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PRÊMIO 2011

ULTRAGÁZ

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DIPLOMA DE HONOR

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EXCELENCIA POESÍA

Friday, April 30, 2010

UMA INSURREIÇÃO

A REVOLTA CONSTITUCIONALISTA

A REVOLTA CONSTITUCIONALISTA

A palavra revolta refere-se ao ato ou efeito de revoltar-se. Está associada à manifestação, armada ou não, contra a autoridade estabelecida, levantamento, motim, levante insurreição, rebelião, sublevação e sedição. Pode ainda ser grande perturbação moral causada por indignação, aversão e repulsa. Ao se referir à reforma acima citada o marechal Cordeiro de Farias afirmou: “... Não éramos inimigos, mas adversários”. “Guilherme de Almeida deixou sua frase gravada na história, assim:” Lembro-me bem! Que alvoroço sacudiu meu corpo quando,a Lei montando guarda, refulgiu como um corisco pelo Largo São Francisco o cáqui da minha farda... ”“ A Revolução Constitucionalista aberta em São Paulo a 9 de julho de 1932 é um acontecimento que já atravessou as portas do tempo comum para penetrar na perenidade da história. “Foi uma daquelas causas pelas quais os homens podem viver com dignidade e morrer com grandeza”. (Juscelino Kubitscheck, ex-presidente da República). A agonia da república Velha – Crise de1929 e Revolução de 1930. Uma história daquele que é apontado por muitos como sendo nosso maior movimento cívico-político-militar. Escrita para quem deseja conhecer o essencial do que aconteceu desde antes de 1930, mas nas ruas, nos campos de batalha.

No mês de julho próximo estará completando 78 anos da eclosão da revolução Constitucionalista de 1932, sem dúvida um dos mais importantes e dramáticos acontecimentos da história republicana brasileira. Expressão de insatisfação dos paulistas com a Revolução de 1930, o movimento serviu, antes de qualquer coisa, para convencer o Governo Provisório de Getúlio Vargas da necessidade de por fim ao caráter discricionário do regime sob o qual vivia o País. Isto só aconteceria quando a Constituição de 1890, tornada sem efeito, fosse por outra. Aqui inserimos a seguinte frase: “Não são os povos que preparam as revoluções; preparam-se os povos para fazê-las” (Lenin). O primeiro Partido Comunista do Brasil, com s sigla PCB, foi fundado em 25 de março de 1922. Surgiu como resultado dos movimentos sindical e operário, motivados pelo triunfo da revolução comunista na Rússia, em 1917. Começou ativo e, mesmo na clandestinidade, traduziu e divulgou o Manifesto do Partido Comunista da antiga União Soviética. Anotamos que, em 1929, o mundo foi abalado pela crise do capitalismo. A principal causa da crise foi à superprodução da indústria norte-americano, que cresceu mais que as necessidades de seu marcado interno e mais que as necessidades de seu mercado interno e mais que o poder de compra do mercado internacional. Sem poder vender, os Estados Unidos também deixaram de comprar. O Brasil foi prejudicado, pois deixou de exportar milhões de sacas de café. Em consequência, o preço despencou. Fonte: A Verdade Sufocada (Carlos Alberto Brilhante Ustra). Nas eleições de 1930, a oligarquia paulista apoiava o candidato Júlio Prestes, do Partido Republicano paulista (PRP), enquanto os políticos mineiros apoiavam Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, governador de Minas Gerais, do Partido Republicano Mineiro (PRM). O rompimento do acordo do “café com leite”, isto é, o desentendimento entre PRP e PRM, agitou o país.

A oposição às oligarquias tradicionais aproveitou o momento para conquistar espaço político e formar alianças. Nesse clima nasce a Aliança Liberal, unido lideranças políticas do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e da Paraíba. Essa aliança lançou o nome do governador gaúcho Getúlio Vargas para presidente da República e do governador paraibano João Pessoa para vice-presidente. Até a década de 1930, o PCB, realizou três congressos (1922, 1925, 1928), e lançou o jornal A Classe Operária. Logo depois, ingressou no Komintem – Terceira Internacional ou Internacional Comunista, criando a sua juventude Comunista. O partido incorporou, nessa época, cerca de mil militantes e experimentou um período pleno de crescimento, infiltrando-se em quartéis, fábricas e outras instituições. Contando com Luís Carlos Prestes em suas fileiras, articulou em 1935 uma frente nacional, a Aliança Nacional Libertadora (ANL), logo depois posta na ilegalidade. Com o fracasso da Intentona Comunista em 1935, primeira tentativa de tomada do poder pelas armas, alguns de seus líderes foram presos, outros passaram a clandestinidade e o partido foi colocado na ilegalidade, situação que perdurou até 1945. A Aliança Liberal apresentava um programa de reformas com avanços, que tinha grande aceitação junto às classes médias e aos militares ligados ao tenentismo. Seus pontos principais eram: instituição do voto secreto (para acabar com o coronelismo e as fraudes); criação de leis trabalhistas; incentivo à produção industrial. Fonte: História Global(Gilberto Cotrim).

“Se o Partido Republicano Paulista (PRP) congregava as forças conservadoras do estado, por outro lado, o Partido Democrático de São Paulo desde o início se envolveu com a campanha da Aliança Liberal e com as articulações da Revolução de 1930. É sabido que o estado de São Paulo foi à principal base política da chamada República Velha e do sistema oligárquico por ela instaurado, ou seja, representava exatamente aquilo que o movimento de 1930 pretendia mudar”. Apurados os resultados da eleição presidencial de 1930, o paulista Júlio Prestes, do PRP, tinha sido vitorioso, derrotando o candidato da Aliança Liberal, Getúlio Vargas. Os líderes gaúchos, mineiros e paraibanos recusavam-se a aceitar o resultado das eleições. Diziam que a vitória de Júlio Prestes não passava de uma fraude. Ninguém sabe qual dos dois lados usou mais violência e fraude para ganhar as eleições. A oligarquia paulista ganhava nas artimanhas políticas. “Pode-se compreender, portanto, como seria difícil estabelecer, após a vitória da revolução, um novo equilíbrio de forças no estado. Deposto o presidente Washington Luís, e enquanto o país passava a ser governado por uma junta militar, o governo paulista foi assumido pelo comandante da 2ª Região Militar, general Hastínfilo de Moura. Nesse momento, o PD forneceu a maioria do novo secretariado. Mas, logo em seguida, Getúlio Vargas assumiu a chefia do Governo Provisório e, pressionado pela liderança tenentista, decidiu nomear um delegado militar para governar São Paulo, o tenente João Alberto Lins de Barros”.

“O clima de revolta aumentava no país, nesse momento, o governador mineiro Antonio Carlos pronunciou a celebre frase que marcou a história;” “Façamos a revolução, antes que o povo a faça”. A revolta contra as velhas estruturas ganhou força com o assassinato de João Pessoa, governador da Paraíba. Ele foi assassinado por motivos pessoais e políticos, em 25 de julho. A morte do político da Paraíba foi à causa imediata para a união da oposição do governo. Pelos idos de três de outubro, a luta armada estourou no Rio Grande do Sul, espalhando-se por Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba, o objetivo final era impedir que Júlio Prestes tomasse posse na presidência da República como sucessor de Washington Luís. Pode-se compreender, portanto, como seria difícil estabelecer, após a vitória da revolução, um novo equilíbrio de forças no estado. Deposto o presidente Washington Luís, e enquanto o país passava a ser governado por uma junta militar, o governo paulista foi assumido pelo comandante da 2ª Região Militar, general Hastínfilo de Moura. Nesse momento, o PD forneceu a maioria do novo secretariado. Mas, logo em seguida, Getúlio Vargas assumiu a chefia do Governo Provisório e, pressionado pela liderança tenentista, decidiu nomear um delegado militar para governar São Paulo, o tenente João Alberto Lins de Barros. A conspiração contra o governo de Washington Luis era um "segredo de polichinelo".

Não se articula um movimento de tamanha amplitude, envolvendo todos os Estados, e com infiltração nos quartéis, sem deixar no ar a fumaça denunciadora de um pavio aceso, marcando o tempo para que o explosivo seja detonado. Armava-se, como que uma farsa, em que cada um representava seu papel. De um lado, uns fingiam não saber de nada; de outro, os demais fingiam que nada estava acontecendo. Enquanto isso prosseguia os preparativos para a revolução, e contatos se faziam até no Rio de Janeiro, nos sítios mais próximos ao poder central. Com efeito, já a algumas semanas da data marcada para eclosão do movimento, o deputado Lindolfo Collor percorria a Capital Federal, sondando o animo de oficiais graduados para sentir a reação destes em face de um levante. Fonte: Revolução Constitucionalista de 1932(Regina da Luz Moreira). Nessa missão, chegou ele a conversar com o próprio general Tasso Fragoso, que, mais tarde, seria o chefe da Junta Militar Governativa. Ouviu deste uma negativa, mas colocada no condicional. Não participaria de nenhum movimento, era frontalmente contrária a subversão da ordem, todavia, diante de um fato consumado, não se omitiria, tomando, de sua parte as medidas que julgasse convenientes para o país.

Do alto comando não se tinha ciência dos acontecimentos, como se sentia preocupado com o entusiasmo que uma revolução dessa natureza poderia despertar na jovem oficialidade, com sérios prejuízos a disciplina. Estavam vivas, na memória, as revoltas de julho 1922, com uma inversão total da hierarquia, que é um elemento essencial na vida militar. Naquela ocasião, embora derrotados, os sublevados organizaram os levantes de 1924, em São Paulo e no Rio Grande do Sul; mais tarde, formaram a Coluna Prestes, que durante dois anos e meio percorreu o país, usando, com sucesso, a tática de guerrilhas; e, ainda agora, tinha-se notícia da participação dos "tenentes", associados ao poder civil, no movimento que se organizava. Desta maneira, entendiam os chefes que, se a tomada do poder fosse inevitável, a iniciativa deveria partir do alto escalão, antes que a situação se degenerasse, contaminando os jovens oficiais. Isso explica, de certa maneira, a ação militar paralela desenvolvida na cidade do Rio de Janeiro, sem qualquer ligação com o movimento revolucionário, o qual, ao fim de outubro de 1930, já havia se disseminado por quase todo o país. Instalação do novo governo. Ainda que operando em campos opostos, os revolucionários e os legalistas, mesmo sem dar-se de conta, operavam de forma sincronizada, como se houvessem concertado entre si todos os movimentos da operação. Iterará foi o momento para a ação final. A alta concentração de tropas governistas, de um lado, e o ânimo dos revoltosos para o ataque, do outro, faziam prever que uma batalha sangrenta se travaria, com grandes perdas de vidas humanas e sem proveito nenhum para o país. Foi assim que, no dia 24 de outubro de 1930, véspera do grande confronto, o general Tasso Fragoso, o general Mena Barreto e o almirante Isaias de Noronha, procederam à deposição do presidente Washington Luís, formando os três uma Junta Governativa, ou Junta Pacificadora, como eles próprios preferiram chamar. Com isso, cessaram as hostilidades nas duas as frentes, a legalista e a revolucionária. (Fonte: História da Revolução de 32-Hernâni Donato). Como providência imediata, visando restabelecer a ordem foi( foram) nomeados os ministros da Guerra, da Marinha e de Relações Exteriores, respectivamente, general José Fernandes Leite de Castro, almirante Isaias de Noronha (componente da Junta) e Afrânio de Melo Franco. Nas demais pastas foram colocados, Ministros interinos, apenas para responder pelo expediente, até que um governo efetivo tomasse posse.

