre Jesus vocês denotam a dureza deste Deus, que ficou conhecido como o Deus Guerreiro. Na filtração e na assimilação dos fatos as ocorrências inseridas na Lei Judaica ou Velho Testamento comprovam o que estamos reportando. Os antigos Gregos se inspiraram num provérbio, que ficou conhecido assim: “Três tipos de pessoas pagarão caro, perante o Tribunal do Altíssimo: os que não sabem e não perguntam; os que sabem e não ensinam; e os que ensinam e não praticam”. Achamos o termo grego muito duro e desconfortável para o ser humano atual, visto que toda regra tem exceção. Incluo neste rol os deficientes e os impossibilitados das mais variadas espécies que se encontram sem condições de exercerem este termo, ou este provérbio.

O homem imantado pelo egoísmo, pela ganância, pelo desamor, não poderão exercer tal mister, pois suas consciências vão se encontrar no ócio e adormecidas no coração de um ser hominal imperfeito. Uma pergunta que não quer calar vem sempre a nossa mente quando tocamos em assuntos religiosos. Será que existe pecado? “Alguns estudiosos, e teólogos principalmente, afirmam que o Pecado é inerente ao ser humano. Muito lógica esta afirmação, visto que somente ele neste mundo material é dotado de inteligência, ou será que querem imputar pecados aos animais irracionais? Porém, persistir em determinados pecados é multiplicá-los em gravidade. Para alguns o pecado e o uso da expressão, persistir em ‘determinados pecados’ seria a multiplicação deles. Queremos dar uma conotação de que a verdade vence tudo ou tudo vence, têm as suas exceções, pois a única verdade que vence tudo é a Divina. Gênesis, Êxodos, Levítico, Números e Deuteronômio foram os livros atribuídos a Moisés.

“Pentateuco é mais uma palavra de derivação grega cujo significado é “cinco rolos” ou ‘livros” e são os cincos que compõem a Bíblia judaica. Não sendo um Código Moderno será que seus ensinamentos servem para os dias atuais, visto que o Pentateuco é uma história de Israel que vai desde a criação do mundo até a morte de Moisés. Podemos afirmar que a autoria destes livros pode ser ou não de Moisés, pois ele narra a sua própria morte nos livros. Os livros do Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, constituem a maioria do Pentateuco. Por esta razão os judeus o chamam “Lei” Ou “Tora”, pois ‘a vontade de Deus’ exprime a exprime. Mas, temos que mostrar que o Pentateuco não é um Código moderno de leis, nem um manual de histórias do povo de Israel. A Lei não é uma simples expressão da vontade de um povo organizado, e sim o fruto da aliança, a expressão da vontade de Deus a respeito do povo que ele elegeu. Lembrem-se de que o povo elegido por Ele foi o de Israel. Teria Moisés recebido estas Leis no Monte Sinai (Êxodos, Levítico e Números de 1 a 10) e nas estepes de Moab (Números 26 a 36 e Deuteronômio). Por isso a autoria do Pentateuco foi atribuída pela tradição judaica a Moisés.

Na própria Bíblia vemos a contradição quando um exame mais crítico mostra que no Pentateuco estão recolhidas tradições narrativas e legislativas que vão desde a época dos patriarcas (século XVIII a.C.,) até o tempo de Esdras (Século V a.C.,). Daí vem uma sigla com as letras J, E, D e P – que são tradições que “surgiram provavelmente” em torno de santuários denominados Javistas, Eloístas, Deuteronistas e Sacerdotal nos séculos X, IX, VII e VI a.C., e depois entraram na redação final do Pentateuco. A fonte Javista se caracteriza pelo nome de Javé e ocupa-se da formação e das origens do mundo, da humanidade e Israel. Além da história dos patriarcas, do êxodo do Egito, da peregrinação pelo deserto e termina com a morte de Moisés. Sua linguagem é concreta, imaginativa e o conceito de Deus é antropomórfico, isto é, Deus é alguém que age como homem, está próximo e convive com o homem (Cf. Gen 2-3).

O Eloísta designa Deus pelo nome de Eloim, reservando o nome Javé só para depois da revelação de Moisés (Ex 3). Fala dos patriarcas, do êxodo do Egito, na peregrinação pelo deserto, da teofania (palavra de derivação grega. theopháneia ou theophanía, relacionadas à manifestação de Deus em algum lugar, acontecimento ou pessoa) do Sinai e termina com a morte de Moisés. Tem gosto pelos sonhos e tendências à moralização. Sua concepção de Deus é mais espiritual, desde a necessidade de as figuras de intermediários, como anjos e profetas, ao falar da comunicação de Deus com o homem. A fonte Deuteronômica se restringe quase unicamente ao Deuteronômio e seu estilo é oratório, caracterizado por fórmulas estereotipadas (Que é sempre o mesmo, que não varia; invariável, fixo, inalterável), como “ouve Israel”, o “Senhor teu Deus” “o país onde corre leite e mel”. Insiste na centralização do culto em Jerusalém, na eleição gratuita de Israel e no amor de Deus. A fonte sacerdotal gosta de genealogias, cronologias, números e sua linguagem são repetitivos e monótonos. Sublinha claramente a transcendência e a soberania divina sobre a criação. Embora esteja presente em todo o Pentateuco, se identifica sobre tudo com o Levítico, onde se expressa de modo especial o seu marcado interesso pelo culto.

A redação final do Pentateuco aconteceu no século (V a.C.,) conservou estilo, o espírito e a teologia (palavra de derivação grega. theología, 'ciência dos deuses'. Corresponde ao estudo das questões referentes ao conhecimento da divindade, de seus atributos e relações com o mundo e com os homens, e à verdade religiosa, bem como do estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradições do cristianismo e o tratado ou compêndio de teologia. O conjunto de conhecimentos relativos à teologia, ou que têm implicações com ela, ministrados em cursos ou nas respectivas faculdades) das tradições. Sem eliminar incongruências, alinhou narrativas duplas (como a criação: Gen 1,1-2,4ª e 2,4b-25) ou tríplices (como o episódio da mulher do patriarca: (Gen 12, 10-20; 20,1-18; 26, 7-11). Outras vezes, porém, o trabalho redacional foi maior, tornando-se difícil distinguir as fontes. O redator final conseguiu dar uma profunda unidade ao Pentateuco, marcadas pelos grandes temas da promessa da eleição, do amor , da fidelidade e da esperança, que ainda em nossas opiniões ainda não foram assimiladas pelo povo de Israel onde a beligerância predomina aliada a dominação e o desamor contra os palestinos.

O Pentateuco de Israel olha para o seu passado e descobre Deus como alguém que o elege e conduz; vive com ele e age em seu favor mesmo quando desobedece. Sente-se assim convidado a imitar a fidelidade ao Deus das promessas a exemplo de Abraão, Isaac e Moisés. Por isso as exigências do culto e da lei devem ser vistas como uma expressão do amor de Israel a Deus, sobre todas as coisas. Queríamos ainda apimentar tais situações colocando as interferências de Esdras e São Jerônimo na compilação da Bíblia. Do desrespeito de Moises com as Tábuas das Leis Divinas, pois decorridos 40 dias e quarenta noites de sua ausência e por estar bastante debilitado, seu próprio irmão deduzira que Moisés teria morrido. Resolveram então fazer uma reverência que não agradou Moisés e o Bezerro de ouro que foi construído e pelo exagero de vinho tomado por seus seguidores, Moisés em estado de raiva, dominado pelo ódio jogou as Tábuas para destruir o bezerro. Faltou com o devido respeito ao seu próprio Deus e depois ainda mandou executar como castigo 3.000 seres humanos que o acompanhavam, desobedecendo mais um mandamento que estava escrito: “Não Matarás” e ele sem dó e piedade dizimou 3.000 seguidores.

Pelo que vimos pelos relatos bíblicos à figura de Jeová não pode ser considerado como Deus Onisciente, Onipotente e Onipresente, pois além de ter sido antropomorfisado (Tendência para atribuir, ou a forma de pensamento que atribui formas ou características humanas a Deus, deuses, ou quaisquer outros entes naturais ou sobrenaturais. Na filosofia a aplicação a algum domínio da realidade (social, biológico, físico, etc.) de linguagem ou de conceitos próprios do homem ou do seu comportamento). Além do mais o Deus de Israel era dominador, não tinha complacência, não admitia derrotas e os derrotados eram punidos com a pena de morte e ainda hoje lá no território de Israel o amor não se instalou. A morte ronda a cidade todas as horas, o dia todo. Jesus embora tenha dito que não mudaria as Leis de Moisés, mudou-as, pois no seu íntimo estava implantado o amor e o perdão.

Pegou os dez mandamentos e reduziu a dois: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Jesus chama Deus de meu Pai diferente de seus antecessores e o Deus Pai Todo Poderoso era mais bondoso, carinhoso, contemplativo e se compadecia do sofrimento dos outros. Ele pode tudo, mas pelo livre-arbítrio, a inteligência e mais o instinto deixou que o homem escolhesse sua personalidade e maneira de viver. Ele não interfere na vida dos homens, tanto é que poderia ter evitado o sofrimento e morte de seu filho amado, mas a destinação de Jesus era aquela e o Pai jamais iria derrogar suas próprias leis. Em Matheus 5,17-19; Jesus diz: “não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: enquanto o Céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei. – Nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até os fins de todas as coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado grande no Reino do Céu. Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os Fariseus.

Que somos nós para julgarmos estas lindas palavras de Jesus, mas ele mesmo afirmou que todos nós seremos salvos, mas cedo ou mais tarde, pelo arrependimento, pelo perdão. Perdão para Jesus tem muito a ver com as atitudes erradas do homem, pois aqueles que amavam o Mestre não se envergonhavam diante do perdão. Jesus quando perdoava as pessoas que se inseriam no erro sempre tinha uma expressão bem condizente com sua atribuída pelo Pai Maior. Esta frase de Jesus ficou conhecida para sempre: “Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra”, referindo-se a multidão que queria linchar uma mulher adúltera.


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE.

AS INSISTENTES INSINUAÇÕES DE TORTURAS

AS INSISTENTES INSINUAÇÕES DE TORTURAS

Quem sofre os efeitos das torturas tão propaladas pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil e os Direitos Humanos) é a população brasileira. Com esta onda intolerável de violência, aumento exagerado de impostos pagos pelo contribuinte, um salário mínimo miserável, imposto de renda para funcionários públicos (quem tem renda é empresário), as condições satânicas da saúde, da educação e da segurança. Temos que ver onde estão os privilegiados pela política indecorosa brasileira. Não devemos calar diante de tantas torturas. Elas são emocionais, estressantes causadas pela miséria, pelo desemprego e pela fome por qual passa a maioria da população brasileira. O Brasil parece ter uma destinação específica. Ele pertence aos homens do poder, aos políticos doninhos dos Estados em que nasceram as Oligarquias políticas, e aos altos escalões do governo que nada fazem em prol dos estropiados e dos menos aquinhoados brasilianos.