A nomeação de um titular para a pasta de Relações Exteriores atendeu a uma necessidade premente, pelos desdobramentos diplomáticos causados pela alteração da ordem constitucional. Tinha ele a missão de estabelecer contato com as embaixadas, desfazendo as preocupações de outros governos e administrando eventuais problemas decorrentes do asilo político oferecido por estas. Um primeiro incidente já havia ocorrido, quando um navio de bandeira alemão tentou sair da baía da Guanabara, sem autorização, e foi atingido por nossa Marinha de Guerra, originando protestos da Embaixada alemã. Já se viu por aí que a presença de um chanceler, naquele momento, era tão importante quanto à dos ministros militares. Foi um movimento muito conturbado que não poderíamos inserir todos os acontecimentos numa matéria, mas a vitória da Revolução de 1930 deu início a uma nova etapa da nossa história, qual se entendeu até 1945. Essa etapa foi marcada pela liderança política de Getúlio Vargas, sendo, por isso, conhecida como Era Vargas ou período getulista. O período getulista pode ser dividido em três grandes fases: governo provisório (1930-1934), governo constitucional (1934-1937) e governo ditatorial (1937 a 1945). Em pesquisas recentes aos arquivos secretos de Moscou (1993), o jornalista William Waack revelou as estreitas ligações entre os comunistas brasileiros e a liderança mundial do comunismo (a Intentona comunista). As pesquisas mostram a ação, no Rio de Janeiro, da primeira filial dos serviços secretos de Moscou, da qual fazia parte Olga Benaro (espiã soviética), a primeira mulher de Carlos Prestes.

A partir de informações distorcidas sobre o Brasil transmitidas por Prestes, a Internacional Comunista autorizou o levante de 1935, que acabou fracassando. Conforme Rainer Souza- Graduado em História, da Equipe Brasil Escola em linhas gerais a Revolução Constitucionalista de 1932 é compreendida como uma reação imediata aos novos rumos tomados pelo cenário político nacional sob o comando de Vargas. Os novos representantes estabelecidos no poder, alegando dar fim à hegemonia das oligarquias, decidiram extinguir o Congresso Nacional e os deputados das assembleias estaduais. No lugar das antigas personalidades políticas, delegados e interventores foram nomeados com o aval do presidente da República. A visível perda de espaço político, sofrida pelos paulistas, impulsionou a organização de novos meios de se recolocar nesse cenário político controlado pelo governo de Vargas. O clima de hostilidades entre os paulistas e o governo Vargas aumentou com a nomeação do tenente João Alberto Lins de Barros, ex-participante da Coluna Prestes, como novo governador de São Paulo. O desagrado dessa medida atingiu até mesmo os integrantes do Partido Democrático de São Paulo, que apoiaram a ascensão do regime varguista. Além disso, podemos levantar outras questões que marcaram a formação deste movimento.

No ano de 1931, a queda do preço do café, em consequência da crise de 29, forçou o governo Vargas a comprar as sacas de café produzidas. Essa política de valorização do café também ordenou a proibição da abertura de novas áreas de plantio, o que motivou o deslocamento das populações camponesas para os centros urbanos de São Paulo. Os problemas sociais causados pelo inchaço urbano agravaram um cenário já marcado pela crise econômica e as mudanças políticas. Talvez por isso, podemos levantar uma razão pela qual a revolução constitucionalista conseguiu mobilizar boa parte da população paulista. Mais do que atender os interesses das velhas oligarquias, os participantes deste movimento defendiam o estabelecimento de uma democracia plena, onde o respeito às leis pudessem intermediar um jogo político já tão desgastado pelo desmando e os golpes políticos. Antes de pegar em armas, representantes políticos de São Paulo pressionaram para que o governo Vargas convocasse uma Constituinte e a ampliação da autonomia política dos Estados. Em resposta, depois de outros nomes, indicou o civil e paulista Pedro de Toledo como novo governador paulista. Logo em seguida, Getúlio Vargas formulou um novo Código Eleitoral que previa a organização de eleições para o ano seguinte. No entanto, um incidente entre estudantes e tenentistas acabou favorecendo a luta armada. Em maio de 1932, um grupo de jovens estudantes tentou invadir a sede de um jornal favorável ao regime varguista.

Durante o conflito – que já havia tomado as ruas da cidade de São Paulo – os estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo foram assassinados por um grupo de tenentistas. As iniciais dos envolvidos no fato trágico inspiraram a elaboração do M.M.D.C., que defendia a luta armada contra Getúlio Vargas. No dia 9 de julho de 1932, o conflito armado tomou seus primeiros passos sob a liderança dos generais Euclides de Figueiredo, Isidoro Dias Lopes e Bertoldo Klinger. O plano dos revolucionários era empreender um rápido ataque à sede do governo federal, forçando Getúlio Vargas a deixar o cargo ou negociar com os revoltosos. No entanto, a ampla participação militar não foi suficiente para fazer ampla oposição contra o governo central. O esperado apoio aos insurgentes paulistas não foi obtido. O bloqueio naval da Marinha ao Porto de Santos impediu que simpatizantes de outros estados pudessem integrar a Revolução Constitucionalista. Já no mês de setembro daquele ano, as forças do governo federal tinham tomado diversas cidades de São Paulo. A superioridade das tropas governamentais forçou a rendição dos revolucionários no mês de outubro. Este é um trabalho de pesquisa e nada aqui foi inventado pelo autor. É bom frisar essas nuanças porque muitas vezes somos vítimas de leitores inescrupulosos que gostam de desmerecer o trabalho dos pesquisadores e que levam o conhecimento à população brasileira as nuanças positivas e negativas que acontecem na política brasileira. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA UBT- DA AVESP

Thursday, April 29, 2010

FARDA

O USO DA FARDA. DOC. Nº 98 – 2010

O USO DA FARDA. DOC. Nº 98 – 2010

WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

NÃO VOTAR EM CORRUPTO É UM DEVER CÍVICO

O USO DA FARDA, por pessoas civis, tem mostrado ao longo da história, uma característica bem interessante. Normalmente, os que a usam procuram projetar o seu ego de PODER e mesmo DITATORIAL.

A FARDA chama a atenção nas rodas sociais por ser uma maneira diferente de vestiário e as medalhas no peito dão a impressão de heroísmo. Por esta razão ela causa ódio ou amor.

O ódio, normalmente, é ligado a pessoas que ao cometerem os seus crimes comuns ou políticos são frustradas em suas ambições. Os arruaceiros, os que fazem passeatas, os terroristas e os que querem tocar fogo em carros odeiam a ação policial e a Polícia é apresentada como arbitrária. Logo e logo alegam que são torturados. Eles matam e são santos.
No Brasil, durante o tão falado período militar, os presidentes que eram generais, não se fardavam, pois como democratas que eram, não precisavam de demonstrações de força da Farda nem o do amor que elas representam na Defesa da Pátria.

Já no período democrático aconteceram fatos que mostram as vaidades que afloram nos homens vaidosos. Um Presidente, no seu ódio à farda, ficou célebre, não só pelos escândalos que acabaram tirando-o do poder, como pelas grosserias feitas aos militares. O Jornalista Cláudio Humberto confirma a história da apresentação dos ministros militares a paisana aos jornalistas e a satisfação da prepotência. Quem não se lembra dele fardado como piloto de caça parecendo um semi-Deus?

O uso da farda pelo atual ministro da defesa e da ex ministra da Casa civil mostram nas suas fisionomias a satisfação do Poder, mesmo com o ódio que possam ter pelas Forças Armadas. São reis, fardados nus, que transbordam a grandeza da personalidade ditatorial, escondida para falsear a verdade.

Apresentam-se como democratas e se algum dia chegarem ao PODER mostrarão as suas personalidades fortes e ditatoriais.

Estamos nas vésperas de mais uma eleição. Todo cuidado é pouco. Analisem a personalidade de cada candidato. Vejam as suas personalidades para não votarem errado.

Hitler prometeu mundos e fundos e deu no que deu e fardou-se. Stalin fez à mesma coisa, chegando ao cargo de MARECHALIÍSSIMO. Criam os Campos de concentração e os Gulags.

No Brasil o general Médici, vestido a paisana, foi aplaudido no Maracanã e outro vaiado.

Castello Branco era a simplicidade em pessoa.


NÃO VOTAR EM CORRUPTO, LADRÃO E POSSÍVEL DITADOR É UM DEVER CÍVICO.
VAMOS REPASSAR PARA INFORMAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1.765 CIVIS – 49 da Marinha – 472 do Exército – 50 DA Aeronáutica; total 2.336. In memoriam30 militares e 2 civis. batistapinheiro30@yahoo.com.br www.fortalweb.com.br/grupoguararapes 27 DE ABRIL DE 2010

Conheça a verdadeira guerrilha do Araguaia pelo site:www.ternuma.com.br/aragua.htm


REPASSEM NOSSOS E-MAIL. A INTERNET É A NOSSA ARMA

INDIQUE AMIGOS QUE QUEIRAM RECEBER NOSSOS E-MAIL. OBRIGADO

EU TE AMO MEU BRASIL

PERÍODO REPUBLICANO.

PERÍODO REPUBLICANO.

O Brasil para chegar aos dias atuais enfrentou diversos ciclos que marcaram a sua história. A colonização do Brasil, o período pré-colonial (a fase do pau-brasil) de 1500 a 153, a fase do açúcar e das capitanias hereditárias nos séculos XVI e XVII com a administração colonial, a economia açucareira, a sociedade colonial, a alimentação no Brasil colônia, as invasões francesas e holandesas ao Brasil.

A expansão territorial com as bandeiras e com os bandeirantes, o século do ouro, mas precisamente no século XVIII, identidade e nacionalidade, as revoltas coloniais e conflitos, a arte colonial. O nosso País passou por uma grande periodização que vai do pré-descobrimento, até o ano de 1, 500. No período colonial essa periodização se estende dos 1.500 até 1808, com a chegada dos portugueses, com as expedições exploratórias, com a extração do pau-brasil, com a Administração colonial – As capitanias do Mar de 1516 a 1532, as Capitanias hereditárias de 1532 a 1549, o Governo geral de 1549 a 1580, com Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá.

A influência da União Ibérica de 1580 a 1640 com o Estado do Maranhão e estado do Brasil de 1621 a 1755. A instalação da economia Social, o ciclo do ouro, a sociedade mineradora e as camadas médias, as invasões estrangeiras já faladas anteriormente e os conflitos sociais. A Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, o Principado do Brasil e a Côrte no Brasil nos anos de 1808 a 1822. A mudança da Côrte e abertura dos Portos, a elevação a reino Unido, a Revolução no Porto e retorno de D.João VI o Império de 1822 a 1889.

O primeiro reinado, período regencial, Segundo reinado, a libertação dos escravos e a república 1889-presente. A primeira república vai de 1889 a 1930, os conflitos, a República do Café com Leite, a Era Vargas de 1930 a 1945, a Revolução de 1930 e o Governo provisório e o Período Constitucional de Getúlio Vargas. Vem o Estado Novo, a República Nova em 1945 a 1964, o Regime Militar (1964-1985), a República Nova ou Nova República (1985-presente) e a bandalheira de hoje que se – instalou - no Brasil com mensalões, anões do orçamento, poupanças confiscadas, licitações viciados, dinheiro em meias e cuecas, enfim uma infinidade de falcatruas, sem contar com o terrorismo destruidor dos que queriam implantar o comunismo no Brasil.

Voltando um pouco na história brasileira tivemos no século XIX a Revolução Federalista, que culminou com guerra civil no estado do Rio grande do Sul de 1893 a 1894. Vieram outras revoltas como a da Armada – revolta militar conservadora, mais precisamente no estado do Rio de Janeiro, em 1894. Vem a república de Cunani uma insurreição popular separatista ocorrida no Amapá em 1895 e terminando por volta de 1900, depois a Guerra de Canudos, insurreição popular – messiânica, na Bahia de 1896 a 1897, com Antonio Conselheiro. Adentrando ao século XX vamos nos deparar com a revolução Acreana, uma insurreição popular separatista, no Acre no período de 1900 a 1903.

A Revolta da Vacina, outra insurreição popular no Rio de Janeiro em 1903, a Revolta da Chibata, uma revolta militar, no Rio de Janeiro em 1910, envolvendo integrantes da Marinha do Brasil. A Guerra do Contestado, mais uma insurreição popular – messiânica, em Santa Catarina e no estado do Paraná de 1912 a 1916, A sedição de Juazeiro, insurreição política, no estado do Ceará em 1914, tendo a frente o Padre Cícero Romão Batista.

A revolta dos 18 do Forte – primeira revolta do movimento tenentista, no Rio de Janeiro em 1922, a coluna Prestes, outra insurreição militar de 1923 a 1925, vindo a seguir a Revolta Paulista de 192, revolta contra o comando paulista, que teve adesão da Coluna Prestes em 1924. Revolução de 1930 – Golpe de estado civil-militar em 1930 com Getúlio Vargas tornando-se presidente da República. Para os que não ouviram falar e nem tomaram conhecimento a Revolta da Princesa foi uma insurreição política local/ coronelista, na Paraíba em 1930.

A Revolução de 1932, revolução Constitucionalista de 1932- uma revolta político-militar guerra civil, em São Paulo no ano de 1932. A intentona Comunista uma insurreição comunista no Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Norte, em 1935. A Intentona Integralista – outra insurreição integralista, no Rio de Janeiro, em 1938. A Força Expedicionária Brasileira, na Segunda Guerra Mundial na Itália de 1943 a 1945, vindo a seguir a Revolução de 1964, que muitos chamam de Golpe Militar – golpe de Estado político-militar, em 1964.

A luta armada com a guerrilha urbana e rural de 1965 a 1972 e a famosa Guerrilha do Araguaia onde os santinhos se queixam que foram torturados para receber indenizações milionárias do governo atual. Hoje com a corrupção desenfreada que campeia no País estamos clamando pela cidadania. A cidadania é um processo que começou nos primórdios da humanidade, não é algo pronto, acabado. A cidadania se efetiva num processo de conhecimento e conquista dos Direitos Humanos.

Dizem os estudiosos que inúmero são os direitos que deveriam ser naturais de todo ser humano: o direito à vida, à igualdade entre outros, independentemente de cor, sexo, religião ou nacionalidade. Na realidade em nosso País isso não acontece, pois a discriminação está sempre presente trazendo complicações para a sociedade brasileira. Os negros, os índios, os mulatos, os índios, os homossexuais sofrem mais com essa famigerada discriminação. Ser cidadão significa ser nascido ou naturalizado num estado e estar sujeito a direito e deveres desse mesmo estado.

Lamentável sobre todos os aspectos, pois esses direitos passam longe dos cidadãos. A finalidade dos Direitos humanos é sempre invertida, pois não beneficia cidadãos de bem e pende mais para a defesa de marginais, meliantes e bandidos. Após a proclamação da República, pensou-se que a cidadania seria efetivada, mas isso não ocorreu, a população continua excluída das decisões políticas permanecendo sem instrução e educação.

Ao longo da história brasileira, as promessas de se efetivara cidadania nunca cessaram e sempre estiveram presentes nos inúmeros discursos dos diversos líderes políticos brasileiros. Ela ainda foi ensaiada, mas jamais efetivada. A historia do Brasil como viram os senhores foi escrita com letras de sangue, pois desde 1.500, até os dias atuais, a violência não nos largou, apesar dos esforços de alguns governos sérios que passaram e marcaram a história brasileira. Hoje a miséria, o desemprego, a fome aparece com a trindade maldita e causa dos malefícios que a população vem sofrendo.

O descaso político é tão grande que as falcatruas se multiplicam e não há cura para elas. O mau político só pensa na locupletação e no proveito próprio. Entra pobre na política e com poucos anos está milionário e a Receita Federal e o Ministério da Fazenda não alcançam esses homens. Queríamos saber o porquê. Enquanto enchem e engordam as contas bancárias, crianças vivem na miséria e morrem a míngua de fome e desnutrição. Queremos mudar a feição desse país, mas infelizmente faltam líderes e os políticos não mudam de fisionomia, são os mesmos e já estão acostumadinhos com certeza.

O pior é que querem ser doninhos do estado onde nasceram. Mandam e desmandam e no frigir dos ovos querem passar por bonzinhos. Somente as Forças Armadas brasileiras seriam capazes de colocar nosso país em ordem, mesmo a contra gosto de muitos. Não se deixem enganar procurem reaver seus direitos, eles estão inseridos na Constituição, a Carta Magna do País. Chega de bandalheira, de corrupção, exigimos seriedade, visto que pagamos impostos e não queremos ver nossos direitos tolhidos jamais. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO D ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIR-CE/ DA UBT E DA AVESP.

PERÍODO JANGO

DITADURA OU REVOLUÇÃO?

DITADURA OU REVOLUÇÃO?

Eis a questão! A imprensa brasileira faz grande alarde quando se aspecta na sinonimidade das duas palavras. Seriam ditadura e revolução à mesma coisa? Teriam o mesmo significado? A palavra ditadura deriva do latim dictatura e relaciona-se a forma de governo em que todos os poderes se enfeixam nas mãos dum indivíduo, dum grupo, duma assembleia, dum partido, ou duma classe. Qualquer regime de governo que cerceia ou suprime as liberdades individuais. Excesso de autoridade; despotismo, tirania. A Ditadura do proletariado é um regime político, social e econômico desenvolvido teórica e praticamente por Lênin (v. leninismo), e que se baseia no poder absoluto da classe operária, como primeira etapa na construção do comunismo. Revolução palavra de derivação latina revolutione que representa o ato ou efeito de revolver ou revolucionar. Rebelião armada; revolta, conflagração, sublevação ou transformação radical e, por via de regra, violenta, de uma estrutura política econômica e social. Qualquer transformação violenta da forma de um governo, ou a
transformação radical dos conceitos artísticos ou científicos dominantes numa determinada época: revolução literária; revolução tecnológica.

Está associada também a Volta, rotação, giro, bem como a perturbação, agitação, rotação em torno de um eixo imóvel. Pelo exposto poderemos naturalmente diferenciar uma sinonímia da outra, levando-se em conta os ideais de cada uma. A história do Brasil está repleta de lutas e revoluções e aqui enunciamos essas lutas e revoluções nas mais variadas épocas. “Século XVI – Tivemos a França Antártica que foi a invasão francesa ao Rio de Janeiro no período compreendido de 1555 – 1567. Se destacou na história a Confederação dos tamoios revolta indígena, ocorrida no Rio de Janeiro dos anos 1556 a 1567. A Guerra dos Aimorés, também uma revolta indígena contra luso-brasileiros, ocorrido no estado da Bahia em 1555 e durou até 1673. A Guerra dos Potiguares a luta indígena contra luso-brasileiros acontecida nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba pelos idos de 1586 a 1599. Já no decorrer do Século XVII, os bandeirantes, bugreiros, entradas e bandeiras fizeram expedições civis - militares de exploração e captura de indígenas nos séculos XVI e XVII. Não parou por ai e ainda tivemos a luta dos Quilombos e a Guerra dos Palmares que eram os redutos de escravos africanos fugidos, no Nordeste do Brasil nos séculos dezessete e dezoito. Veio a França Equatorial – a invasão francesa, ocorrida no estado do Maranhão em 1612.

O levante dos Tupinambás também eclodiu em luta contra brasileiros e portugueses nos estados da Bahia e Espírito Santo nos idos de 1617 a 1621. A invasão holandesa, bem como a presença neerlandesa no Brasil, a Guerra Luso-Neerlandesa e a Insurreição Pernambucana conhecida como a Luz Divina, um conflito entre portugueses, brasileiros e holandeses, no Nordeste nos estados da Paraíba e Pernambuco em maior parte que durou de 14 de fevereiro de 1630 a 26 de janeiro de 1654. A Revolta de Amador Bueno, que ficou conhecida como insurreição popular acontecida no estado de São Paulo em 1641. O Motim do Nosso Pai em Pernambuco no ano de 1666. (A Revolução de Beckman ou revolta dos comerciantes, acontecida no Maranhão em 25 de fevereiro de 1684-1685) e a Confederação dos Cariris a luta dos índios contra luso-brasileiros acontecidos nos estados do Ceará e Paraíba nos anos de 1686 a 1692. Como os senhores podem notar e avaliar o desenvolvimento brasileiro de século em século foi feito a custa de lutas armadas e muito derramamento de sangue.

O Brasil sempre foi alvo dos olhares ferrenhos dos europeus que viam na Pátria Amada uma riqueza incomensurável e queriam tirar proveito dela e sempre com a força e o poderio que eles possuíam, mas os bravos brasileiros conseguiram superam todas essas avalanches. A história continua e já no século XVII, tivemos guerras e guerrilhas que passaram para a história. A Guerrilha dos Muras- índios contra luso-brasileiros (século XVIII), a Guerra dos Emboabas - confronto entre bandeirantes e mineiros, São Paulo e Minas Gerais que teve início em 1700. A Revolta do Sal em Santos no ano de 1710. A famosa Guerra dos Mascates confronto entre comerciantes e canavieiros acontecida em Pernambuco de 1710 a 1711. A Guerra dos Manaus, índios contra luso-brasileiros, no Amazonas de 1723 a 1728. A conjuração Carioca, conspiração abortada independentista, no estado do Rio de Janeiro de 1794 a 1795. A Revolta de Felipe dos Santos, revolta de mineradores contra a política fiscal ocorrida em Minas Gerais no ano de 1700. A Inconfidência Mineira conspiração abortada independentista e republicana em Minas gerais no ano de 1789.

A resistência Guaicuru luta entre índios contra luso-brasileiros, no Mato Grosso do Sul de 1725 a 1744. A Guerra Guaranítica luta de Portugal e Espanha contra jesuítas e guaranis catequizados, na região Sul em 1751. A Conjuração Baiana, a Revolução dos Alfaiates, revolta independentista e abolicionista, ocorrida na Bahia em 1798. Durante essas lutas e revoltas já havia uma finalidade precípua tornar o País independente como aconteceu na Bahia, no Rio de Janeiro, Pará, Piauí, Maranhão, Pernambuco e em Minas Gerais, mas infelizmente todas abortadas. A Conspiração dos Suassunas, conspiração abortada independentista, em Pernambuco no ano de 1801. A invasão da Guiana francesa – invasão e ocupação da Guiana em alusão ao Brasil de 1809 a 1817. A incorporação Cisplatina – Invasão e anexação do Uruguai ao Brasil em 1816. A Revolução Pernambucana, revolta independente e republicana, em Pernambuco no ano de 1817. A Revolução Liberal de 1821, revolta independentista na Bahia e Pará em 1821. Independência da Bahia, revolta independentista, acontecida na Bahia de 1821 a 1823 e a Guerra da Independência do Brasil, brasileiros contra militares legalistas portugueses, acontecida na Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e Uruguai, de 1821 a 1823.