Enquanto a corrupção aumenta, a lavagem de dinheiro é feita a céu aberto, a briga partidária pelos comandos de instituições de renome nacional, é uma constância, no desenrolar das ações geênicas, crianças, e idosos morrem a míngua, de fome e por falta de assistência médica. Não cumprem a Constituição, rasgam-na, pisoteiam todos os dias e sua função tornou-se parecida com a do papel higiênico de péssima qualidade. As medidas provisórias, as Emendas a Constituição são torturas cujo vetor principal é à tomada abrupta de rendimentos dos mais incautos que lutam todos os dias, o dia todo. Suam as camisas e o labor que deveriam ter morrem no nascedouro. Família sem os frutos do emprego estão sujeitas ao direcionamento do ganho infame ao assalto, o roubo, a prostituição infantil e adulta, o tráfico e o consumo de drogas, até o sequestro. A política desumana do Brasil pode ser considerada a pior das torturas. A vergonha também, pois os que subtraíram grandes somas de dinheiro da nação nenhuma punição sofreram.


Enquanto as ações deletérias se espalham pelo Brasil com a discriminação exorbitante contra os nordestinos e nossos irmãos nortistas, malucos de Brasília querem matar todos os cearenses que tiveram pela frente e a ação da OAB e dos DH contra estes agentes perniciosos são de uma incompetência sem tamanho. O Jornal O Povo de 12/06/2009 na seção política traz a seguinte manchete: “Punir militar por tortura é revanchismo, diz ministro da defesa Nelson Jobim. “O ministro da Defesa, Nelson Jobim, classificou como “revanchismo” a ideia de punir militares que tenham cometido atos de tortura durante o período da ditadura. As informações foram dadas em entrevista à Agência Brasil. Embora tenha organizado um grupo de trabalho que já está em campo para localizar mortos da guerrilha do Araguaia, Jobim afirmou que a busca tem a importância de contemplar o direito de memória e não de servir ao revanchismo. “Uma coisa é o direito à memória, outra é revanchismo, e para o revanchismo não contem comigo.”


A palavra revanchismo é a tendência obstinada para a desforra, particularmente de caráter político. A ideia de derrubar o perdão aos militares que cometeram atos de tortura está presente em uma ação apresentada em outubro de 2008, pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ao Supremo Tribunal Federal (STF). A ação questiona a prescrição de crimes de tortura praticados durante o regime militar. Políticos e organizações defensoras de direitos humanos defendem que a Lei da Anistia não deve servir para absolver os militares que torturavam. Na avaliação de Jobim, se o STF se for favorável à ação estará cometendo equívocos. Senhores que fazem a OAB será que do lado dos comunistas só tinham santinhos e coitadinhos?


Mais uma vez colocaremos a disposição da OAB e dos Direitos Humanos as pessoas que estes órgãos deveriam estar investigando: “José Dirceu, Dilma Rousseff, José Genuíno, Franklin de Souza Martins, o sequestrador, Tarso Genro, Bruno Maranhão, Paulo Vannuchi, Carlos Minc, Gilney Viana, Diógenes de Oliveira, Aloysio Nunes Ferreira, Daniel Aarão Reis, César Benjamin, Cid Benjamin, Fernando Pimentel, Fernando Gabeira, Chizuo Osava, Elizabeth Mendes, João Quartim de Moraes, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, Flávio Koutzii, Luiz Gushiken, Márcio Moreira Alves, Luis S. Dulci, Marina Osmarina Silva, Ladislas Dowbor, Lúcio Borges Barcelos, Laerte Dorneles Méliga, Liszt Benjamim Vieira, Maria do Amparo A. Araújo, Marília Guimarães Freire, Nilmário de Miranda Rafton Nascimento Leitão, Raul Jorge Anglada Pont, Ubiratan de Souza, Theodomiro Romeiro Santos, Vera Sílvia A. Magalhães, Washington, Adalberto, Mastrocinque, Martins, (“ Raul”), Agnelo Queiroz, Ademir Andrade, Antônio Palocci, Bruno Dauster, Francisco R. Mendes, João Carlos Bona Gardia, Henry P. Reischstul e outras celebridades.

E os que morreram do outro lado que foi em número bem maior o que farão com seus corpos e que direito darão as suas famílias. Deixem de demagogia senhores dos DH e da OAB e vamos lutar por um Brasil mais humano, menos corrupto e que as crianças e os idosos brasileiros possam voltar a sorrir novamente. “Macaco nunca olha para o seu rabo”. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

DOGMAS

DOGMAS

Dogma palavra conhecida nos meios religiosos, mas infelizmente poucas pessoas sabem o seu significado ou sua sinonímia. Poderíamos enunciar diversos significados para esta palavra que tem derivação latina - dogma, atis e do grego - dogma, atos, ‘decisão’. Também pode assumir um ponto fundamental e indiscutível duma doutrina religiosa, e, parte exteriorizada de qualquer doutrina ou sistema religioso. Na Igreja Católica Apostólica Romana, ponto de doutrina já por ela definido como expressão legítima e necessária de sua fé. Na sua acepção original grega e latina significava uma convicção, um pensamento firme e decidido. Posteriormente a palavra passou a significar verdades indiscutíveis de uma doutrina religiosa. O Dicionário Aurélio o define como “ponto fundamental e indiscutível duma doutrina religiosa e, por extensão, de qualquer sistema ou doutrina”. Já a Enciclopédia e Dicionário Internacional W. M. Jackson caracteriza-o como “artigo de crença religiosa ensinado com autoridade e dado como sendo de uma certeza absoluta”. (grifo nosso). O dogma, considerado imparcialmente, constitui desafio e castigo simultâneos. Desafio à inteligência investigativa e construtiva, para que se dilate no mundo a noção do Universo Infinito, e castigo às mentes ociosas que renunciam levianamente ao dom de pensar e decidir por si mesmas as questões sagradas do destino.


Em 325, no Concílio de Nicéia, hoje uma cidade Turca, 318 bispos reuniram-se para debater as mais diversificadas questões concernentes à Igreja, tais como o dogma da Trindade, o Credo dos Apóstolos e a expulsão do primeiro herege famoso e de peso, chamado de Ário de Alexandria. (grifo nosso). Em 1264, o Papa Urbano IV institui a festividade de “Corpus Christi” e a respectiva Oitava, fundamentando-se em uma revelação obtida pela freira Juliana de Liége (mediunidade). Com isso teve início a evolução da doutrina conhecida como “Eucaristia”. Festividade muito comemorada pelos católicos e o dia considerado feriado em todo Brasil, no dia 11 de junho. Os dogmas são conceitos humanos e normalmente atribuídos aos Papas no Vaticano. Para os hebreus, o dom de Deus era o dom do Espírito Santo, isto é, a inspiração, o amparo, o concurso de bons Espíritos, coisas que Deus concede a todo homem cujo coração o encaminha para Ele e que se mostra pronto a receber seus ensinos, seus benefícios.


O dom de Deus é a assistência, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, que o homem recebe consciente ou inconscientemente e que lhe abrem ao Espírito, a inteligência e ao coração as sendas do progresso e o encaminham para a perfeição. O que chamais de inspiração, o gênio da ciência e da caridade, e que o homem, na sua ignorância e no seu orgulho, atribui exclusivamente a si mesmo, é o “dom de Deus”. Algumas religiões que discriminam a Doutrina Espírita afirmando que os espíritas ou espiritistas conversam com os mortos, respondemos para os neófitos que o “telefone” toca de lá para cá e não de “cá para lá”. Inclusive se os curiosos ao lerem em Deuteronômio 18:9-11 notarão que algumas Bíblias já trazem o nome Espiritismo como se este tivesse surgido naquele tempo. Nem se cogitava essa nomenclatura, ela surgiu em 1857 com Allan Kardec. Esquecem os críticos que na Necromancia que é um modo astucioso de fazer adivinhação pela evocação dos espíritos. No Espiritismo esta prática inexiste. Saul consulta aos mortos ao procurar a feiticeira de Endor (1 Sm 28:8). (grifo nosso).


“A Necromancia é a forma de adivinhar ou adivinhação pelo exame das linhas da palma das mãos. Quiromantes da Idade Média procuravam na Bíblia apoio para a sua arte. Apresentam versículos tais como: ‘ele sela as mãos de todo o homem, para que conheçam todos os homens a sua obra”, e:” Aumento de dias há na sua mão direita; na sua esquerda, riquezas e honra” (Jô 37:7; provérbios 3:16). As protuberâncias, ou montes, da mão, foram também levados em conta, pois se pensava que representavam os planetas e, portanto, revelavam algo a respeito do indivíduo e seu futuro. A televisão mostra os “trabalhos” de “feiticeiros” e “adivinhos” como Mãe Dinah, Leiloca Connection, Pai Molenga, Walter Mercado (Vulgo “Ligue Djá”), Irmã Jurema, Irmã Sara e outros “futurólogos”. (grifo nosso). Queremos fortalecer nossos pensamentos de que o futuro só a Deus pertence. Estas conotações são de Jeovah Mendes conferencista e articulista da história secular e religiosa. Jeová escreveu vários livros, entre eles: “Curiosidades da Bíblia e da História: de Adão aos nossos dias”. Muito bom por sinal.

Existem muitos dogmas criados pelos Papas e se fôssemos enumerar todos não disporíamos de espaço suficiente. Só se escrevêssemos um livro contando todas as nuanças dos dogmas e dos Concílios que deram origem a estes, mas para não passarmos em branco vamos citar o que diz que o “Sinal da Cruz” - foi copiado pela Igreja Católica dos antigos caldeus e egípcios para espantar segundo ela, os demônios. Em 1219, o Papa Gregório IX toma a decisão de proibir, no Concílio de Toulosa, a leitura da Bíblia pelos leigos. Em 1414, o Concílio de Constança estabelece a proibição de que se dê, aos leigos, o Cálice na Santa Ceia. Por isso, o fiel católico romano passou a comungar numa só espécie: a hóstia, simulacro do pão. (grifo nosso). Nesse mesmo Concílio, o Padre João Huss, por discordar do Papa, foi transformado num herege e conduzido a fogueira. Este dogma continua até os dias atuais.

Os dogmas estão aí todos oriundos das invenções e das imperfeições humanas, acreditem se quiser, mas a história não falha. Fica na crença de cada um, pois não temos o direito de discriminar ninguém, visto que como afirmamos, o homem tem o seu livre-arbítrio dado por Deus e só Ele pode dizer se (A) ou (B) estão praticando suas crenças voltadas para o amor, para o perdão e a caridade. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

FATOS DESCONHECIDOS PELA POPULAÇÃO

FATOS DESCONHECIDOS PELA POPULAÇÃO

Muitos fatos em que a população brasileira lança contra as FFAA (Forças Armadas) durante o Regime Militar, nos dias de hoje, são frutos da assimilação de noticiários infames produzidos pela imprensa marron, que infelizmente ainda existe no Brasil. Desconhecem por completo as inserções criminosas de uma grande parcela de assessores do presidente Lula, por desconhecimentos de fatos e acontecimentos do passado. Aliás, um grande número da população tupiniquim parece sofrer de amnésia profunda, pois a história do Brasil para ela é totalmente obscura. Estratégias já estão traçadas para empurrarem de goela abaixo o nome da terrorista Dilma Roussef Linhares como pretensa sucessora do presidente atual. Outros políticos se mobilizam para um terceiro mandato do presidente Luis Inácio Lula da Silva, visto que oito anos de corrupções não foi suficiente para proporcionar aos políticos deleterianos, o que mais almejam.