Essas podem ser consideradas as lutas ocorridas ante do império, isto é, antes do século dezenove, visto que as lutas e revoltas continuaram a fazer a história da independência do Brasil. Império no século XIX – Vem a Confederação do equador, revolta separatista, acontecida no Nordeste nos anos de 1823 a 1824. A Guerra Cisplatina- Brasil contra Argentina e rebeldes uruguaios de 1825 a 1828, a Revolta dos Mercenários – mercenários contra Império do Brasil, no Rio de Janeiro no ano de 1828. Queremos colocar a par dos nossos leitores os fatos históricos ocorridos no Brasil podemos analisá-los por várias fontes, mas aqui nos situamos no site da http://pt.wikipedia.org/wiki/Lutas_e_revolu%C3%A7%C3%B5es_no_Brasil/ que consideramos uma página eletrônica de grande valia para os historiadores e pesquisadores brasileiros. A Noite das Garrafadas foi uma insurreição popular e confronto entre brasileiros e portugueses, no Rio de Janeiro em abril de 1831. Já a Cabanada também foi uma insurreição popular, ocorrida nos estados de Alagoas e Pernambuco de 1832 a 1835. A Federação do Guanais, revolta separatista e republicana, ocorrido na Bahia em 1832, a Rusga também foi uma revolta entre conservadores que queriam manter o império e republicanos, ocorrida no Mato Grosso em 1834.

A Cabanagem no Pará em 1834 a 1840 foi uma insurreição popular, a revoltados Maleses foi outra insurreição acontecida na Bahia em 1835, já a Revolução Farroupilha, também separatista e republicana aconteceu no estado do Rio Grande do sul, de 1835 a 1845. A Sabinada outra insurreição popular, aconteceu também no estado da Bahia a 7 de novembro de 1837 a 1838, vem a seguir a Balaiada uma insurreição popular acontecida no Maranhão de 1838 a 1841. Vem às revoltas liberais como a liberal, São Paulo e Minas Gerais em 1842, outra com um nome hilariante a revolta dos Lisos, em Alagoas no ano de 1844, revolta liberal, Alagoas (1844), o motim do Flecha-Flecha em Pernambuco em 1844 e o motim do Mata- Mata de 1847 a 1848, também no estado de Pernambuco. Insurreição Praieira – revolta socialista, em Pernambuco, de 1848 a 1850. A Guerra contra Oribe e Rosas-Brasil e rebeldes uruguaios e argentinos contra Uruguai e Argentina de 1850 a 1852. Revolta do Ronco da Abelha, acontecida no Nordeste brasileiro de 1851 a 1854, o levante dos Marimbondos, em Pernambuco em 1852, a revoltada Fazenda Ibicaba, em São Paulo, no ano de 1857, o Motim da Carne sem Osso – insurreição popular ocorrida na Bahia em 1858. A Guerra contra Aguirre- Brasil e rebeldes uruguaios contra o Uruguai de 1854 a 1865.

A tão famosa e badalada Guerra do Paraguai - Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai de 1865 a 1870, onde se destacou o Duque de Caxias, a revolta dos Muckers, uma insurreição popular-messiânica, acontecida no Rio Grande do Sul de 1868 a 1874. A revolta do - Quebra-Quilos, insurreição popular, no Nordeste de 1874 a 1875, a Guerra das Mulheres, outra insurreição popular, acontecida no Nordeste de 1875 a 1876, a Revolta do Vintém, insurreição popular, no Rio de Janeiro em 1880 e em Curitiba no ano de 1883, e o Golpe de 15 de novembro – Golpe militar, Rio de Janeiro de 1889. A história além de importante é rica em detalhes e nossa pretensão é escrever algo, através de pesquisas de acontecimento a acontecimento. Nessas lutas muitos brasileiros derramaram sangue e perderam a vida. Que essas insurreições, revoltas, lutas e guerras sirvam de exemplo aos nossos atuais políticos que ao contrário dos desbravadores, dos que perderam a vida em defesa da honra em prol da Pátria Brasil deem as suas contribuições para um Brasil melhor e mais humano e não sejam verdadeiros sugadores de sangue e ainda responsáveis pela miséria e a pobreza que assola a nação.

Que façam a insurreição da vergonha e devolvam aos cofres da nação o dinheiro surrupiado dos famigerados mensalões e que os culpados não fiquem impunes. A justiça deve crescer o braço para atingir os poderosos, visto que a polícia tem feito seu papel, mas parece que a mesmice fez morada nos mais altos escalões e não quer sair. Dinheiro em meias, em cuecas, em locais mais absurdos fazem a malicia da maioria dos políticos brasileiros. Em outra oportunidade iremos citar as nuanças das lutas, guerras que aconteceram na época da república. Honestidade senhores políticos. Os senhores estão aí gozando as benesses do governo pela força de nosso voto e com a mesma força poderemos colocar-lhes no olho da rua. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVESP E DA AOUVIR/CE.

A MALDIÇÃO DOS POLÍTICOS

RIDÍCULO. Doc. nº 96 -2010

RIDÍCULO. Doc. nº 96 -2010

WWW.FORTALNET.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

NÃO VOTAR EM CORRUPTO É UM DEVER CÍVICO

A sociedade brasileira vive um momento delicado. Há uma volúpia pelo dinheiro e pelo Poder. Tudo é válido e tudo se aceita com a maior tranquilidade.

Roubou e ficou rico é ser um esperto. Roubou pouco e foi preso é burro e ladrão. Em todas as camadas são aceitos indivíduos sem o mínimo de escrúpulo. Então no campo político é quase que corriqueiro. Não vamos citar nomes, mas os envolvidos nos mensalões do Brasil e de Brasília estão aí para serem vistos em rodas sociais, em comitês políticos, em partidos políticos e neste caminho coisas vão aparecendo aos borbotões.

Agora vamos à parte mais RIDÍCULA desta história sem-vergonha e sem caráter. Alguém já falou que é muito comum um político, do vereador ao senador, trocar de mulher. Aquela que lhe acompanhou nas horas difíceis já lhe envergonha nos salões sociais da política. As rugas, os seios flácidos, que amamentaram seus filhos, são coisas feias que destoam numa sociedade corrupta. Há que se trocar por mulher nova, cheirosa e até com passado não muito católico.

Não vamos citar casos, mas todos estão lembrados de coisas tristes que aconteceram e acontecem todos os dias, na Ilha da Fantasia (BRASÍLIA). Quando vem o escândalo é de fazer pena o estado depressivo dos que estão envolvidos. Novos ficam velhos na alma e no corpo. Estão esquecendo o grande Conselho Bíblico: ECLESIÁSTICO 26 15- 16: “Mulher honesta é graça primorosa, e não há medida que determine o valor da alma casta. Como o sol que se levanta nas alturas do senhor, assim o encanto da boa esposa na casa bem ordenada”.

O GRUPO GUARARAPES não é puritano, mas a organização familiar, a família bem constituída são indícios de que este político, que tenha esta estrutura, já mereça alguma credibilidade e quem sabe, o nosso voto. A troca quase que diária já se torna RIDÍCULA. Qual é? Já mudou? É a quarta ou é a terceira? E assim, vamo-nos destruindo e o Brasil marchando para uma desorganização social que leva às grandes revoluções.

Estamo-nos aproximando de outubro de 2010. Não é hora para se pensar neste problema? Quem não tem a ficha limpa merece o nosso voto?

VAMOS REPASSAR PARA INFORMAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1.765 CIVIS – 49 da Marinha – 472 do Exército – 50 DA Aeronáutica; total 2.336. In memoriam30 militares e 2 civis. batistapinheiro30@yahoo.com.br www.fortalweb.com.br/grupoguararapes 20 DE ABRIL DE 2010
Conheça a verdadeira guerrilha do Araguaia pelo site:www.ternuma.com.br/aragua.htm

conheça a verdadeira guerrilha do Araguaia pelo site:www.ternuma.com.br/aragua.htm

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A VERDADE

A VERDADE.

A VERDADE.


O GRUPO GUARARAPES REPASSA O ARTIGO DE ROLF KUNTZ. É UMA ALERTA GRAVE DE NOSSO FUTURO. NÃO ADIANTA GRITA QUE SOMOS OS MELHORES. OS NÚMEROS NÃO MENTEM.
MENTIR É UMA ARMA PERIGOSA, POIS QUANDO A VERDADE CHEGA A DESTRUIÇÃO CAUSADA É MUITO MAIOR.
CHURCHIL NÃO PROMETEU AO SEU POVO MARAVILHAS E SIM “SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS”. CIPIÃO, LUTANDO PARA DERROTAR ANÍBAL, FALAVA NO SENADO ROMANO; ”AO TRABALHO, AO TRABALHO E AO TRABALHO PARA DERROTAR CARTAGO”.
ATÉ SETEMBRO TEMOS QUE LUTAR MUITO PARA DERROTAR A MENTIRA. SÓ 5 MESES.
NÃO VOTAR EM CORRUPTO É UM DEVER CÍVICO
GRUPO GUARARAPES

Os dois mundos de Lula
ROLF KUNTZ
O presidente Lula ouviu ontem o relato de mais um fracasso.
Nenhuma das grandes metas fixadas para 2010 na impropriamente chamada Política de Desenvolvimento Produtivo será alcançada: o investimento não chegará a 21% do PIB; o Brasil não aumentará sua participação no comércio internacional; o gasto privado com inovação tecnológica ficará abaixo do projetado em 2008; não haverá, na exportação, o desejado aumento da presença das pequenas empresas.
O quadro foi a atração principal de um almoço no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio. Um dia antes, ele havia cobrado, em reunião ministerial, medidas urgentes para expansão do financiamento às exportações. Segundo ele, os chineses vêm conquistando mercados nas barbas dos brasileiros e é preciso reagir.

Se o presidente precisasse de números para reforçar a cobrança, poderia ter citado um relatório divulgado no mesmo dia pela Cepal, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. O documento contém um balanço da competição entre China e Brasil em 11 mercados ou blocos. Na disputa pela venda de produtos similares, o Brasil teve um ganho de US$ 13,6 bilhões entre 1995 e 2008. A China, um aumento de US$ 512,5 bilhões.

O presidente Lula exigiu financiamentos. Isso é pouco. Os países mais eficientes no comércio têm políticas de competitividade. O Brasil tem um arremedo de política industrial. Nos últimos dez anos a maior taxa de investimento em máquinas, equipamentos e construções ocorreram em 2008: 18,7% do Produto Interno Bruto. Todos os competidores importantes investem mais de 30% em capital físico. Os chineses, mais de 40%. Os brasileiros poderiam ser bem mais competitivos do que hoje mesmo sem chegar perto desse nível.
Mas o investimento físico é só uma parte da diferença. Os países mais dinâmicos no comércio têm políticas educacionais muito mais sérias e produtivas. No Brasil, os números mais animadores indicam o esforço de universalização. Houve um empenho, acentuado a partir dos anos 90, para eliminar o analfabetismo. Mas a baixa eficiência do sistema é evidenciada por fatos bem conhecidos.
Cerca de 20% dos brasileiros com idade igual ou superior a 15 anos são analfabetos funcionais. Empresários de vários setores queixam-se da escassez de mão de obra. Há muita gente em busca de trabalho, mas falta pessoal com um mínimo de qualificação. É desastrosa a formação básica em linguagem, matemática e ciências. No Brasil, o governo tem cuidado principalmente da multiplicação de vagas e de jovens diplomados, mesmo que os diplomas sejam obtidos em cursos de baixo nível e não abram perspectivas profissionais. Nos países com políticas sérias, procurou-se, nos últimos 30 anos, formar pessoal para participar efetivamente da produção e do crescimento econômico.
Na semana passada, o presidente disse ter feito uma revolução na educação. Deve ter sido uma revolução com resultados comparáveis aos do PAC, o emperrado Programa de Aceleração do Crescimento. Essa é uma das características interessantes do presidente Lula: ele cobra resultados concretos de seus auxiliares, mas seu discurso político trata quase sempre de um mundo de fantasia. Tem sido assim com a imaginária política industrial, com a política educacional e com a diplomacia Sul-Sul.
Essa diplomacia atribui prioridade a parcerias com latino-americanos e outros emergentes. Mas são prioridades unilaterais. O governo brasileiro trabalhou contra as negociações da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Mas outros países da região não deixaram de buscar acordos com os Estados Unidos.