Aumento de suas polpudas contas bancárias, para levar em frente à malfadada farra política. “Dilma na clandestinidade atendia pelos codinomes de “Estela”, Luiza”, “Patrícia” e “Wanda”, terrorista forte dos anos 60/70, foi asilada em Cuba e fazia parte do mesmo grupo do desertor Lamarca. A Revista “ISTO É”, traz em seu bojo uma matéria assaz hilária com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc - “Um ministro doido demais”. Doido não, ele é maluco mesmo. “Como uma metralhadora giratória, Carlos Minc ataca para todos os lados, coleciona inimigos até no Ministério, leva pito presidencial e constrange o governo. O que ele ainda está fazendo no cargo?” Boa pergunta que exige excelente resposta. Carlos Minc Baumfeld terrorista dos anos 60/70. “Era conhecido pelos codinomes de “Jair”, José” e “Orlando”. Nasceu no Rio de Janeiro em 1951 e aos 18 anos era um líder estudantil atuante. Com o início da luta armada contra o Regime Militar aderiu à Vanguarda Armada revolucionária – Palmares – VAR-Palmares, liderada por Carlos Lamarca.


Ele e Dilma faziam parte do mesmo grupo terrorista. Participou no Bairro Santo Tereza no dia 16/10/1969 do famoso assalto à casa de Anna Capriglione, de onde foi roubado o “cofre de Adhemar de Barros” atuaram sob o comando de Juarez Guimarães de Brito, levaram mais de dois milhões de dólares e Dilma Roussef Linhares estava presente, esta quantia era para aquisição de armas e financiar as atividades terroristas. “A cabeça do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pode rolar a qualquer instante. Enquanto alfinetava só os ruralistas, não corria riscos e encontrava até certa simpatia no PT (Partido dos Trabalhadores). Mas nos últimos dias também passou a atirar nos colegas de governo. E em público. Afirmam os jornalistas Octávio Costa e Hugo Marques. Num relatório sobre o debate ele se comportou de maneira não convincente e queria ser o centro das atenções. “O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, um dos alvos das críticas, negou o aperto de mão a Minc na solenidade do 7º. Balanço do PAC, no Itamaraty. “Não vou cumprimentar você” reagiu. “Eu ando dizendo por aí que você é viado, para você falar mal de mim”? Disparou Nascimento.


“Fingem que são amiguinhos de vocês. Não confiem nesses vigaristas!” – sobre os produtores rurais, ao falar para um grupo de ambientalistas. Engraçado que o macaco nunca olha para o seu rabo. “Vários ministros combinavam uma coisa aqui (com Lula) e depois iam ao Parlamento, cada um com a sua machadinha, patrocinar emendas que esquartejavam e desfiguravam a legislação ambiental” – Sobre os colegas de Ministério, ao falar à imprensa depois de audiência com Lula. “Viado gosta de pasto”. “O ministro Alfredo Nascimento, que vai concorrer ao governo do Amazonas tem um prazo por causa da chuva e das empreiteiras.” – sobre reclamação do ministro dos Transportes de demora na concessão de licenças ambientais. O ministro Minc ouviu de Lula que resolvesse os problemas do governo internamente, mas o indomável ministro continua desafiando o presidente levando os problemas do governo e do Ministério a público. “Antes de março de 1969, havia participado do assalto ao Banco Andrade Arnaud, de onde foram roubados 45 milhões de cruzeiros.


Na ocasião, foi assassinado o comerciante Manoel da Silva Dutra. Em outubro de 1969, foi detido num dos “aparelhos” da (Var – Palmares) e permaneceu preso até 15 de junho de 1970, quando saiu do país formando parte do grupo dos 40 militantes comunistas banidos para a Argélia em troca do embaixador da Alemanha, sequestrado cinco dias antes. Seqüestro é ou não crime de tortura? As mais diversas autoridades presentes ao encontro destacam suas impressões sobre o comportamento do ministro Minc. “Ele usou um palavreado característico dele no Borel e na Rocinha com traficantes”. Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM na Câmara dos Deputados. “Ele quer se fortalecer eleitoralmente tripudiando até em cima do presidente Lula”. “Palavras de Kátia Abreu (DEM-TO), da Confederação Nacional da Agricultura”, “isso mostra mais uma vez que em suas veias ainda corre sangue de terrorista perigoso”. “A demora na licença da BR-319 não tem um milímetro a ver com preservação ambiental”. Luiz Antônio Pagot, diretor do DNT. É a situação no Meio Ambiente anda muito confusa, mas parece que vai continuar, pois o todo poderoso Carlos Minc não obedece às recomendações do presidente Lula.


“As críticas ao agronegócio são absoluta falta de conhecimento ou agressão desnecessária”. – Reinhold Stephanes, ministro da Agricultura. “Começou a ser montada a minha destruição depois denunciei a multa do boi”- Luiz Pizatto (DEM-PR), deputado. Na reportagem “Um ministro doido demais o leitor poderá tirar todas as dúvidas sobre a conduta inadequada do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc. Queríamos aqui dar uma conotação das atitudes do ministro da confusão. “Em 16 de outubro de 1969, preso na Rua Ana Neri, 332, na GB, informou o local do aparelho da VPR, na Rua Toroqui, 59, em Vila Kosmos, na GB, onde residia com sua amante Sônia Eliane Lafoz e Eremias Delizoikov, que, resistindo a tiros à voz de prisão, morreu no local. –Alguns dias depois, a VPR distribuiu um panfleto clamando por vingança aos seus mortos, particularmente a Eremias, e, ameaçando os militares do Exército... “podem esperar, nós vamos enchê-los de chumbo quente”. Não basta acusar os militares de torturadores é preciso ter a coragem de mostrar os fatos, pois contra fatos não há argumentos. Pensem Nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

O MEDO ATORMENTA

O MEDO ATORMENTA

A palavra medo é uma derivação latina de metu que representa um sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário, de uma ameaça; susto, pavor, temor, terror. O jornal O Povo em sua edição de 25 de maio de 2009, traz como manchete principal a violência urbana com inserção da frase: “crianças expostas ao medo”. Diríamos de antemão que não só as crianças estão expostas ao medo, mas toda a população do Estado e quiçá do Brasil. “O entendimento de que existe gente disposta a fazer mal a outra, cada vez mais cedo e de forma mais dramática ao universo das crianças, o matutino epigrafado inicia uma série mostrando histórias de crianças que crescem sob a influência da violência urbana, um trauma que atinge pais e filhos”.

“Numa sociedade cada vez mais assustada, o diálogo e o apoio continuam sendo a melhor saída”. Sobre a designação da palavra medo encontramos no dicionário do Aurélio as seguintes conotações: “a medo, timidamente, hesitantemente; não ter medo de careta(s), não se amedrontar com ameaças. Pelar-se de medo, ter um medo que se péla, ter medo da própria sombra, assustar-se ou apavorar-se por qualquer motivo, ter medo excessivo; pelar-se de medo. Infelizmente nós seres humanos estamos inseridos neste teatro do medo. Ele apavora, consterna causas depressões e a velha síndrome do pânico e o real é que muita gente não quer mais sair de dentro de casa como receio da violência.

É uma situação que devemos enfrentar, pois nem dentro de casa temos a segurança necessária. Referindo-nos a uma indagação sobre a maioridade das crianças tivemos que responder o que achávamos e num piscar de olhos tivemos a ideia e colocamos o nosso pensamento a respeito do caso. Uma indagação difícil para uma resposta inteligente. A partir de qual idade o menor deve responder por seus atos? Partindo-se da premissa que a sociedade é egoísta, materialista e que não leva em conta o amor, a caridade e o perdão, esta trindade se inserida nos lares com certeza a qualidade de vida seria muito melhor e o comportamento humano mais agradável. Os pais e a família têm papel preponderante na educação desses jovens.

Por que os menores matam? Além do ócio, da falta de cuidado de determinadas famílias, dos aproveitadores, dos responsáveis pela pobreza e pela miséria, estes seres estão totalmente esquecidos pelos órgãos responsáveis pela educação. A Constituição Brasileira é rasgada pisoteada todos os dias, enquanto o ápice da pirâmide cresce, a base se multiplica. A disparidade social no Brasil é geênica demais. Até nas escolas os intrusos fazem o que querem e ninguém de sã consciência toma providências. A situação do Brasil é dolorosa e preocupante. Precisamos urgentemente de uma reforma íntima em todos os sentidos. A realidade é que o homem esqueceu que Deus existe, esqueceu daquele que veio pregar o amor e paz e foi crucificado. As religiões aderiram ao capitalismo e estão perdendo suas finalidades. A única solução seria espiritualizar o homem, mostrar-lhe que a vida é importante, e que sem amor ninguém vive, e ele dever ser compartilhado. No Brasil tudo pode, é o País do Tudo e do Nada.

Dizem que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança não acreditamos, pois Deus é divino é partidário do amor e o ser humano está longe disto, e além do mais não quer assimilar o amor, nem respeitar seu semelhante. Como medida urgente ou como solução paliativa seria de bom alvitre a retirada das ruas de todos menores e adolescentes infratores. Dá-lhes a educação para uma vida melhor. O ser humano pode ser educado em três fases: de zero a sete anos, dos sete aos 14 e dos 14 aos vinte e um anos. O menor de idade deveria passar por um teste psicológico para se saber o seu grau de inteligência ou assimilação ou de periculosidade, mas isto não acontece nas escolas. Um ser humano a partir dos 14 anos já sabe tranquilamente o que quer da vida. Se ele mata sabe que tirou uma vida e deve responder por isso. Vejam que há milênios as meninas casavam muito novas, no desabrochar dos seus 14 ou 15 anos.

Sou a favor da maioridade aos 14 ou em última hipótese aos 16 anos, visto que a consciência já está bem formada e se o cometimento de uma falta grave não receber a punição devida à situação da violência não sofrerá solução de continuidade. O menor infrator de um jeito ou de outro deve responder por seus crimes. Em outros países, principalmente os de primeiro mundo, menores são punidos exemplarmente por suas faltas. Aqui isto não acontece porque muitas famílias de grande posse, de médio também não querem passar por dissabores de ver suas crias num reformatório pagando pelos pecados que cometidos. Deem a educação que as crianças merecem e a situação em nosso país se reverterá. O problema crucial é que as autoridades ainda não mediram como deviam as consequências que uma família passa por ter um ente querido retirado do seio familiar vitimado por atos inconcebíveis praticados por menores desocupados.

Menores infratores que na maioria das vezes agem sob o efeito de droga, principalmente o crack, deveriam ter uma assistência maior por parte dos órgãos responsáveis pela criança e adolescente. O governo de São Paulo diz que a lição vem da escola. Governo paulista indica e depois recolhe livro obsceno, colocando em dúvida critérios de seleção. A Secretaria de Educação deste estado recolheu o livro “dez na área, um na banheira e ninguém no Gol” que estava na lista de leitura complementar para os estudantes da terceira série do ensino fundamental – crianças de nove anos, em média. A decisão foi tomada porque descobriram que a publicação reforça estereótipos, usa palavrões e faz referencias à sexualidade e ao tráfico de drogas. Pode Freud? Vêm o governo com a desculpa que à distribuição foi pequena, apenas 1.216 cópias.