Com ou sem acordo, vários desses países têm tido acesso preferencial do mercado dos Estados Unidos. O Brasil não tem. Ao mesmo tempo, países latino-americanos têm concedido facilidades comerciais tanto aos Estados Unidos quanto aos chineses, enquanto o Brasil, nos acordos com os parceiros da região, sempre concede muito mais do que recebe.

O avanço chinês mais ameaçador para os brasileiros ocorreu na América Latina. Segundo a Cepal, a China teve um ganho de US$ 36,5 bilhões nas vendas ao mercado latino-americano, entre 1995 e 2008, nas áreas de competição com o Brasil. O Brasil perdeu US$ 698 milhões. A China avançou até na Argentina, sócia do MERCOSUL, onde as exportações brasileiras são sujeitas a barreiras protecionistas. Com um pouco mais de realismo, Lula cobraria não só financiamentos à exportação, mas também uma política industrial efetiva, uma reforma tributária para valer e uma diplomacia econômica sem fantasia. Mas para isso seria necessária uma iluminação como a de São Paulo, ao cair do cavalo na Estrada de Damasco.

Wednesday, April 28, 2010

BAGÉ-RS

Palmas o 'Apartheid' de Bagé II

Palmas o 'Apartheid' de Bagé II

Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 27 de abril de 2010.

“A mestiçagem unifica os homens separados pelos mitos raciais. A mestiçagem reúne sociedades divididas pelas místicas raciais e grupos inimigos”.
(Gilberto de Mello Freyre)

Volto ao tema, pressionado pela ‘ameaçadora Nota de apoio ao Quilombo de Palmas’. É impressionante se verificar como a busca de privilégios justificados por matizes epiteliais ganham contornos radicais e modificam as relações harmônicas que devem existir entre cidadãos brasileiros. Nosso país sempre foi apontado como exemplo de integração racial e uma salutar miscigenação racial que vem ao longo dos tempos criando uma nova raça, a raça brasileira. Imaginem qual seria o resultado do exame do DNA mitocondrial da população brasileira. Constataríamos que a ‘MAIORIA’ e não a ‘minoria’ tem sangue negro ou indígena. Vamos reproduzir um parágrafo do livro do jornalista Leandro Narloch baseado em pesquisas científicas e não ideológicas.

“Em 2.000, um estudo do laboratório Gene, da Universidade Federal de Minas Gerais, causou espanto ao mostrar que 33% dos brasileiros que se consideravam brancos têm DNA mitocondrial vindo de mães índias. (...) Esses números sugerem que muitos índios largaram as aldeias e passaram a se considerar brasileiros”. (NARLOCH)

- Nota de apoio ao Quilombo de Palmas
Porto Alegre segunda-feira, 26.04.2010

“Nós Quilombolas da Rede Quilombos do Sul, na Região Campanha representados pela FACQRS- Federação de Comunidades Quilombolas do Estado do RS e nacionalmente pela Coordenação Nacional de Comunidades Rurais Quilombolas (CONAQ) reafirmamos a luta histórica e de resistência secular das Comunidades Quilombolas no Brasil (...)

Os mesmos que organizam um documento chamado o ‘Apartheid de Bagé’, que condena o segmento ruralista da primeira a última linha, acusando o laudo antropológico da Comunidade de Palmas realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul de falso, manifestando por escrito suas opiniões fascistas e criminosas, daqueles que não querem perder seus privilégios mantidos ao longo da história deste país, as custas da exploração dos negros e negras no campo e na cidade. (...)

Desta forma, esperamos que a hóstia seja proibida para os 50 fazendeiros, e todos os seus apoiadores como o Sr Hiram com toda sua IRA (...) que a Polícia Federal exerça seu poder de Polícia sobre quem descumprir a Lei (Leve um Fazendeiro ao Menos para o Xilindró) no exercício pleno de Proteção as Comunidades Quilombolas (...)

... e sobretudo o ataque fascista e racista como é o documento intitulado o “Palmas, o ‘apartheid’ de Bagé” - de autoria do Sr Hiram Reis e Silva, Coronel Engenheiro, Professor do CMPA (Colégio Militar de Porto Alegre) o qual também tomaremos providencias”.

- As minorias radicais

Basta que não se concorde com o posicionamento das ‘ditas minorias’ para ser taxado de radical ou fascista. Serão eles os únicos donos da verdade? Nas mais de trezentas palestras que fiz nos últimos dez anos faço uma preleção do saudável caldeamento racial que gera, na nossa terra, os mais belos matizes de todos os continentes. Estes movimentos segregacionistas que apartam irmãos pela cor da pele não tem autoridade moral para acusar quem quer que seja de racista, pois eles é que estão fomentando este tipo de reação tão indesejada na sociedade moderna. O documento não menciona, intencionalmente, a reação dos negros, de Palmas, cujas glebas viriam a fazer parte do tal ‘Quilombo’. Estes pequenos produtores são contra a criação do ‘Quilombo’ pois tem certeza de que no final de tudo o fruto de seu suado trabalho irá parar no bolso dos fabricantes de ‘Quilombos’.

- Você é branco? Cuide-se!
Ives Gandra da Silva Martins

“Hoje, tenho eu a impressão de que o ‘cidadão comum e branco’ é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles!

Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior. (...)

Aos ‘quilombolas’, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito. (...)

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios”.

- Jornalista Leandro Narloch
Revista Veja - Edição 2087 - 19/11/2008
Narloch mostra no seu livro como o viés ideológico pode tentar, de qualquer maneira, ferindo todos os princípios éticos, se sobrepor à pesquisa documental dos fatos.

Zumbi dos Palmares

“Os novos estudos sobre Palmares concluem que o quilombo, situado onde hoje é o estado de Alagoas, não era um paraíso de liberdade, não lutava contra o sistema de escravidão nem era tão isolado da sociedade colonial quanto se pensava. O retrato que emerge de Zumbi é o de um rei guerreiro que, como muitos líderes africanos do século XVII, tinha um séquito de escravos para uso próprio. ‘É uma mistificação dizer que havia igualdade em Palmares’, afirma o historiador Ronaldo Vainfas, professor da Universidade Federal Fluminense e autor do Dicionário do Brasil Colonial. ‘Zumbi e os grandes generais do quilombo lutavam contra a escravidão de si próprios, mas também possuíam escravos’, ele completa. Não faz muito sentido falar em igualdade e liberdade numa sociedade do século XVII porque, nessa época, esses conceitos não estavam consolidados entre os europeus. Nas culturas africanas, eram impensáveis. Desde a Antiguidade e principalmente depois da conquista árabe no norte da África, a partir do século VII, os africanos vendiam escravos em grandes caravanas que cruzavam o Deserto do Saara. Na época de Zumbi, a região do Congo e de Angola, de onde veio a maioria dos escravos de Palmares, tinha reis venerados como se fossem divinos. Muitos desses monarcas se aliavam aos portugueses e enriqueciam com a venda de súditos destinados à escravidão. (...)

A imaginação sobre Zumbi foi mais criativa na obra do jornalista gaúcho Décio Freitas, amigo de Leonel Brizola e do ex-presidente João Goulart. No livro ‘Palmares: A Guerra dos Escravos’, Décio afirma ter encontrado cartas mostrando que o ‘herói’ cresceu num convento de Alagoas, onde recebeu o nome de Francisco e aprendeu a falar latim e português. Aos 15 anos, atendendo ao chamado do seu povo, teria partido para o Quilombo. As cartas sobre a infância de Zumbi teriam sido enviadas pelo padre Antônio Melo, da vila alagoana de Porto Calvo, para um padre de Portugal, onde Décio as teria encontrado. Ele nunca mostrou as mensagens para os historiadores que insistiram em ver o material. A mesma suspeita recai sobre outro livro se, ‘O Maior Crime da Terra’. O historiador Cláudio Pereira Elmir procurou por cinco anos algum vestígio dos registros policiais que Décio cita. Não encontrou nenhum. ‘Tenho razões para acreditar que ele inventou as fontes e que pode ter feito o mesmo em outras obras’, disse-me Cláudio no fim de 2.008. O nome de Francisco, pura cascata de Décio Freitas, consta até hoje no Livro dos Heróis da Pátria da Presidência da Republica”. (NARLOCH)

NARLOCH Leandro. Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil - 2009 – Brasil – São Paulo - Editora LeYa.

Solicito Publicação

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E-mail: hiramrs@terra.com.br

MARÍLIA GABRIELA

MARÍLIA GABRIELA

MARÍLIA GABRIELA


Quem tem medo da "doutora" Dilma?


VOU CONFESSAR: Morro de medo de Dilma Roussef. Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de LULA em dizer que não sabia de nada nos mete medo. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra. Desses bichos tenho mais medo do que de um leão, um tigre ou um urso, mas de gente não costumo ter medo. Tomara que nunca me aconteça, mas se um dia for assaltada, acho que vai dar para levar um lero com os assaltantes (espero); não me apavora andar de noite sozinha na rua, não tenho medo algum das chamadas "autoridades", só um pouquinho da polícia, mas não muito. Mas de Dilma não tenho medo; tenho pavor.

Antes de ser candidata, nunca se viu a ministra dar um só sorriso, em nenhuma circunstância. Depois que começou a correr o Brasil com o presidente, apesar do seu grave problema de saúde, Dilma não para de rir, como se a vida tivesse se tornado um paraíso. Mas essa simpatia tardia não convenceu. Ela é dura mesmo.

Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo. Não existe em Dilma um só traço de meiguice, doçura, ternura. Ela tem filhos, deve ter gasto todo o seu estoque com eles, e não sobrou nem um pingo para o resto da humanidade.

Não estou dizendo que ela seja uma pessoa má, pois não a conheço; mas quando ela levanta a sobrancelha, aponta o dedo e fala com aquela voz de general da ditadura no quartel, é assustador. E acho muito corajosa a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que está enfrentando a ministra afirmando que as duas tiveram o famoso encontro. Uma diz que sim, a outra diz que não, e não vamos esperar que os atuais funcionários do Palácio do Planalto contrariem o que seus superiores disserem que eles devem dizer. Sempre poderá surgir do nada um motorista ou um caseiro, mas não queria estar na pele da suave Lina Vieira.

A voz, o olhar e o dedo de Dilma, e a segurança com que ela vocifera suas verdades, são quase tão apavorantes quanto à voz e o olhar de Collor, quando ele é possuído. Quando se está dizendo a verdade, ministra, não é preciso gritar; nem gritar nem apontar o dedo para ninguém. Isso só faz quem não está com a razão, é elementar.

Lembro de quando Regina Duarte foi para a televisão dizer que tinha medo de Lula; Regina foi criticada, sofreu com o PT encarnando em cima dela -e quando o PT resolve encarnar, sai de baixo. Não lembro exatamente de que Regina disse que tinha medo - nem se explicitou-, mas de uma maneira geral era medo de um possível governo Lula. Demorei um pouco para entender o quanto Regina tinha razão. Hoje estamos numa situação pior, e da qual vai ser difícil sair, pois o PT ocupou toda a máquina, como as tropas de um país que invade outro. Com Dilma seria igual ou pior, mas Deus é grande.

Minha única esperança, atualmente, é a entrada de Marina Silva na disputa eleitoral, para bagunçar a candidatura dos petistas. Eles não falaram em 20 anos? Então ainda falta 13 - ninguém merece.

Seja bem-vinda, Marina. Tem muito petista arrependido para votar em você e impedir que a mestra em doutorado, Dilma Rouseff, passe para o segundo turno. Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da "turma do Lula".


O GRUPO GUARARAPES REPASSA O ARTIGO DA JORNALISTA MARÍLIA GABRIELA.

MERECE MUITA REFLEXÃO. PENSE NO QUE ELA ESCREVEU.

EM OUTUBRO DE 2010 O DESTINO DA NAÇÃO BRASILEIRA ENCONTRA-SE EM NOSSAS MÃOS.

UM ERRO E O BRASIL SERÁ DESTRUÍDO PELA DITADURA DO PROLETARIADO.

NÃO VOTAR EM CORRUPTO OU MENTIROSO É UM DEVER CÍVICO

GRUPO GUARARAPES


DOC. Nº 95-2010

COMPANHEIROS

A IMPORTÂNCIA DOS NOSSOS COMPANHEIROS? Doc. nº 87 – 2010

A IMPORTÂNCIA DOS NOSSOS COMPANHEIROS? Doc. nº 87 – 2010

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NÃO VOTAR EM CORRUPTO É UM DEVER CÍVICO

O título do artigo é uma pergunta que o GRUPO GUARARAPES tentará responder. Nós consideramos nossos correspondentes MUITO IMPORTANTES, pois temos certeza de que são cidadãos dignos e que pensam no BRASIL. Só por isso já são responsáveis e desejam para seus filhos e netos um País onde eles possam viver com segurança e dignidade.

Imagine-se que cada amigo que recebe nossa correspondência se encontra preocupado com o futuro pelos seguintes fatos: homens públicos mentem e roubam; a família se desmorona e há até uma frase que bem indica esta situação: “tenho tantos filhos e imagine que tantos estão separados”. E os netos nesta história? Os jovens não são educados para serem cidadãos. O que vale é ter poder, ter dinheiro, não importando como isto é conseguido.

E o que podemos fazer para melhorar esta situação grave? Cada um tentar conquistar um amigo para a nossa luta de um Brasil melhor. Não adianta reclamar ou colocar a culpa nos outros. 2010 se encontra bem próximo e cada um vai ter de cumprir o mais sagrado dever do cidadão: VOTAR. LEMBRE-SE QUE A LUTA ATÉ FIM DE SETEMBRO. Se a maioria escolher o errado a culpa pode ser nossa que muitas vezes ficamos calados, omissos e depois vamos fazer críticas aos eleitos.

Agora chegou a nossa vez, novamente. Sei que somos ainda poucos. Começamos com 17 e já somos mais de 2.000 correspondentes e enviamos nossos documentos para mais de 8.000 brasileiros que julgamos serem IMPORTANTE para o Brasil. É uma questão de vontade.

Todos nós podemos conquistar um brasileiro, por dia, para o nosso lado. Conversando, telefonando seja na fila do banco, na escola, em casa, no ônibus, no trabalho estamos sempre conversando com alguém que é um brasileiro tão bom como nós. É só puxar o assunto de 2010.

O início da conversa: o senhor vai votar? Eu vou e estou pensando muito. Conforme a reação, vamos em frente. Sabe: Só votarei em quem não mente. É a pior desgraça do mundo. Quem mente rouba e é por isso que tem tanto ladrão no nosso Brasil. É continuar e abrir a picada. São 5 meses para salvar o Brasil. Se perdermos a culpa não é de ninguém, é nossa.

O GRUPO GUARARAPES prega para presidente quem tenha as seguintes qualidades: fala a VERDADE, não rouba ou tenha roubado, ter conhecimento dos problemas nacionais, governar para o Brasil e não para o Partido, não ter sido terrorista. São as principais. Sabemos que não há santos, pois todos são pecadores, mas há PECADOS VENIAIS E PECADOS MORTAIS. Vamos lutar contra os que são possuidores de pecados mortais e que irão para o inferno. Que vá só e não levar o querido Brasil.

Amigos do GRUPO GUARARAPES e companheiros de luta. Estamos aumentando a nossa luta. Nossa remessa de 100.000 e-mails mês para 250.000. Se cada amigo mandar para amigos, conquistar amigos, mandar relação de e-mail de amigos para nós e acreditar que derrotaremos os grandes pecadores mortais o BRASIL estará salvo e nossos filhos e netos irão nos agradecer.

AO TRABALHO, AO TRABALHO E AO TRABALHO PARA SALVAR O BRASIL, PLAGIANDO-SE O GRANDE ORADOR ROMANO CIPIÃO, QUE ASSIM FALAVA EM RELAÇÃO AOS ROMANOS, CUJA ROMA ESTAVA AMEAÇADA POR ANÍBAL.

VAMOS REPASSAR PARA INFORMAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURDICA sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. Somos 1.765 CIVIS – 49 da Marinha – 472 do Exército – 50 DA Aeronáutica; total 2.336 In memoriam 30 militares e 2 civis. batistapinheiro30@yahoo.com.br 26.04.2010

Conheça a verdadeira guerrilha do ARAGUAIA PELO SITE: www.ternuma.com.br/aragua.htm

INDIQUE AMIGOS QUE QUEIRAM RECEBER NOSSOS E-MAIL. OBRIGADO.

Monday, April 26, 2010

O RÁDIO É IMPORTANTE

A PSICOSFERA DO RÁDIO

A PSICOSFERA DO RÁDIO

O mar é um grande regenerador. Com a ausência dele, a terra seria estéril, infecunda. Sem o sol não existiria claridade e somente trevas. Seu brilho é esplendoroso, apesar de ser uma estrela de quinta grandeza. No seio do mar elaboram-se as chuvas benéficas, todo sistema de irrigação do orbe nele tem origem. Sua efusão de vida é sem limites. Quando citamos o mar estamos nos referindo a uma grande criação de Deus. A inteligência foi dada ao homem por Deus. Através dessa inteligência o hominal passou a desenvolver tecnologias e dentre esses avanços surgiu o rádio. Como é saudável ouvir uma excelente programação de rádio ao sabor das ondas do mar saboreando uma água de coco bem geladinha. Depois de algum tempo um retorno ao lar sem nenhum acontecimento desagradável. Um feliz retorno, um bom banho, uma refeição saudável e uma “fianca” para deitar e continuar saboreando as deliciosas músicas, os programas de entretenimento e o noticiário que irá proporcionar o conhecimento total do que acontece no Brasil e no mundo. O rádio através das ondas captadas proporciona toda essa felicidade. Essas nuanças aqui enumeradas nada mais são do que “A psicosfera do Rádio”.

Dois grandes homens trabalharam com afinco para tornar realidade essa invenção. Na Itália Guglielmo Marconi realizava seus estudos, mas seus patrícios não se interessaram pelo trabalho. Diante de tal situação Marconi mudou-se para a Inglaterra, onde concluiria seu invento. No Brasil, em Porto Alegre, quase no anonimato outro grande cientista, o padre Roberto Landell de Moura montava as peças de seu invento. Tanto Marconi como Landell construíram réplicas de seu invento radiofônico. Perseguido pela Igreja, pois afirmavam seus pares que seus estudos eram coisas demoníacas. Padre Roberto Landell foi ex-comungado da igreja. Padre Landell viaja aos Estados Unidos da América do Norte para patentear a sua invenção, mas Marconi tinha se antecipado e fez a patenteação antes de Landell. Mesmo assim patenteou outros inventos como o telefone sem fio entre outros. Landell se sobressai sobre Marconi, visto que sua invenção transmissão a voz humana, enquanto Marconi conseguiu apenas a transmissão de sinais do Código Morse. Marconi foi um pioneiro do rádio, considerado seu inventor oficial, e um empresário de sucesso. Tinha apenas 23 anos de idade quando patenteou um sistema de telegrafia sem fios que lhe assegurou o monopólio das radiocomunicações e, mais tarde, o Prêmio Nobel de Física (1909). Suas tentativas de utilizar aparelhos transmissores de ondas curtas, a partir de 1916, levaram à realização, nos anos 1920, da primeira rede intercontinental de comunicação por rádio. Apesar de seu nome ser o mais conhecido em todo o mundo quando se fala da invenção do rádio, um cientista brasileiro expôs suas descobertas em São Paulo muito antes de Marconi e de outros: o pioneirismo do padre Roberto Landell de Moura no rádio só não foi reconhecido porque ele não fazia parte da comunidade científica internacional, sediada na Europa e nos Estados Unidos. Quando Marconi começou suas experiências com transmissões, as ondas de rádio eram conhecidas como ondas hertzianas, por causa de Rudolf Heinrich Hertz, professor alemão de física que descobriu a existência das ondas eletromagnéticas (de rádio), em 1888. A conquista de Marconi foi conseguir produzir e detectar essas ondas em longas distâncias. O garoto Guglielmo Marconi nasceu em família rica na próspera cidade de Bolonha, de pai italiano e mãe irlandesa. Estudou nas melhores escolas e desde menino demonstrou interesse pela ciência nos ramos da física e da eletricidade.

Rapaz ainda começou seus experimentos em laboratório com seu pai - foi quando conseguiu enviar sinais pelo telégrafo sem fio, a uma distância de cerca de 4 km. Demonstrou seu sistema na Inglaterra e logo fundou sua própria empresa, Marconi's Wireless Telegraph Company Limited. Faltavam dois anos para o começo do século 20 quando ele conseguiu estabelecer as comunicações sem fio entre França e Inglaterra. Patenteou seu sistema e, num dia histórico, em 1901, provou que as ondas sem fio não eram afetadas pela curvatura da Terra, como se acreditava: transmitiu sinais através do oceano Atlântico, entre a Grã Bretanha e o Canadá. Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ocupou o cargo de tenente no Exército italiano, e depois passou para a Marinha, como comandante, em 1916. No fim do conflito, representou a Itália na Conferência de Paz de Paris. O inventor aderiu publicamente ao regime fascista de Benito Mussolini, na Itália, em 1923.

Dessa forma, ocupou importantes cargos no governo e em órgãos públicos. Foi nomeado senador, marquês e presidente da Real Academia Italiana, função que desempenhou até sua morte. Em 1931, transmitiu de Roma, por rádio, o sinal que ligou o sistema de iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Numa ocasião, ao desembarcar com a mãe na Inglaterra, Marconi levava um transmissor na bagagem. Os funcionários da alfândega apreenderam o aparelho. Quando este foi devolvido, os inspetores disseram que haviam pensado se tratar de uma bomba. Ao ouvir a explicação, a mãe de Marconi respondeu: "E é mesmo.

“Não do tipo que explode o mundo, mas ela vai derrubar todas as paredes”. Quando Marconi morreu, as estações de rádio em todo o mundo fizeram dois minutos de silêncio. (Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u632. jhtm). O grande Roberto Landell Roberto Landell de Moura nasceu na cidade de Porto Alegre, Rio. Grande.do Sul, em 21 de Janeiro de 1861. Fez seus estudos religiosos no Colégio Pio Americano e cursou a Universidade Gregoriana como aluno de Física e Química. Foi ordenado sacerdote em 28 de Novembro de 1886, em Roma. Gostava de ser chamado simplesmente de Padre Landell. Pesquisou e descobriu que todos os corpos animados ou inanimados são circundados por halos de energia luminosa, invisíveis a olho nu, segundo documentos de 1907. Ele chegou inclusive a fotografar o efeito. Tratava-se do "Efeito Kirlian", batizado com esse nome em 1939, por causa dos estudos do casal soviético Semyon e Valentina Kirlian. O "Transmissor de Ondas", um dos aparelhos desenvolvidos e patenteados pelo Padre Landell de Moura foi reconstruído por técnicos da CIENTEC e está exposto na Fundação Educacional Padre Landell de Moura – em Porto Alegre. Os técnicos constataram que o transmissor atinge uma larga faixa de espectro de rádio-frequência e é captado, inclusive na faixa de FM.