Já no mês de março de 2009, outra falha grave – 500 mil cópias de uma cartilha circulavam com um mapa da América Latina sem o Equador e com dois Paraguais. Quem seria o culpado por esta horrenda atitude governador José Serra? Os professores, diretores, secretários de Educação do município e do Estado que aprovaram e adotaram este tipo de revista. Cabe ao governo adotar providências e descobrir a origem desta imoralidade. A verdade ninguém quer aceitar a educação de antigamente por ser mais rigorosa não tinha o viés da violência que tem hoje. Os menores eram mais pacatos, as brincadeiras mais saudáveis. Com o aumento da tecnologia novos aparatos foram colocados a disposição da gurizada. Jogos violentos, gibis, seriados televisivos violentos, uso indevido da internet, o aumento do consumo do álcool, a expansão da pornografia são vetores negativos que contribuíram para a atual situação e ainda vem o Código de Defesa da Infância e da Adolescência para acabar com o meio que os pais dispunham a força educacional. A força educacional não está relacionada ao exagero nem a violência e sim ao respeito, e é de bom alvitre usar esta força e ter filhos educados, do que afrouxar a guarda e lamentar a deseducação dos mesmos tornando-os presas fáceis aos indutores da violência, da desgraça e da perdição humana. Pensem Nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

O VOO 447 DO AIRBUS 330 DA AIR FRANCE

O VOO 447 DO AIRBUS 330 DA AIR FRANCE

Doloroso, angustiante, preocupante, desastroso, comovente e há quem diga inexplicável. O avião saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris não conseguindo completar sua rota. Muitas indagações, muitas especulações foram debatidas durante toda a semana, depois do misterioso acidente. “Tudo dava plena segurança ao vôo epigrafado. O – Airbus 330 era uma aeronave nova. O piloto, um dos mais experientes da Empresa. Na rota, jamais havia ocorrido um acidente de jato sobre o Oceano.

A rota do Atlântico ficará marcada para sempre, pois desde 1936, com aproximadamente 100 voos semanais e nenhum acidente registrado, em altitude e velocidade de Cruzeiro, deveria ser o momento mais tranquilo da viagem Rio de Janeiro-Paris. Até que, às 23 h de domingo 31 de maio, o AF 447 se viu diante de uma turbulência. O fato aparentemente banal derrubou todos os paradigmas. “Uma pergunta que não quer calar: Então, quer dizer que nunca estivemos seguros?! Acreditamos que sim. Esta pergunta pode ser considerada verdadeira, pois o erro humano acontece em todas as profissões. O defeito mecânico é inerente a inexperiência humana, ao descuido, a ganância associada ao egoísmo e apego descomunal ao vil metal.

Queremos afirmar que toda morte tem um fator triste, horripilante para os seres humanos, visto que ainda não estamos preparados para conviver com a estagnação biológica, apesar de que, desde o nascimento, vida e morte caminhem juntas. Nada acontece por acaso é preciso que isto seja assimilado por todos os seres humanos. A Terra é um mundo de provas e expiações, dependendo da nossa evolução espiritual poderemos ingressar no mundo de regeneração, infelizmente não sabemos quando.

Duzentas e vinte e oito pessoas desencarnaram e neste momento seus Espíritos ainda se encontram em estado de perturbação, não tendo assimilado a condição de pertencerem a outro mundo, o espiritual. A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do Perispírito ligado a uma molécula do corpo.

A morte não é o remate dos padecimentos morais e físicos, e sim uma transição na vida imortal. É o processo renovador da vida, apesar de seres atrasados espiritualmente condenarem estas informações preciosas. Toda morte é ressurreição na verdade. Todo ser humano deveria viajar com profundidade nos caminhos da espiritualidade benfeitora e nos casos de perdas de entes queridos a aceitação seria mais amena, e sem muito sofrimento.

Nas mortes violentas provocadas por acidentes de todos os matizes, intempéries da natureza entre outras causas, as sensações não são precisamente as mesmas. Nenhuma desagregação inicial há começado previamente a separação do Perispírito; a vida orgânica em plena exuberância de força é subitamente aniquilada. Nestas condições, o desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como que aturdido, perturbado, sente e pensa e acredita-se vivo, prolongando-se esta ilusão até que compreenda o seu estado.

O estado de não mais pertencer ao mundo físico e sim ao mundo espiritual. A morte ao contrário do que muitas pessoas admitem não provoca dores, elas são oriundas da matéria grosseira que reveste nosso corpo e que um dia esta vestimenta voltará para o lugar de onde veio ao fluido universal. O maior enigma da vida é a morte e o maior enigma da morte é a vida. O livro Espiristimo de A (a) Z nos revela ensinamentos maravilhosos sobre a vida e a estagnação biológica, bem como as nuanças do orbe material e espiritual com todas as nuanças e explicações.

Os fenômenos da natureza acontecem com constância e por incrível que pareça eles são provocados pelos princípios inteligentes que povoam o orbe terreste e o espaço sideral. Podes crer! Em todos os casos de mortes violentas, quando não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes são os laços que prendem ao corpo ao Períspirito e, portanto, mais lento o desprendimento completo. Muitas indagações sem consistência podem levar os familiares dos acidentados a um estresse sem proporções.

A mídia na ânsia de informar muitas vezes desinforma e deixa as famílias a ver navios. É bom frisar que não existe efeito sem causa ou causa sem efeito. Ouvimos muitas pessoas entrevistadas sobre o acidente, inclusive teólogos que se manifestaram sobre o acidente. Alguns afirmaram ser coisas de Deus, os que pensam assim não tem uma formação espiritual desenvolvida.

Deus pode interferir na vida das pessoas? Sim, Deus pode tudo. Mas, na condição de Deus Soberano, Onipotente, Onisciente e Onipresente, por sua bondade pela sua criação, deu-lhe atributos para que tivesse o livre-arbítrio como azimute para interagir unindo-o a inteligência e dessa união o amor fosse à resultante. As suas qualidades só poderiam sofrer impactos pela ação maldosa e o uso do instinto animal. Por que acontecem acidentes? Todas as horas o dia todo, estamos sujeitos a acidentes, dependendo em parte das atividades que exercemos umas mais outras menos perigosas.

Quem viaja em transporte de alto risco a responsabilidade aumenta em gênero, número e grau. Se alguma pessoa for viajar de carro deve tomar todas às providências cabíveis como: vistoria geral no transporte, realizar exames para constatar se está gozando plena saúde e que o stress não seja o vilão de sua vida ou se está passando por algum problema familiar. Estes fatos são de riscos e o acidente pode ocorrer e quando ocorrem às causas principais são oriundas da imprudência, do cansaço, do sono ao volante, de cochilos ou falta de conservação das estradas.

O que Deus tem haver com as falhas humanas? Nada. Se a viagem é por via aérea os cuidados se multiplicam, as inspeções devem ser rigorosas, o piloto não pode deixar-se influenciar pelo cansaço, não tomar medidas que fujam os ditames de segurança de uma aeronave. Se houve falhas na inspeção rotineira da aeronave estará associada à humana ou mesmo a fabricação de peças ou do próprio avião. O que Deus teria haver com todos estes detalhes. Fala-se em casualidade, destino, intuição, débitos passados, mas são apenas especulações, visto que no rol de muitas pessoas não poderíamos afirmar que todas tinham referidos débitos.

O grande psicólogo - Mira Y Lopes diz que o pensamento intuitivo não admite este pensamento, porém outros aceitem como verdadeiro. No caso do pensamento lógico seria mais apropriado e admissível. Sempre a esfera dos chamados mortos influenciou poderosamente a atividade mental dos chamados vivos. Queríamos afirmar aos leitores que alguns senões inseridos nesta matéria são frutos de estudos científicos que levaram muitos anos para uma comprovação mais fortalecida destes fenômenos. A dupla vista é o resultado da libertação do Espírito, sem que o corpo seja adormecido, também conhecida como segunda vista, é à vista da alma. Quem possui esta mediunidade vê, ouve e sente além dos limites.


Todos os seres humanos se desdobram isto é, o Espírito se liberta do corpo, seja em condições especiais ou durante o sono. Santo Antônio de Pádua quando rezava uma missa recebeu um aviso de entidades, que seu pai estava sendo julgado numa cidade vizinha. Ele se desdobrou e seu Espírito foi à presença de seu pai materializando-se. Conseguiu absorver o pai da acusação que lhe era imputada. Salomão constantemente se desdobrava, Jesus Cristo nem se fala. Pois é amigos este lamentável acidente que ceifou a vida de muitas pessoas deve ser investigado profundamente, pois pelas informações colhidas por radares, instrumentos balizadores e pela tecnologia aérea pode ter ocorrido falha humana ou falha mecânica no avião, normalmente estas falhas são imputadas a tripulação, pois estando morta a defesa não é possível.

Não descartamos a ambição pelo dinheiro, mesmo sabendo que alguns aviões têm voado com problemas técnicos. Lamentamos as perdas humanas, mas em nossa opinião Deus nada tem haver com este pavoroso acidente como muitas pessoas apregoam e não seria de bom alvitre atribuir ao destino. Que destino? O homem é responsável pelos seus atos direto ou indiretamente. Constatamos na reportagem da revista “Isto É” que há 36 anos, um Boeing 707 da Varig (Viação Aérea Riograndense) decolou do Rio de Janeiro para o vôo RG 820 com destino a Paris.

O comandante Gilberto Araújo da Silva seguiu pela Rota do Atlântico com outras 133 pessoas a bordo. Entre passageiros estavam o então presidente do Senado Federal, Felinto Muller, e o cantor Agostinho dos Santos, que a cinco quilômetros da cabeceira da pista do aeroporto de Orly acabaram vítimas de um dos mais dramáticos acidentes da aviação. Tarde de 11 de julho de 1973 e faltava apenas um minuto para o pouso. O avião foi tomado por fumaça tóxica vindo do banheiro, onde um cigarro acesso foi deixado no lixo. Na cabine, a visibilidade ficou nula e o comandante optou por um pouso de emergência. A aeronave se arrastou por mais de 500 metros e foi tomado pelas chamas. Apenas 11 passageiros sobreviveram.

Vejam até que ponto chega o descaso e a responsabilidade humana. Alguns detalhes do Airbus A330-200: assentos 219, autonomia de vôo 12.500 km, fabricação ano 2005, última revisão 16/04/2009, tripulação 12 pessoas, horas de vôo 18.870. Queda por falhas técnicas 26% em Airbus e 20% média anual. Apesar de se afirmar que o avião é o meio de transporte mais seguro, sempre existe o receio, o medo, pois normalmente vêm à tona os episódios do último acidente aviatório. Referindo-se ao percentual os riscos estão delineados assim: 6% no solo, 14% na decolagem, 15% na subida inicial, 5% no percurso, 15% na aproximação e 45% na aterrissagem. Pelo exposto não consideramos ser o avião o transporte mais seguro. Transporte seguro é aquele em que o passageiro viaja sem tensão e na viagem aérea a tensão é constante. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE.

APÓS A MORTE!

APÓS A MORTE!

A morte tem se tornado um tabu difícil de ser batido pela população terrena. Anelamos esta estagnação biológica as imperfeições humanas. Na qualidade de imperfeito o ser hominal sofre por tudo. Ausência, separação, inimizade, falta de amor no coração, desprezo, inveja, orgulho, falta de compreensão, isolamento do meio em que vive por doenças, ou causas indefinidas, desesperança e ao consequente desconhecimento do ato de perdoar e ser perdoado. Os seres humanos que conseguem a diamantização do amor e do perdão, em seus corações sofrerão muito menos com as perdas de entes queridos. É vero esta afirmativa? Sim. Mas, ainda podemos dispor do estudo e da compreensão do valor da espiritualidade em nossas vidas. Entre os animais, apesar de sermos os mais inteligentes, em contrapartida somos considerados os mais fracos e os mais sensíveis.

A função do homem no orbe é tão importante que este ser não pode se dá ao luxo de extrapolar as suas forças. Visto que pode afetar seu sistema imunológico e tornar-se vítima de seus atos desastrosos. A vida é um dom divino e devemos prezar por ela com todas as defesas que possuímos. Do latim homine sua sinonímia vai qualificar e definir como qualquer indivíduo pertencente à espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na escala evolutiva, o ser humano. A espécie humana, a humanidade, o ser humano, com sua dualidade de corpo e de espírito, e as virtudes e fraquezas decorrentes desse estado mortal. Vida e morte caminham juntas desde o nosso nascimento. O nascimento é envolto em alegrias, preparativos especiais, confraternizações, enquanto a morte destrói toda esta alegria, transformando-a em tristeza incomensurável.

Isto ocorre em virtude da falha na educação religiosa, pois as caracterizações deste fenômeno material foram distorcidas. Criação do inferno com a figura do diabo, do capeta, do demônio com espetos, chamas e frases que ninguém consegue esquecer. Quem desobedece as Leis de Deus queimarão no fogo do inferno. O purgatório uma palavra de derivação latina tem como adjetivação teológica, o lugar de purificação das almas dos justos antes de admitidas na bem-aventurança, qualquer lugar onde se sofre por algum tempo, a expiação, o padecimento e o sofrimento. Só que este sofrimento tem conotações catastróficas para a maioria das religiões cristãs. Como citei antes o ritual do nascimento é uma glória e da morte um desespero. Poderemos então indagar o que nos espera no além-túmulo? “O além-túmulo não nos salva e nem nos condena.

A única diferença: aqui temos uma matéria densa; lá, somos dela despojados. Há de se ter muito cuidado com o que pregam muitas religiões. As religiões têm grande influência na percepção do crente para o que há de vir. A maior parte delas recomenda-nos fazer o bem em vista de uma recompensa de além-túmulo. Está aí o móvel egoísta e mercenário que deve ser evitado. Segundo Sérgio Biagi Gregório um grande estudioso da Doutrina espírita o Céu e o inferno são situações em parte criadas pela mente humana. O "Céu e o Inferno" fazem parte da ortodoxia católica, em que pressupõe lugares circunscritos no plano espiritual.

O Espiritismo esclarece-nos que tanto um quanto o outro deve ser entendido como estado mental. Se, ao desencarnarmos, formos bafejados pelos eflúvios balsâmicos, poderemos nos considerar no céu; se, ao contrário, formos influenciados por vibrações pesadas, convém nos considerarmos no inferno. Dolorosa, cheia de angústias para uns, a morte não é, para outros, senão um sono agradável seguido de um despertar silencioso. Bela definição que poderíamos ter convivido com ela durante nossa infância e adolescência para termos um futuro menos doloroso. Em geral, a palavra Céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego collos, côncavo, porque o céu uma imensa concavidade.

O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos. Referindo a este definição vamos encontrar respaldos legais quando o Mestre Jesus afirma: “Na casa do Meu Pai existem muitas moradas”. O Céu de Jesus é o reinado do espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal que é a nossa matéria grosseira, ergue altaneiro voo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam. Pegando novamente um gancho nos ensinamentos de Sérgio Biase temos a dizer que: “os Espíritos fazem ou deixam de fazer depende do grau de Evolução de cada um. Os Espíritos que desencarnaram em estado de "pecado" deverão sofrer as conseqüências de seu "carma"; somente depois de se equilibrarem poderão assumir uma tarefa no Mundo Espiritual.

Já, aqueles que desencarnam em estado de equilíbrio espiritual podem assumir tarefas específicas. Lembremo-nos dos seis ministérios, relatados pelo Espírito André Luiz, no livro Nosso Lar. A maioria dos Espíritos que ali habita estuda e se prepara para uma nova encarnação. O grau de evolução que Sérgio Biasi fala é tudo aquilo que o encarnado praticou na Terra, o nosso planeta de provas e expiações e os que desencarnam pelo “pecado” são aqueles que pelo seu egoísmo, falta de amor e do perdão continuam apegados ao mundo material como encarnados fossem e estão neste orbe para perturbar os encarnados nas mais diversas situações, dentre elas, os vícios, os sofrimentos de perda e de amor.

O Céu pode ter diferentes definições às diferenças são materiais e espirituais. O Céu na visão espiritual são esferas santificadas onde habita Espíritos superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade. Estamos colocando a disposição dos amigos leitores (as) diversas derivações da significação da palavra Céu, tanto material como espiritual. Céu e inferno, portanto, são dependências que construímos em nosso íntimo, vitalizadas pelas aspirações e mantidas a longo esforço pelas atitudes que imprimimos ao dia a dia da existência. È bom salientar de que o céu começará em nós mesmos. Diríamos que o Mundo Espiritual é um aglomerado de céus que o Espírito terá que passar premiando-o ou penalizando-o pelas boas ou más ações praticadas na Terra.

Sendo diferente a definição as palavras do Mestre Jesus e do apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso não teriam nenhum significado. As cidades espirituais elevadas possuem atividades avançadas de aprendizagem e de trabalhos que as criaturas da Terra estão muito longe de imaginar e mais distantes ainda da possibilidade de realização semelhante aqui, na vida física. Dentre os trabalhos organizados e eficientes na área do esclarecimento, para um grande número de espíritos desencarnado, encontram-se também os estudos quanto ao tema Sexo, o qual é tratado com seriedade, profundidade, obedecendo a um programa pré-estabelecido. O período entre a desencarnação e a nova reencarnação chama-se erraticidade. A morte nunca será o fim da existência, pois o Espírito é imortal ela apenas troca a veste velha surrada por uma nova e macia. As colônias espirituais são locais que a maioria dos espíritos é encaminhada para tratamento.

O choro é o ranger de dentes (bruxismo) são locuções (choro, ranger de dentes) que são empregadas no sentido alegórico. Exprimem as torturas morais por que forçosamente tem de passar o Espírito endurecido e consciente de que esse endurecimento é a causa única de seu sofrer. (Espiritismo de (A) a (Z). O choro e o ranger de dentes simbolizam as torturas morais na erraticidade e os sofrimentos da encarnação em mundos inferiores a Terra. O conhecimento exato dos meios de chegar-se à perfeição moral são as Chaves do Reino dos Céus. Ademais para que ter medo de morrer se o mundo espiritual será uma experiência benfazeja e de lá saímos para encarnarmos na Terra e de lá depois da erraticidade voltaremos para completar nossa missão.

A evolução humana só é possível através da reencarnação. Muitas pessoas que talvez por desconhecimento de causa e por terem sido induzidas ao erro afirmam que a reencarnação não existe, convém salientar que a toda poderosa Igreja católica no Primeiro Concílio ecumênico realizado em 325, na cidade de Constantinopla, condenou a doutrina arianista, o livre exercício da mediunidade e outros pontos mantidos pelos cristãos primitivos, do que recomendou constituir-se marco inicial da desagregação e decomposição do cristianismo nas suas legitimas bases de que se fizeram paradigmas Jesus, os discípulos e os seus sucessores.

Convém salientar que esta igreja católica não é a atual, Igreja católica Apostólica Romana, visto que esta foi fundada em 381 depois de Cristo, por um decreto imperial denominado “Cunctus Populos”. O imperador era Teodósio I, a palavra Cunctus Populos significa todos os povos. Os medos da morte têm muitas causas e a maior seja o instinto de conservação. Há o medo natural do desconhecido, os temores da consciência pesada e as influências das religiões, que nos criam uma imagem funesta do que há de vir. As mudanças feitas pela IC (igreja católica) sempre tiveram a finalidade de causar desavenças e incredulidade. No Concilio de Constantinopla do século IV para o V, eles eliminaram o nome reencarnação e substituíram por ressurreição numa votação tumultuada. Para encerrarmos a nossa dissertação acerca do medo da morte queremos citar detalhes que poucos sabem senão aqueles de estudam a fundo o Livro dos espíritos de Allan Kardec.

“As sensações descritas pelos Espíritos desencarnados assemelham-se e podem ser resumidas da seguinte forma: todos afirmam terem se encontrado novamente com a forma humana, nessa existência; terem ignorado, durante algum tempo, que estavam mortos; haverem passado, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência sintética de todos os acontecimentos da existência que se lhes acabava; acolhidos pelos familiares e amigos; haverem passado "sono reparador"; terem passado por um túnel. O Espírito André Luiz descreve no livro Nosso Lar, que sentia "Uma sensação de perda da noção de tempo e espaço. “Sentia-se amargurado, coração aos saltos e um medo terrível do desconhecido”. O Espírito André Luiz escolheu este pseudônimo em homenagem ao irmão do grande médium Chico Xavier, e antes de chegar a Colônia Nosso Lar, André Luiz passou oito anos e seis meses no Umbral local das penitências ou reparações com queiram. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

ZOGHBI E A CORRUPÇÃO NO SENADO FEDERAL

ZOGHBI E A CORRUPÇÃO NO SENADO FEDERAL


Não devemos alijar de nossos pensamentos fatos que repercutiram negativamente na história política do País, principalmente se afetaram acintosamente o que recolhemos aos cofres públicos da nação, como contribuição para o progresso evolutivo deste Brasil varonil. Estamos relatando fatos endógenos de um ex-diretor de Recursos Humanos de nosso parlamento, João Carlos Zoghbi. Repercussão ubertosa no descobrimento dos atos ilícitos nos parece que a inércia, as incisões políticas não terão atitudes hosânicas e sim atos cavilosos, diluidores a favor do acusado. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Os Direitos Humanos (DH) parecem ter reagido sem o intuito do expurgo, e sim com extasia, e a sociedade brasileira não teve o sabor dos fastos e notoriamente o que acontecerá será o ilair do nada.
Zoghbi é indiciado pela Polícia Legislativa por corrupção e formação de quadrilha. Em Brasília a Polícia Legislativa do Senado indiciou nesta terça-feira o ex-diretor de Recursos Humanos do parlamento, João Carlos Zoghbi, pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e corrupção passiva. Acrescentando ainda as especulações que ex-babá de Zoghbi diz que aceitou emprestar assinatura. Em depoimento, Zoghbi diz que nunca acusou Agaciel ou senadores. Zoghbi e sua mulher recuam e negam esquema no Senado. Será que fatos comprovados têm uma negação cretina na tentativa de macular multifárias ações do senado Federal para depois cair no esquecimento e na impunidade? Preferimos não acreditar e esperar que medidas saneadoras sejam tomadas para desinfetar o ambiente sujo e hospedeiro de hidrocefálicos, que esquecem a população que os elegeu.