O principal feito do sacerdote cientista foi conseguir a primeira transmissão da voz humana, sem auxilio de fios. Isso aconteceu em 03 de junho de 1900. A distância entre o aparelho emissor e o detector foi de aproximadamente de oito quilômetros, entre o Bairro de Santana e os altos da Av. Paulista, na cidade de São Paulo. A demonstração foi presenciada por autoridades e pela imprensa. Nesta época o que se tinha em termos de comunicação por meios elétricos o telégrafo e funcionava por fios (Samuel Morse - 1837), o telefone com fio (Graham Bell -1876) (Guglielmo Marconi - 1895). Ele é o patrono dos radioamadores brasileiros. Landell é considerado também o precursor das fibras óticas, pois o aparelho inventado por ele era multifunções e contemplava as funções de telegrafia e também a transmissão do som via Onda Portadora de Luz. A patente brasileira para um "aparelho destinado à transmissão phonética à distância, com fio ou sem fio, através do espaço, da terra e do elemento aquoso" foi obtida em 09 de Março de 1901. Nos Estados Unidos Padre. “Landell de Moura conseguiu três cartas patentes: a do “Transmissor de Ondas”, que é o precursor do rádio, Telefone Sem Fio” e "Telégrafo Sem Fios". Landell de Moura faleceu em Porto Alegre / RS em 30 de Junho de 1928. (Fonte: http://www.microfone.jor.br/aalandel.htm).

Poderíamos nos prolongar mais, visto que a história, a psicosfera do rádio apaixona e nos traz grandes conhecimentos de outros aspectos que antecederam o rádio. Como vemos nas entrelinhas pelos estudos dos cientistas as obras do Padre Landell de Moura tem mais importância em diversos detalhes do que a de Guglielmo Marconi. Neste mês de abril de 2010, a Associação de Ouvintes de Rádio do Ceará patrocinou a III Exposição Temática do Rádio com um total de quase 1.550 visitantes no Shopping Benfica. Exposição bastante concorrida com cobertura de emissora de televisão, alunos de comunicação Social (Jornalismo) e radialistas. O que nos chamou a atenção foi o interesse de crianças, adolescentes em conhecer a história do rádio, radialistas que fizeram história e conhecer mais amiúde modelos antigos de rádio.

Colecionadores estiveram presentes durante os oito dias da exposição temática. Lamentamos a ausência ou inexistência de rádios de marca famosas no comércio brasileiro, e a infestação de rádios de péssima qualidade oriundos do Paraguai e da China. O que fazer para conseguirmos rádios de qualidade? Fica a pergunta no ar. Aqui procuramos mostrar a psicosfera do rádio com algumas nuanças de grande importância. O primeiro rádio montado no Ceará foi através de Clóvis Meton de Alencar que além de montar seu rádio, conseguiu captar ondas de rádio do velho continente. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIR-CE E DA AVESP

O PORCO FEDORENTO DE DILMA

O 'Porco Fedorento' de Dilma

O 'Porco Fedorento' de Dilma



Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 26 de abril de 2010.



"El odio como factor de lucha; el odio intransigente al enemigo, que impulsa más allá de las limitaciones naturales del ser humano y lo convierte en una efectiva, violenta, selectiva y fría máquina de matar. Nuestros soldados tienen que ser así; un pueblo sin odio no puede triunfar sobre un enemigo brutal. Hay que llevar la guerra hasta donde el enemigo la lleve: a su casa, a sus lugares de diversión; hacerla total.”
(Ernesto Guevara de la Serna)



A notícia vinculada pelo jornalista Reinaldo Azevedo da Revista Veja mostra qual o exemplo de liderança que pauta o compromisso de campanha da candidata do PT à presidência da República. Alguma surpresa? O que esperar de uma cruel terrorista que participou do assassinato do capitão americano Charles Rodney Chandler, do assalto ao 4º RI, ao Banco Mercantil AS e à casa da amante do ex-governador Adhemar de Barros que rendeu à guerrilheira US$ 2,4 milhões.



- Campanha de Dilma

Reinaldo Azevedo - 25 de abril de 2010



“Campanha de Dilma convoca os jovens na internet em nome deste herói.

Pais protejam seus filhos!”



“O PT decidiu usar a imagem do assassino Che Guevara para, segundo consta, atrair os jovens eleitores para a campanha de Dilma Rousseff. O Porco Fedorento é apresentado como sinônimo de idealismo. Então tá bom…



Che, evidentemente, é co-responsável pelos milhares de mortes da ‘revolução’ cubana: 17 mil execuções e mais de 80 mil tentando fugir da ilha. Mas Há aqueles que ele matou pessoalmente, puxando mesmo o gatilho, e também os que foram executados sob a sua ordem direta. O Porco Fedorento sabia ainda ser um poeta da morte. A campanha de Dilma Rousseff está convidando os jovens brasileiros a participar dessa metafísica moral! Leiam:



“Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no (lobo) temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio”.



É trecho do diário de Che! Que estilo! Que graça narrativa! Que assassinato ético! Que execução pudorosa! Séculos de humanismo resumidos num único tiro! Que sensibilidade! Quanta graça para ‘acabar com um problema’! Um verdadeiro herói! E ainda roubava o morto!!! Que precisão técnica tinha o quase-médico ao descrever a trajetória da bala que ele mesmo fizera perfurar o crânio do outro! A vítima ‘arquejou um pouco’. O porco só conseguia tratar homens como porcos”.



- O Porco Che Guevara



Ernesto Guevara Lynch de la Serna, filho de Ernesto Guevara Lynch e Célia de la Serna, conhecido por Che Guevara ou El Che, nasceu em Rosário, Argentina, no dia 14 de maio de 1928, embora em sua certidão esteja registrado como 14 de junho.



Em 1955, juntou-se aos revolucionários liderados por Fidel Castro, no México, onde foi adestrado nas técnicas de guerrilha. No ano seguinte, participou do contingente de revolucionários que desembarcou em Cuba. El Che chegou a Havana em 1959 já como um mito. Fidel, imediatamente, o designou para chefiar “La Cabaña”.



- El carnicero de La Cabaña



Jamais se saberá, exatamente, o número de execuções levadas a cabo durante o período revolucionário. María Werlau, Diretora Executiva do Arquivo Cubano, afirmou: “No lo sé, cien mil... doscientos mil ...”. Como procurador-geral, El Che comandou a “Prisão Fortaleza de San Carlos de La Cabaña”, onde, somente nos primeiros meses da revolução, ocorreram 120 fuzilamentos. Che considerava que: “As execuções são uma necessidade para o Povo de Cuba, e um dever imposto por esse mesmo Povo”.



“El Che nunca trató de ocultar su crueldad, por el contrario, entre más se le pedía compasión más él se mostraba cruel. El estaba completamente dedicado a su utopía. La revolución le exigía que hubiera muertos, él mataba; ella le pedía que mintiera, él mentía. En La Cabaña, cuando las familias iban a visitar a sus parientes, Guevara, en el colmo del sadismo, llegaba a exigirles que pasaran delante del paredón manchado de sangre fresca”.
(Padre Javier Arzuaga, Ex-Capelão da Cabaña)



El Che comandava os fuzilamentos no “paredão”, sendo conhecido, por isso, pelo codinome de “el carnicero de la cabaña”. Dirigiu pessoalmente os processos contra os representantes do regime deposto, condenando à morte mais de 4.000 pessoas. Na “Cabaña”, havia inimigos políticos e inocentes, mas Che mandava executar a todos. Seu lema era: “Ante la duda, mata”, lema que chegou a aplicar, inclusive, a antigos companheiros de armas.



- Guanahacabibes: campo de trabalhos forçados



Che foi o idealizador do primeiro acampamento de trabalhos forçados, em Guanahacabibes, Cuba ocidental, em 1960. Che dizia: “à Guanahacabibes são mandadas as pessoas que não devem ir para a prisão. As pessoas que tenham cometido faltas à moral revolucionária. É um trabalho duro, não um trabalho bestial".



Guanahacabibes foi o precursor do confinamento sistemático, a partir de 1965 na província de Camagüey, de dissidentes, homossexuais, católicos, testemunhas de Jeová e outras ‘escórias’, como eram considerados pelos revolucionários. Os ‘desadaptados’ eram transportados para os campos de concentração que tinham como modelo Guanahacabibes onde, via de regra, eram mortos, violentados ou mutilados.



- As faces de CHE



Alberto Korda imortalizou em 5 de março de 1960, na sua foto mais famosa, o rosto de Che. Sua aparência, de 1956 a 1964, mudou tanto quanto seu nome. Foi conhecido como Ernestito, Teté, Pelao, Chancho, Fuser, Furibundo, Serna, Martín Fierro, Franco-atirador e outros tantos que adotou antes de chegar à Guatemala, onde o cubano Antonio Ñico López o batizou de “Che”.



Fidel Castro enviou Luis García Gutiérrez “Fisín” a Praga, onde Che se encontrava, e o dentista alterou o rosto de Che fazendo uso de próteses dentárias. As mudanças fisionômicas foram tais que nem mesmo os homens que tinham lutado com Guevara em Cuba e seus filhos, então muito pequenos, o reconheceram. Che usava lentes, ligeiramente obeso, cabeça raspada, uma figura diversa do Guevara que conheciam. Os registros de seu diário de 12 de novembro de 1966 afirmam: “Meu cabelo está crescendo, apesar de muito ralo, e as mechas que se tornaram loiras, começam a desaparecer; me nasce a barba. Dentro de poucos meses, voltarei a ser eu”.



- Con su muerte, murió el hombre y nació la farsa



“Se evoca siempre su trágico final, asesinado cuando ya se había rendido, después de fracasar en un intento guerrillero que lo llevó hasta las selvas bolivianas al frente de un puñado de hombres”.



Sob o comando de Guevara, 49 jovens inexperientes recrutas, que haviam sido mobilizados para expulsar os invasores cubanos, foram emboscados e mortos.



“Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto”, gritou um guerrilheiro maltrapilho e imundo nos confins da Bolívia no dia 8 de outubro de 1967. Frase que seus admiradores e biógrafos fazem questão de esquecer, pois o covarde pedido de misericórdia não combinava com a imagem por eles forjada. Che foi executado pelos militares bolivianos em La Higuera em 9 de Outubro de 1967. A partir de sua morte, sua imagem foi lapidada apresentando-o como um mártir, idealista, cheio de virtudes, defensor dos fracos e oprimidos.



Seus companheiros o chamavam de “el chancho”, o porco, porque não gostava de banho e “tinha cheiro de rim fervido”.



Solicito Publicação



Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E-mail: hiramrs@terra.com.br

SENADORA KÁTIA DE ABREU

ENTREVISTA DA SENADORA KÁTIA ABREU

ENTREVISTA DA SENADORA KÁTIA ABREU

REPASSANDO

Leiam a entrevista da senadora. Fala-se muito de MST. É preciso se conhecer o outro lado da moeda. A Entrevista da senadora esclarece, em profundidade, a situação do campo. Mulher de fibra e democrática e que combate com vigor uma ideologia que já não existe no mundo, só em países de analfabetos como o Brasil.



Grupo guararapes



Páginas amarelas da Revista Veja, Edição 2162 - de 28 de Abril de 2010.




Contra os preconceitos

A senadora e presidente da entidade que representa os produtores rurais diz que o sucessor de Lula precisa assumir um compromisso com a propriedade privada

Diogo Schelp


"A norma usada pelo governo para definir trabalho escravo é uma punição à existência da propriedade privada no campo"



Sobre a mesa da presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), em Brasília, há um grande coelho azul igual ao que a Mônica, personagem do cartunista Mauricio de Sousa, utiliza para bater naqueles que a provocam. O bicho de pelúcia foi um presente que a equipe da CNA deu à presidente da entidade, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), de 48 anos, como brincadeira em referência à sua fama de briguenta. No Senado ou no comando da confederação, ela tem procurado provar que muitas das medidas do governo que atrapalham o desenvolvimento do agronegócio e aumentam a insegurança jurídica no país são orientadas por preconceito ideológico .