O Senado precisa mudar como afirmou certa vez o senador “Mão Santa” do nosso querido Estado vizinho, o Piauí. Reportagem da revista “Época” revelou que João Carlos Zoghbi e sua esposa, Denise, teriam recebido propina na contratação de bancos para prestação de serviços de empréstimo consignado aos servidores do Senado. Segundo a matéria, para receber o dinheiro, Zoghbi usava uma empresa de fachada, a Contact, registrada no nome de sua ex-babá, uma senhora de 83 anos. Além de João Carlos Zoghbi, seu filho Marcelo Araújo Zoghbi, e os sócios da empresa Contact, Ricardo Nishimura Carneiro e Bianka Machado Dias, também foram indiciados pela Polícia Legislativa por corrupção passiva e formação de quadrilha. Denise Zoghbi, até o momento, responde ao inquérito apenas como investigada. (grifo nosso). De acordo com o diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, as investigações não estão finalizadas e o inquérito só deverá ser enviado à Justiça Federal no dia 28 de maio – quando acaba o prazo das investigações.
Zoghbi foi exonerado da diretoria do Senado acusado de usar um apartamento funcional da Casa como residência de seus filhos. Após a denúncia sobre supostas fraudes nos contratos de empréstimo consignado – realizados quando ainda estava no cargo de chefia - o presidente do Senado pediu a abertura um inquérito contra o servidor na Polícia Legislativa. Sarney quer que MP investigue acusação contra Zoghbi. Se os fatos de corrupção são visíveis para que Medida Provisória para averiguar o que todo mundo já sabe. Parece-nos que alguns senadores estão ainda na fase do neuroblasto político e a experiência política ainda está por vir.
Ao mesmo tempo em que trabalha para abafar as denúncias sobre um esquema de corrupção nos contratos do Senado, que envolveria o ex-diretor-geral Agaciel Maia e senadores, o presidente José Sarney (PMDB-AP) tomou atitude oposta em relação a João Carlos Zoghbi, outro funcionário suspeito de irregularidades. Sarney acionou o corregedor-geral da Casa, Romeu Tuma (DEM-SP), para que o Ministério Público participe das investigações de supostas irregularidades nas operações de concessão de empréstimos consignados no Senado. Zoghbi, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, é alvo de sindicância interna por supostas relações com o Banco Cruzeiro do Sul, que tem contrato com o Senado para oferecer crédito consignado a funcionários da Casa.

Segundo a "revista Época", Zoghbi montou uma empresa de fachada, tendo sua ex-babá, Maria Izabel Gomes, como acionista majoritária, para assessorar bancos que concedem empréstimos aos servidores do Senado. Só do Banco Cruzeiro do Sul, a empresa teria recebido R$ 2,5 milhões. Zoghbi, que pediu aposentadoria, está lotado atualmente no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Ele foi exonerado da diretoria de Recursos Humanos por conduta irregular na função. Achamos pela nossa posição modesta que estes fatos são casos de polícia mesmo, o senado deveria ficar de fora e as investigações deveriam ser feitas pela polícia Federal sem a interferência política de quem quer que seja. Se as atitudes tomadas por nossos políticos fossem entregues a polícia a situação dos parlamentos não estaria no evolvimento mitósico da corrupção com pequenas exceções, visto que felizmente ainda temos políticos honestos na psicosfera da política brasileira. “Segundo Tuma, Sarney decidiu incluir o Ministério Público nas investigações por recomendação do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO). Além de pedir um levantamento pormenorizado do Banco Central sobre os empréstimos consignados feitos aos funcionários do Senado, o corregedor quer saber se houve autorização de Zoghbi para que as margens consignáveis ficassem acima do limite de 30% do salário do servidor, que é o permitido por lei, e para permitir prazos maiores para o pagamento das prestações. (Com informações do jornal "O Estado de São Paulo").
“Depois de mais de quatro horas de depoimento à Polícia Legislativa, o ex-diretor de Recursos Humanos do Senado João Carlos Zoghbi e sua mulher, Denise Zoghbi, negaram ontem ter conhecimento de qualquer esquema irregular nos contratos de prestações de serviços da Casa. O depoimento de ambos foi um recuo em relação à reportagem da revista Época, na qual listaram uma série de supostas irregularidades nas áreas de limpeza e taquigrafia, entre outras, responsabilizando o ex-diretor da Casa Agaciel Maia e até envolvendo os senadores Efraim Moraes (DEM-PB) e Romeu Tuma (PTB-SP)”. Na prática, o recuo alimenta mais a sensação de que a investigação interna do Senado dificilmente produzirá alguma punição. Bastante abatido, o casal não deu declarações à imprensa. Seu advogado, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakai, afirmou que ambos negaram ter feito a “responsabilização” de qualquer pessoa por irregularidades no Senado.

Segundo ele, também não acusaram Agaciel. O Diretor da Polícia do Senado, Pedro Araújo, também confirmou o tom do depoimento. “Eles não trouxeram nenhuma informação nova para a investigação.” Já prevíamos o desenrolar com este detalhe, pois o acusado sempre joga farofa no ventilador para empanar o brilho das investigações e se existem senadores envolvidos que sejam punidos exemplarmente. O écran brasileiro é triste e lamentável, visto que vemos todos os dias nos noticiários policiais, meliantes espremidos e os presídios superlotados. E quem lá está? Pobres, negros, miseráveis que roubaram ou furtaram para saciar a fome. Quem subtrai grandes somas em dinheiro, além de conhecidos ficam ricos e o contribuinte a ver navios, pois os impostos que pagaram estão apenas alimentando a corrupção no Brasil. Em depoimento, Zoghbi diz que nunca acusou Agaciel ou senadores. Vamos aqui anexar o que diz Severino Motta sobre mais este mar de lama que qualquer dia pode se transformar num mar de lama, a casa ruir com efeitos indesejáveis. - Severino Motta: O ex-diretor-geral do Senado, João Carlos Zoghbi e sua esposa, Denise Zoghbi, servidora aposentada da Casa, negaram nesta quarta-feira em depoimento à Polícia do Senado as acusações que fizeram à revista Época, dando conta de que o ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, com a suposta participação dos senadores Romeu Tuma (PTB-SP) e Efraim Moraes (DEM-PB), teriam participação em todas as empresas terceirizadas do Senado.
De acordo com o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, “nenhuma responsabilização” foi apontada pelo casal. “De nenhum senador nem do ex-diretor”.

“Eles explicaram de forma pormenorizada a reportagem e acho que ficou esclarecido que eles não conhecem nenhum tipo de irregularidade e que em nenhum momento eles falaram de qualquer senador”, disse Kakay, como é conhecido o advogado em Brasília. Os dois foram ouvidos pela Polícia do Senado somente sobre as acusações que fizeram à Época contra Agaciel e supostamente contra os senadores. O depoimento vai servir de base para a abertura, ou não, de uma sindicância interna para investigar os supostos ilícitos. Kakay ainda disse que nada foi perguntado sobre a sindicância que já está aberta, que investiga o uso de uma laranja – no caso a ex-babá dos filhos do casal – para a abertura de empresas que recebiam recursos de operadoras de crédito consignado no Senado.

O depoimento do casal durou cerca de quatro horas e eles saíram sem falar com a imprensa. Ex-babá de Zoghbi depõe na Polícia do Senado; procurador acompanha inquérito. Depois de tantas lambanças que tem acontecido nos parlamentos brasileiros os justos irão pagar pelos pecadores, pois os políticos honestos serão levados de roldão pela tempestade, pelo furacão, verdadeiro tsunami que não quer mais sair do âmbito sujo e proliferado de nosso parlamento. Normalmente quem cai no descrédito é a mídia cujo intuito maior é levar ao conhecimento de seus leitores as imundícies que acontecem na psicosfera política brasileira. Nossos parabéns e aplausos para a mídia escrita que fizeram as denúncias de mais um caso de corrupção que não tem mais local para recrudescer. A semente foi plantada, regada e agora cresce com muitas vitalidades a atinge proporções descomunais e o povo mais uma vez ludibriado e enganado. O que fazer? Não sabemos, pois do jeito que vai só à interferência divina para acabar com esta carnificina com o dinheiro público. Dinheiro público nunca foi destinado para sustentar corrupção, mas infelizmente as ações cretinas são feitas por debaixo dos panos e somente o jornalismo investigativo irá colher frutos e levá-lo ao conhecimento público. As greves estão renascendo, a corrupção aumenta o PIB (Produto Interno Bruto) não tem o valor devido, e as ações presidenciais não surtem efeitos e a inflação tende a recrudescer. Os militares estão sonolentos e acomodados e a bandidagem toma conta do país com prostituição, pedofilia, tráfico de drogas, miséria, fome, desnutrição infantil e outras mazelas e ainda querem patrocinar as Olimpíadas num Estado onde a violência já deixou muitas famílias órfãs e ficamos pensando na quantia exuberante que irão gastar na Copa do Mundo de 2014, enquanto isso o cenário de crimes, assaltos, seqüestros, saidinhas bancárias e descasos acontecem diuturnamente. Se a Copa não trouxer o que deseja o povo brasileiro que ela tenha outra pátria acolhedora. Ficamos a meditar nas concorrências Públicas, na gestão fraudulenta do dinheiro e na confusão que vem por aí, pois com certeza muitas águias vão aproveitar essa fábrica de vil metal para a locupletação. Pensem nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

SEMANA DO MEIO AMBIENTE

SEMANA DO MEIO AMBIENTE


O meio ambiente é o local em que estamos inseridos, é o meio que Deus destinou para vivermos. O planeta Terra é a nossa casa, nossa moradia. Indagamos constantemente sempre que nos vem à memória, se as incursões da natureza contra o homem são avisos sublimares para um basta? O que temos feito para conservar nossa moradia? Mantê-la limpa com bom aspecto, conservada, cuidada, sem poluição e devastação? É um dever inalienável cuidarmos do orbe em que nascemos. O clima é a fonte de energia mais poderosa, o oxigênio é o gás da vida que nos mantêm vivos. A água é o combustível, as florestas nossa proteção contra as inserções solares. Se não conservamos o patrimônio que possuímos, seremos num futuro bem próximo vítimas de nossas ações criminosas. O planeta pede ajuda? Achamos que não. “Ele naturalmente passa a exercer a “Lei de Ação e Reação” e “de Causa e Efeito”.

O homem quando se sente ameaçado procura meios fortes para a sua defesa e manutenção da sua vida, a natureza age da mesma forma e quiçá com um poder de força bem maior. Enquanto o homem não se conscientizar dos malefícios por ele provocados retribuindo àquilo que subtraiu da natureza a situação tende a se agravar. As intempéries são os primeiros sinais de alerta. “Segundo relatório do Fórum Humanitário Global, mostrou que a mudança climática causa a morte de 300 mil pessoas por ano e um custo de US$ 125 bilhões”. A população brasileira não está preparada socialmente para imantar as normas de higiene para um ambiente saudável e salutar. Jogar lixo nas ruas, nos córregos, restos de comida, animais mortos, objetos, materiais recicláveis entre outros é inadmissível, mas já faz do cotidiano brasiliano.

As queimadas criminosas, a poluição pelo excesso de gases venenosos, as experiências atômicas, as guerras insanas, produzidas pelo egoísmo, pelo fanatismo, a procura exagerada por minerais preciosos são azimutes sem norteamento que nos levará a um caos em curto espaço de tempo. Educar o povo para mostrar a importância do meio em que vivemos seria a única e primaz atitude. Os vazamentos de petróleo, de óleo, bem como o lixo das embarcações vão formar ilhas imensas de sujeiras nos mares que irão causar verdadeiras tragédias mais cedo ou mais tarde. A poluição causa pânico no mundo hominal e no animal. A devastação das florestas tropicais, a caça predatória leva a escassez e a fome. Muitos animais estão na fase de extinção. Com a devastação das florestas independente do “Modus Operandi” pode trazer ao homem doenças desconhecidas, pois os vírus em estado latente despertarão e passarão a atuar procurando um vetor para adaptação ao novo mundo e as doenças deles advindas serão com certeza catastrófica. Assim tem sido o caso do Ébola, da febre amarela, do dengue, da varíola, do Marburg, dos filovirus letais entre outros.