Agropecuarista desde os 25 anos de idade, quando, grávida do terceiro filho, ficou viúva e teve de assumir a fazenda do marido, a senadora concedeu a seguinte entrevista a VEJA.


Qual é a imagem que os brasileiros têm dos produtores rurais?

A ideia prevalente, e errada, é que o agronegócio exporta tudo o que produz, cabendo aos pequenos produtores abastecer o mercado interno. Pequenos, médios e grandes produtores destinam ao mercado interno 70% de tudo o que colhem ou criam. Também é muito forte e igualmente errada a noção de que fazendeiro vive de destruir a natureza e escravizar trabalhadores. Obviamente, como em qualquer atividade, ocorrem alguns abusos no campo. Mas o jogo duro de nossos adversários isolou os produtores do debate e espalhou essa ideia terrorista sobre a nossa atividade. Esses preconceitos precisam ser desfeitos.


Como?
Mostrando na prática que não somos escravocratas e que não destruímos o meio ambiente. Nós temos um projeto em parceria com a Embrapa dedicado a pesquisar e difundir boas práticas que permitam unir produção rural e proteção do ambiente. Essa história de trabalho escravo também precisa ser abordada com ações que produzam respostas práticas. Nós treinamos 200 instrutores para inspecionar fazendas pelo Brasil e avaliar as condições de vida dos empregados. Já visitamos mais de 1 000 fazendas. O que se vê é uma imensa boa vontade da maioria dos proprietários de cumprir tudo o que a lei manda e seguir direito as normas reguladoras. Ocorre que a norma que rege o trabalho no campo, a NR-31, tem 252 itens. Em qualquer atividade, cumprir 252 critérios é muito difícil. Nas fazendas, isso é uma exorbitância. Até em uma fazenda-modelo um fiscal vai encontrar pelo menos um item dos 252 que não está de acordo com a norma.



Por que nas fazendas isso seria uma exorbitância?

Imagine que um determinado trabalhador seja responsável por tirar leite das vacas da fazenda. Um belo dia, o dono acha que o mais adequado é mudar a função do empregado e ele passa a, digamos, ser encarregado de roçar o pasto. Parece simples, mas não é. A norma legal determina que, para mudar de função, o trabalhador precisa antes de mais nada se submeter a um exame médico, que é apenas o primeiro passo de um complexo processo de transferência de uma vaga para outra. Bem, essa exigência seria burocrática e custosa até mesmo em um escritório de contabilidade na cidade. Nas pequenas e médias fazendas, que são 80% das propriedades rurais brasileiras, ela é um absurdo. Quem não sabe que, nessas fazendas, o mesmo trabalhador costuma exercer diversas funções no decorrer do dia? Ele tira leite de manhã cedo, trata das galinhas às 10 horas, às 4 da tarde cuida dos porcos e depois vai roçar o pasto. Outras regras abusivas e difíceis de ser cumpridas à risca por todos os fazendeiros são as que determinam as dimensões exatas dos beliches, a espessura dos colchões ou a altura das mesas nos refeitórios.

"Quero fazer um desafio aos ministros: administrar uma fazenda de qualquer tamanho em uma nova fronteira agrícola e aplicar as leis trabalhistas, ambientais e agrárias completas na propriedade"

Um produtor pode ser acusado de manter trabalho escravo apenas por descumprir detalhes como esses?

Sim. A Organização Internacional do Trabalho define o trabalho forçado como aquele feito sob armas, com proibição de ir e vir ou sem salário. Isso, sim, é trabalho escravo, e quem o pratica deve ir para a cadeia. O problema é que, pelas normas em vigor no Brasil, um beliche fora do padrão exigido pode levar o fazendeiro a responder por maus-tratos aos empregados. A NR-31 é uma punição à existência em si da propriedade privada no campo. Não estou fazendo a defesa dos que maltratam funcionários ou dos que lançam mão de trabalho infantil. Essa gente tem de ser punida mesmo. Ponto. Estou chamando atenção para o absurdo. Imagine a seguinte situação: é hora do almoço, o trabalhador desce do trator, pega a marmita e decide comer sob uma árvore. Um fiscal pode enquadrar o fazendeiro por manter trabalho escravo simplesmente porque não providenciou uma tenda para o almoço do tratorista. Isso é bem diferente de chegar a uma fazenda e encontrar o pessoal todo comendo sob o sol inclemente. São duas situações diferentes. Mas elas provocam as mesmas punições. Isso confunde o pessoal do campo, que passa a se sentir sempre um fora da lei. Meu ponto de vista é que deveria prevalecer o bom senso. Nas minhas palestras, eu recomendo aos produtores rurais que avaliem a comida, o banheiro e o alojamento dos empregados por um critério simples: se eles forem bons o bastante para seus próprios filhos e netos, então eles são adequados também para os empregados.


Qual o interesse do governo em punir o produtor rural?

Isso é um componente ideológico da esquerda fundamentalista que conseguiu se manifestar no atual governo. Essa parcela atrasada da esquerda acredita apenas no coletivo e não admite a produção individual, privada. O que está sendo feito neste país me deixa indignada e triste, pois não é fácil de desmanchar: estão jogando os pequenos contra os grandes produtores. Isso está acontecendo no IBGE, cujo Censo Agropecuário está cheio de informações falsas, desonestas, distorcidas por razões puramente ideológicas.

O que há de errado no censo?

A melhor definição de agricultura familiar, utilizada até pelo Banco Central, é baseada em três princípios. Primeiro, o tamanho da terra, que deve ser de, no máximo, quatro módulos rurais. Segundo, que utilize mão de obra predominantemente familiar. Terceiro, que a maior parte do faturamento da família venha dessa propriedade. O que o IBGE fez neste governo? Matou os critérios de mão de obra e de renda da propriedade. Com isso, todos os proprietários com até quatro módulos entraram na categoria agricultura familiar. Qual o objetivo disso? Desmoralizar o agronegócio, a grande empresa e a propriedade privada.


Por que isso desmoraliza o agronegócio?

Para dar a ideia de que os pequenos produtores sustentam a produção nacional, mas recebem menos crédito agrícola que os médios e grandes, que exportam tudo. Esse argumento, baseado em estatísticas distorcidas, não traz ganhos ao país. Concordo que precisamos encontrar as diferenças entre os agricultores, mas elas devem se basear em produção e renda, para amparar toda a cadeia e não provocar um conflito entre pequenos e grandes. Afinal, existe propriedade pequena no Paraná que é muito mais produtiva e rica do que uma grande fazenda no Centro-Oeste. Além disso, as informações equivocadas do IBGE dão prejuízo ao setor, porque não se pode fazer planejamento estratégico de investimento em cima de previsões falsas. Em todos os países desenvolvidos, a pesquisa pública é um santuário. Nem a ditadura militar interferiu nos institutos de pesquisa. O IBGE e o Ipea foram aparelhados pelos ideólogos dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente.


"Temos uma lei que garante o investimento em portos e um decreto que o cerceia. Só encontro duas explicações: o preconceito contra a empresa privada ou a proteção a um cartel existente"


Essa é uma postura do governo Lula em geral ou apenas de uma minoria no poder?
Há pessoas no governo que não são xiitas. O ministro do Desenvolvimento Agrário (Guilherme Cassel) e o ex-titular da Pasta de Meio Ambiente (Carlos Minc), contudo, em vez de encontrar soluções para os problemas, passaram os últimos anos dividindo o país para aumentar a sua torcida. Eles não tinham o direito de fazer isso. Um ministro de estado deve proteger o Brasil, não apenas alguns brasileiros. Quero fazer um desafio aos ministros do Trabalho, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário: que eles administrem uma fazenda de qualquer tamanho em uma região de nova fronteira agrícola e tentem aplicar as legislações trabalhistas, ambientais e agrárias completas na propriedade. Mas não podem fazer milagre, porque nós vamos acompanhar. Se, depois de três anos, eles conseguirem manter o emprego e a renda nessa propriedade, fazemos uma vaquinha, compramos a terra para eles e damos o braço a torcer, reconhecendo que estavam certos.



O que mais atrapalha os negócios no campo?

A insegurança jurídica. Se não há estabilidade nem confiança, as plantas e a produção de carne recusam-se a prosperar. Nas empresas urbanas é a mesma coisa. Não se podem utilizar bandeiras sociais ou ambientais para ferir a segurança jurídica. Não vejo problema em dar terras aos índios, aos quilombolas ou aos sem-terra. Mas tudo isso precisa ser feito em concordância com o direito de propriedade. Neste mês, apresentei uma proposta ao Ministério da Justiça para estabelecer um Plano Nacional de Combate às Invasões. Existem planos do governo para coibir o tráfico de drogas, a venda ilegal de animais silvestres e a pirataria. Por que não combater também o crime organizado no campo?


A senhora é contra a reforma agrária?

Não. Sou contra a invasão. Sou contra tomar a terra com um índice de produtividade imbecil, que não é compatível com a atualidade da gestão do empresariado brasileiro. Hoje, os saudosistas de esquerda destroem pé de laranja e invadem órgãos de pesquisa porque o latifúndio improdutivo não existe mais. Os radicais não se conformam com isso. Há quarenta anos, éramos um dos maiores importadores de comida do mundo. Atualmente, não só somos autossuficientes como nos tornamos o segundo maior exportador de alimentos.


O que o produtor rural quer do próximo presidente?

Precisamos que o próximo presidente entenda que dividir o país entre pequenos e grandes é uma visão simplista e ruinosa. É necessário que ele saiba que existe uma classe média rural que não tem a escala das grandes empresas agrícolas, mas que também não se enquadra na agricultura familiar. Essa classe média rural é vulnerável às oscilações de preços e de clima, mas não tem condições de se proteger sozinha disso. Nesse ponto, o estado pode ajudar. Mas a primeira pergunta que faremos aos candidatos será: o que eles pensam a respeito da propriedade privada?



Que medidas podem servir a todos esses três estratos sociais da agricultura?

A medida universal é investir na infraestrutura. Se a movimentação nos portos continuar crescendo à taxa atual, de 12% ao ano, em oito anos nós precisaremos de um outro Brasil portuário. A ironia é que o Brasil tem uma das leis de portos mais avançadas do mundo. Mas, em 2008, o governo aprovou um decreto que vem impedindo novos investimentos privados na construção de portos. O decreto interessa basicamente a empresários que participaram da privatização dos portos públicos, sendo Daniel Dantas o maior deles, e que não querem a abertura da concorrência. Isso faria cair as tarifas, e os portos ficaria m mais eficientes. Para resumir, temos uma lei que garante o investimento e um decreto que o cerceia. Só encontro duas explicações possíveis: o preconceito contra a empresa privada ou a proteção a um cartel existente.

A senhora sonha em ser candidata a vice-presidente na chapa de José Serra?
Preciso deixar que a decisão partidária prevaleça. Ninguém pode querer ser vice de alguém. As pessoas querem ser o personagem principal, aquele que terá a caneta na mão para implementar as suas decisões, ideais e planos. O vice é apenas um coadjuvante. Mas fico orgulhosa quando meu nome é citado por eu ser de um estado novo, o Tocantins, por ser mulher e por representar o setor agropecuário, que nunca teve muito espaço nas chapas majoritárias e na política nacional.

Postado por LILICARABINA no LILICARABINA em 4/24/2010 12:03:00 PM




O GRUPO GUARARAPES ALERTA:

NÃO VOTAR EM CORRUPTO É UM DEVER CÍVICO