Dizem os estudiosos que enquanto você exerce alguma atividade mais de 16 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) estão sendo emitidas e se acumulando na atmosfera. O carvão, as chaminés das fábricas são indutores desse gás carbônico. O tempo de recuperação da atmosfera é lento e causa um fenômeno muito conhecido como “Efeito Estufa”. A camada de ozônio que nos protege dos raios ultravioletas do sol está ameaçada e o número de câncer de pele aumenta desproporcionalmente. As fossas com excrementos humanos são responsáveis pela poluição dos lençóis freáticos e quem consumir esta água estará ingerindo grande quantidade de coliformes fecais. Queremos citar o caso do estado do Ceará que além de se localizar bem próximo da linha do Equador tem um detalhe específico, visto que das chuvas caídas, apenas 8% delas são aproveitadas e 92% se evaporam.

O reflorestamento do Nordeste é viável, visto que existem vegetais que suportam altas temperaturas e estas plantas deveriam fazer parte da psicosfera nordestina, mas os responsáveis pelo “meio ambiente” não enxergam estas nuanças. O aquecimento global tem sido debatido, mas as providências muito tímidas. Excesso de ruas asfaltadas, número exorbitante de edifícios, principalmente na orla marítima, tem trazido sérios prejuízos causando um aumento natural da temperatura ou sensação térmica prejudicial ao ser humano. A poluição tem proporcionado desconforto as famílias, e um aumento de animais peçonhentos de grande monta. Baratas, ratos, moscas, mosquitos, muriçocas, aranhas, escorpiões, cupins ameaçam a tranqüilidade dos lares. O Ceará também poderá sofrer muito com as consequências do aquecimento global. O semiárido com complicações e alterações no solo, na temperatura e até mesmo no avanço do mar em algumas localidades, e nas localizações de portos construídos sem o planejamento adequado.

A preocupação maior será com as altas temperaturas que resultará em doenças desconhecidas, os idosos e as crianças serão as vítimas que mais sofrerão. Dizem que o estudo vem sendo efetuado há mais de vinte anos, mas os resultados não surtiram o efeito desejado. O crescimento desordenado da miséria e da pobreza do mundo tem causado chagas profundas. A energia está em estado de escassez e novas estratégias estão sendo traçadas, o vento será o meio a ser usado para gerar a tão esperada energia eólica. O meio ambiente é de suma importância para a vida humana. A conservação é de responsabilidade de todos. Mãos a obra antes que o fim seja trágico. Pensem nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI – DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE

SARRACENOS E A CIDADE SANTA

SARRACENOS E A CIDADE SANTA

Sarraceno nome de derivação árabe Xarqccn, plural de Xarqcc, ‘oriental’, pelo grego bizantino sarakenoí, e pelo latim sarracenu, singular de sarraceni tem como sinonímia na língua portuguesa o indivíduo dos sarracenos, povo nômade pré-islâmico, habitante dos desertos entre a Síria e a Arábia, bem como a designação comum, na Idade Média, dada às populações muçulmanas do Oriente, da África e da Espanha. Pode está relacionado ao Árabe e aos mouros cuja adjetivação está ligada aos sarracenos. Mouro-palavra de derivação latina mauru corresponde ao indivíduo dos mouros, povos que habitavam a Mauritânia (África); mauritano, mauro, sarraceno. Aquele que não é batizado, que não tem a fé cristã; infiel, indivíduo que trabalha muito pode ser chamado de curandeiro e além do mais tem a adjetivação de relativo ou pertencente a, ou próprio de mouros; mauro; mauresco, mauriense, mouresco, mourisco. Que não é batizado, que não tem a fé considerada verdadeira, infiel, mudéjar e no linguajar brasileiro diz-se do cavalo de pêlo preto salpicado de branco, variação de moiro.


Trabalhar com um mouro representa trabalhar intensamente (como os mouros tornados cativos, no tempo da reconquista da Península Ibérica). A história da humanidade é rica em nuanças, mas repleta de violência. “Em 1187, Jerusalém foi tomada por Saladino, o sultão “dos infiéis”. A Europa cristã, não se conformou com a perda da Terra Santa. O papa recorreu a todas as cortes para organizar a reconquista. Os reis Filipe Augusto da França, Ricardo I da Inglaterra e Frederico Barba Roxa da Alemanha, atenderam ao pedido, mas só Ricardo denominado por sua bravura de Coração de Leão, destacou-se nos campos de batalha na Terra Santa. Terceiro filho do Rei Henrique II, nasceu em 1157 e aos quinze anos recebeu o Ducado de Aquitânia, atual região do sul da França próximo a Bordeaux. É interessante revivermos estes fatos, visto que muitas vezes fogem ao nosso conhecimento e assuntos de tamanha importância quando exposto em discussões é bom que saibamos determinados episódios relacionados aos sarracenos e aos mouros, bem como as inserções em Israel e as preocupações dos monarcas da França e da Inglaterra com a fúria dos mouros.


Quando Henrique morre e Ricardo passa a ser o herdeiro do trono, Henrique II lhe pede para deixar Aquitaine para o irmão João. Sem aceitar a proposta, Ricardo assume o trono inglês em 1189. Foi educado essencialmente pela mãe e quando ela decidiu separar-se de Henrique II ir viver em Poitiers (1170), levou-o em sua companhia. Enquanto príncipe recebeu uma excelente educação, mas, sobretudo virada para a cultura francesa. Ricardo nunca aprendeu a falar inglês e pouca ou nenhuma importância deu a Inglaterra durante a sua vida. Aliou-se ao rei da França, Felipe II, contra seu pai. Herdeiro aos 11 anos tomou posse definitiva do condado (1172) e com a mãe e o irmão Henrique promoveu uma rebelião que partiu da Aquitânia (1173) contra o pai, mas foi derrotado e teve de submeter-se para obter o perdão (1174), porém Leonor permaneceu encarcerada. Em nova revolta contra o pai (1188), conseguiu vencê-lo com a ajuda de Filipe II Augusto da França.


Vejam com as batalhas de antanho eram duras, sanguinárias e o poder era o azimute principal. O filho ter que lutar duas vezes contra o pai parece estranho, mas não é. Na antiguidade aconteciam fatos horripilantes de deixar qualquer um de coração partido e abismado como alguns gostam de afirmar. Vende parte do tesouro real para comprar armas, deixa no governo um conselho e parte com o rei da França, Felipe Augusto, filho de Luís VII, para libertar Jerusalém do domínio dos infiéis, dando início à 3ª Cruzada. Em 1191 casa-se com Berengária, de Navarra, com quem não tem filhos. Derrotado na Cruzada, é feito prisioneiro pelo duque Leopoldo da Áustria, que pede uma soma colossal como resgate, já que a Inglaterra é a maior potência econômica da época. Parte do valor é pago e Ricardo é solto em 1194. Em sua ausência, o irmão João, que reina mais tarde como João Sem Terra, manobra com Felipe Augusto para usurpar o trono.


O golpe é sufocado, e Ricardo se faz coroar pela segunda vez. Reconcilia-se depois com o irmão e o reconhece como herdeiro do trono. Morre em batalha na região de Châlus, na França. As cruzadas repercutem até os dias atuais pela sua violência e o número de mortos muito grande, o ponto primordial era a libertação de Jerusalém. Os cruzados chegaram às portas de Jerusalém em julho de 1099. Seus primeiros ataques foram facilmente repelidos pelos turcos. A 14 de julho, após jejum e oração, o exército cristão partiu para seu mais importante ataque. Por volta do meio-dia de 15 de julho de 1099, os cruzados escalaram as muralhas e abriram um de seus portões. Os que estavam fora das muralhas correram para dentro da cidade e massacraram impiedosamente e sem discriminações - judeus e muçulmanos - habitantes da cidade. Quando finalmente entraram na Igreja do Santo Sepulcro, os cruzados caíram de joelhos dando graças a Deus pela vitória. Do lado de fora da Igreja os cadáveres de suas vítimas, recobertos de sangue, enxameavam as ruas.

A região da cidade de Jerusalém, na Palestina, onde atualmente fica o Estado de Israel é sagrada para os fiéis das três mais importantes religiões monoteístas do mundo: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Desde épocas muito remotas, judeus, cristãos e muçulmanos faziam peregrinações a Jerusalém para venerar os Lugares Santos. Em 1187, Jerusalém foi tomada por Saladino, o sultão “dos infiéis”. A Europa cristã, não se conformou com a perda da Terra Santa. O papa recorreu a todas as cortes para organizar a reconquista. Os reis Filipe Augusto da França, Ricardo I da Inglaterra e Frederico Barba Roxa da Alemanha, atenderam ao pedido, mas só Ricardo denominado por sua bravura de Coração de Leão, destacou-se nos campos de batalha na Terra Santa.


A Inglaterra ia tomar outra direção, mas os interesses comuns eram fortes: a conquista da Terra Santa, decisiva para as rotas comerciais com a Ásia e o símbolo da fé cristã, superou as desavenças dinásticas. Juntos, Ricardo e Filipe vão para a Terceira Cruzada. Ambos, apaixonados pela causa, mas Ricardo sonhando em ser um verdadeiro cavaleiro e imperador de novas terras. Em 1189, antes de partir confia o governo ao Bispo de Ely, William Longchamp, ao Bispo de Durham, Hugh de Puisset sob a supervisão de sua mãe a Rainha Eleanora de Aquitânia. Após atravessar a França, Ricardo permaneceu na Sicília junto com Filipe, até 1191, e rumaram então para Chipre dominada pelos bizantinos. Desejando chegar à Palestina com glórias militares e sendo a posição estratégica da ilha importante, acusou o governador grego de ter insultado sua noiva Berengaria, filha do Rei Sancho VI de Navarra. Declarou guerra, conquistou Chipre e tornou-se herói.


A oito de junho de 1191 Ricardo e Filipe, reunem-se em Acre na costa da Palestina. A fortaleza é dominada em semanas, mas a rivalidade entre os aliados torna-se grave. Orgulhoso, Ricardo insulta Leopoldo da Áustria e suas relações com Filipe se desintegram a ponto deste retornar para a França. Lá encontra com o Príncipe João, irmão de Ricardo, para dividirem entre si o reino de Ricardo. Nesse período Ricardo vence novas batalhas levando os cruzados duas vezes ao muro de Jerusalém. Recebeu notícias da Inglaterra e resolveu voltar, antes, recebeu do sultão Saladino o reconhecimento da posse das cidades costeiras da Palestina e o livre acesso dos cristãos ao Santo Sepulcro. Voltando para a Inglaterra a frota naufragou no mar Adriático, ele se salvou e evitando o território francês, atravessou a Alemanha - disfarçado, mas foi capturado em Viena, por ordem do Rei Leopoldo da Áustria no dia 21 de dezembro de 1192.


Em 1193 Leopoldo é obrigado por Henrique VI, imperador do Sacro Império Romano Germânico a lhe entregar o prisioneiro. Enquanto isso na Inglaterra os partidários de Ricardo uniram-se ao Arcebispo de Rouen, Walter de Coutances e a Rainha Mãe, para lutar contra João. Este anunciara a morte de Ricardo. Em fevereiro de 1194, - (Henrique VI)- liberta Ricardo. Em 16 de março de 1194, Ricardo entrou em Londres sob aclamação popular. João refugiou-se em território francês. Ricardo parte para lá e o combate ocorre na França contra Filipe e João. Às lutas, sucedem-se armistícios. Ricardo estava na França há cinco anos e nunca retornaria a Inglaterra. Um incidente trivial ocasionou sua morte em seis de abril de 1199, aos 42 anos. Estas batalhas relacionadas às cruzadas não se revestiam de consideração, visto que filho luta contra pai e com irmão, vê-se claramente que o que interessava mesmo era os interesses da nação, pois a libertação da terra Santa facilitaria o comércio para a França e a Inglaterra. “Ressaltem-se mais uma vez que: dos dez anos de seu reinado passou nove fora da Inglaterra, participando da 3ª Cruzada. Obteve vitórias na cruzada como a conquista do Chipre (1191), mas se indispôs com Leopoldo V, duque da Áustria, enquanto Filipe II Augusto estimulava seu irmão João sem Terra a se revoltar contra o rei, já então conhecido como Coração de Leão, o que o obrigou a deixar à Palestina (1192), após firmar, com Saladino, uma trégua de três anos que permitia aos cristãos o acesso aos lugares santos.


Ao retornar (1192), foi feito prisioneiro pelo duque Leopoldo da Áustria, que o entregou ao imperador Henrique VI, da Alemanha. Após dois anos de prisão no castelo de Dürrenstein, no Danúbio, foi libertado em troca de valioso resgate e promessa de vassalagem. Coroado pela segunda vez (1194) voltou ao continente para tentar recuperar os territórios tomados por Filipe Augusto, mas morreu em conseqüência de ferimentos provocados por uma flecha que o atingiu no abdômen, em um momento que estava sem armadura, durante assédio ao castelo de Châlus, na região francesa do Limousin. Seu corpo foi sepultado na Abadia de Fontevraud, junto de Henrique II, da Inglaterra, e de Leonor, da Aquitânia. Líder da Terceira Cruzada e considerado na sua época como um herói, suas façanhas foram imortalizadas por Sir Walter Scott no romance Ivanhoe (1819). Os muçulmanos do Médio Oriente deram-lhe o cognome de Melek-Ric pel, e usavam a sua figura para ameaçar as crianças que se portavam mal.

O desenrolar das cruzadas com as peregrinações a lugares Santos. Enquanto os nobres europeus se preparavam para a cruzada, pregadores itinerantes levavam a mensagem do papa às pessoas comuns. Um desses pregadores, Pedro, o Eremita, inspirava seus ouvintes com tanto entusiasmo que milhares passaram a seguí-lo. Em abril de 1096, os seguidores de Pedro se reuniram na cidade alemã de Colônia. Não eram soldados disciplinados. Na Idade Média, somente os nobres eram treinados nas artes da guerra. Os seguidores fiéis de Pedro, o Eremita, eram mendigos e camponeses pobres e ignorantes que, por vezes, levavam suas famílias consigo. Partiram no início do verão, cheios de fé e nenhuma provisão. Quando conseguiam alimentos era através do saque ou da mendicância. Atacaram, por exemplo, cidades na Hungria e na Iugoslávia. Além disso, ao passar por Constantinopla, sede do Império (Cristão) Romano do Oriente ou Império Bizantino, saquearam os subúrbios da cidade levando a todos grande terror. Mas o pior estava por vir: o enfrentamento do feroz e bem treinado exército turco.
Resultado? Um verdadeiro massacre! Os cruzados maltrapilhos se instalavam desordenadamente numa fortaleza abandonada. Um pequeno grupo saiu para saquear os arredores, mas foi surpreendido e totalmente aniquilado. Quando o exército turco se aproximou da fortaleza, os cruzados como eram de se esperar, sofreram fragorosa derrota, com milhares de baixas. Alguns foram capturados e vendidos como escravos; outros escaparam e conseguiram ser resgatados para narrar o ocorrido. Tivemos no decorrer da história que é longa demais e de muitos detalhes as cruzadas estavam assim delineadas; “Peregrinações a Lugares Santos, “A Cruzada dos Pobres”, A Primeira Cruzada – Cruzada dos Nobres - Os nobres europeus prepararam-se com maior acuidade durante todo o ano de 1096. Partiram no outono daquele ano e já em abril de 1097 estavam em Constantinopla prestando sua solidariedade e solicitando o apoio do cesaropapa bizantino Aleixo Comneno. Partiram inicialmente ruma a Antioquia.

No caminho sitiaram e tomaram a cidade de Nicéia, até então ocupada pelos turcos. O Cerco de Antioquia, Os cruzados continuaram seu caminho, atravessando a Síria. A jornada foi muito difícil, cheia de conflitos e desentendimentos entre os chefes cristãos e perpassada por duros combates com o exército turco. No outono de 1097 finalmente chegaram a Antioquia, cuja conquista foi longa e penosa. Durante sete meses os cruzados sitiaram a cidade sem conseguir vencer a resistência de seus defensores. Somente em julho de 1098 os exércitos cristãos conseguiram ultrapassar as muralhas da cidade, graças a alguns moradores cristãos que ainda ali viviam e que facilitaram a sua entrada. Poucos dias depois uma nova leva do exército turco chegou e cercou Antioquia com os cruzados dentro. Depois de muitas batalhas os cruzados lograram romper o cerco, derrotar os turcos e seguir em sua jornada rumo a Jerusalém. Em Jerusalém - Os cruzados chegaram às portas de Jerusalém em julho de 1099. Seus primeiros ataques foram facilmente repelidos pelos turcos. A 14 de julho, após jejum e oração, o exército cristão partiu para seu mais importante ataque. Por volta do meio-dia de 15 de julho de 1099, os cruzados escalaram as muralhas e abriram um de seus portões. Os que estavam fora das muralhas correram para dentro da cidade e massacraram impiedosamente e sem discriminação - judeus e muçulmanos habitantes da cidade. Quando finalmente entraram na Igreja do Santo Sepulcro, os cruzados caíram de joelhos dando graças a Deus pela vitória.

Do lado de fora da Igreja os cadáveres de suas vítimas, recobertos de sangue, enxameavam as ruas. Criação de Feudos Europeus na Palestina - A maioria dos nobres e seus seguidores voltaram para a Europa, mas alguns permaneceram. Os líderes dos que ficaram estabeleceram quatro Estados cristãos nas regiões conquistadas: o Condado de Edis - o principado de Antioquia, o Condado de Trípoli e o Reino de Jerusalém, por ser o mais importante, ficaram com Godofredo de Bouillon, um dos líderes da cruzada. Queremos dizer que esta pesquisa teve a colaboração valiosa da Copyleft LCC Publicações, da qual agradecemos de todo o coração e para nós foi mais um aprendizado que ficará marcado para sempre em nossas memórias. (grifo nosso). Os soldados receberam terras nesses novos Estados. Estabelecendo-se entre árabes, turcos, gregos e judeus que ali viviam, começaram gradualmente a adotar os hábitos e o linguajar do local. Vale ressaltar que aqueles Estados cristãos jamais conheceram a paz. Estavam constantemente em guerra com seus vizinhos muçulmanos e jamais foram capazes de controlar as áreas rurais. Os muçulmanos normalmente rondavam as estradas atacavam peregrinos cristãos com destino a Jerusalém. Cavaleiros Templários e Hospitalários; A Segunda Cruzada – Cruzada dos Reis; Saladino; Numa época em que era comum - os governantes mostrarem-se traiçoeiros e cruéis, Saladino ficou famoso por sua humanidade e honestidade.

Tendo dado sua palavra, fosse a um amigo ou a um inimigo ele sempre a mantinha. Tinha grande amor pelas crianças e as histórias de seu carinho para com elas e sua gentileza para com os desprotegidos fizeram dele uma lenda. Saladino era implacável na luta, mas generoso na vitória. Ao contrário do que aconteciam com os exércitos cristãos, seus homens nunca macularam seus trunfos com o massacre de prisioneiros indefesos. A Terceira Cruzada – Nova cruzada de reis; A Terceira Cruzada – Nova cruzada de reis; A Quarta Cruzada – Saque de Constantinopla; A Cruzada das Crianças - O pequeno pastor francês Estevão estava persuadido de que somente os puros de coração e mentes poderiam reconquistar a Terra Santa. Conseguiu fazer centenas de prosélitos em toda a Europa Ocidental. No verão de 1212, milhares de crianças, principalmente francesas e alemãs, deixaram suas casas para se juntar a uma cruzada. Nenhuma delas conseguiu chegar à Terra Santa. O grupo francês dirigiu-se a Marselha, onde mercadores inescrupulosos lhe ofereceram transporte gratuito até a Palestina. Algumas das crianças afogaram-se numa tempestade; as restantes foram vendidas como escravas. As crianças alemãs foram para a Itália, mas não conseguiram seguir adiante.

Sem dinheiro e sem comida, tiveram de mendigar para sobreviver. Pouquíssimas conseguiram voltar para casa. A Quinta Cruzada – outro fracasso; A Sexta e a Sétima Cruzada – vitórias diplomáticas e tragédias militares A Sexta Cruzada foi comandada por Frederico II, da Alemanha. O monarca chegou ao Oriente em 1228, mas muitos cristãos locais não quiseram juntar-se a ele. Para sua sorte os muçulmanos mostravam-se igualmente divididos. Ambos os lados preferiam parlamentar ao invés de lutar. As negociações se estenderam por todo o inverno e, em 29 de fevereiro de 1229, chegou-se a um acordo de paz, assinado para durar 10 anos. Os cristãos foram muito mais favorecidos pelo tratado, pois obtiveram Jerusalém, Belém e Nazaré. A cruzada representou o triunfo de Frederico. Através de negociações inteligentes ele alcançou o que anos de guerra não tinham conseguido. O que Frederico conquistou perdeu-se em 1244, quando os muçulmanos expulsaram os cristãos de Jerusalém. Para reconquistar a cidade foi organizada uma cruzada em 1248, sob o comando de Luís IX, da França. O Fim das Cruzadas - A Sétima Cruzada terminou em tragédia, mas o pior ainda estava por vir. Em 1260, dez anos depois da derrota do rei Luís, chegou ao poder no Egito o sultão Baybars. A ele caberia unir os muçulmanos e expulsar os cristãos do Oriente. A Paz que ainda não veio - Mais de novecentos anos após a Primeira Cruzada, a região do Oriente Médio em geral, Palestina em particular, é uma das áreas mais conflituosas do globo terrestre.

Desde 1948 a Organização das Nações Unidas estabeleceu um território para o Estado Nacional de Israel e outro – Cisjordânia e Faixa de Gaza – para o Estado Nacional Palestino. Israel, além de descumprir todas as determinações da ONU, ocupa espaço em cinco Estados muçulmanos: Líbano, Síria, Cisjordânia, Gaza e Jordânia, acirrando os ânimos de fundamentalistas muçulmanos que se defendem como podem, com atos ditos de “terrorismo” e fundamentalistas judeus que oprimem o povo palestino negando-lhes autonomia e autodeterminação. Já nos estendemos demais, visto que o assunto e por demais interessantes e uma biblioteca seria o suficiente para narrar todos os detalhes dos mouros, dos sarracenos, de Paladino, de Ricardo Coração de Leão, Jerusalém a Terra Santa, a luta da França e da Inglaterra para libertação de Jerusalém para obterem um retorno comercial, todas as cruzadas com suas nuanças, mas a verdade é preciso vir à tona, pois até hoje apesar de muitos mortos e muito sangue derramado a guerra ainda continua e cada vez mais violenta e sangrenta. O ponto hoje é a criação do Estado palestino que Israel quer impedir, mas a luta continua e muitas vidas ainda serão ceifadas com certeza.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR-CE.