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Sunday, September 26, 2010

BRASIL APODRECEU MESMO

BRASIL APODRECEU MESMO
É um pouco longo, mas importante.
GRUPO GUARARAPES
Revista Veja  desta semana - Reinaldo Azevedo
11/09/2010 
às 9:15

A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 1 - FILHO DE ERENICE, QUE É SOMBRA DE DILMA, COMANDA INTERMEDIAÇÃO MILIONÁRIA DE VERBA PÚBLICA. PIOR: ERENICE PARTICIPA DE REUNIÕES. COMISSÃO: 6%

Veio à luz a mãe de todos os escândalos do governo Lula-Dilma. É muito mais grave do que o mensalão. Israel Guerra, filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra — sucessora de Dilma na pasta e seu braço-direito, como todos sabem —, montou um grupo para fazer a intermediação de verbas públicas. Ele cobra uma taxa de sucesso: 6%. É pouco? Erenice, que já andou metida em outros casos nada republicanos do governo Lula, participou de reuniões. A matéria de  capa da VEJA é de estarrecer. Posts abaixo, reproduzo trechos da reportagem de Diego Escosteguy, que contou com a colaboração de Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Gustavo Ribeiro e Paulo Celso Pereira. Ainda que espantosos, dão uma idéia pálida do que vai na revista. Eis um exemplar que se deve ter à mão como documento de um tempo.
A “Carta ao Leitor” de VEJA, que segue abaixo, faz uma síntese do caso. Leiam:
“A reportagem desta edição de VEJA revela que Israel Guerra, filho de Erenice Guerra”, braço direito de Dilma Rousseff enquanto ela foi a incontrastável ministra-chefe da Casa Civil e sua sucessora na pasta, comanda um escritório de lobby em Brasília que trabalha azeitando negócios de empresários com o governo. A Casa Civil fica no 4° andar do Palácio do Planalto, exatamente acima do gabinete do presidente da República. Fossem os tempos que correm menos relativos em termos éticos, isso bastaria para deixar clara a inadequação do arranjo familiar montado no ministério mais próximo de Lula e mais poderoso da hierarquia administrativa do país.
Existem evidências de que a ministra, pessoa da intimidade e da mais estrita confiança de Dilma Rousseff, é responsável pelo sucesso dos negócios do filho com órgãos públicos. Empresários que desfrutaram da confiança de Israel e Erenice contam que a ministra participa de reuniões com clientes do filho e se compromete a abrir portas. O caso assume feições nigerianas de gestão pública quando a reportagem desce a detalhes do que se passa logo acima da cabeça do presidente. Um empresário do setor aéreo contou como conseguiu contratos de 84 milhões de reais nos Correios mediante a intervenção direta de Erenice Guerra, a cuja presença ele foi levado pelo filho. O negócio só saiu depois de assinado compromisso de pagamento de uma “taxa de sucesso” de 6% do valor dos contratos, cujo destino manifesto pelos lobistas familiares assessores militantes petistas seria saldar “compromissos políticos”‘.
Dois assessores montaram um balcão de negócios na Casa Civil. Eles foram nomeados funcionários públicos, mas atuam como lobistas, recebendo ordens do filho de Erenice Guerra. A publicação da reportagem a vinte dias do primeiro turno das eleições fará brotar acusações de que o objetivo é prejudicar a candidata oficial, Dilma Rousseff. São especulações inevitáveis. Mas quais seriam as opções? Não publicar? Só publicar depois das eleições? Essas não são opções válidas no mundo do jornalismo responsável, a atividade dedicada à busca da verdade e sua revelação em benefício do país.
Por Reinaldo Azevedo

11/09/2010
às 9:13

A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 2 - Israel Guerra, o desmemoriado. Ou:A empresa “Capital” e a teia petista

Na Veja:
A empresa do filho da ministra chama-se Capital Assessoria e Consultoria e foi aberta oficialmente em julho do ano   passado.   No papel, constam como sócios Saulo Guerra, outro filho da ministra, e Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil. São dois laranjas. Sônia Castro é uma senhora de 59 anos que reside  no interior de Minas  Gerais  e  vende queijo. A reportagem entrevistou empresários, lobistas, advogados,  funcionários de estatais para tentar entender a história de sucesso da Capital. Na junta comercial, informa-se que ela encerrou suas atividades recentemente. No endereço onde deveria funcionar, na periferia de Brasília, existe um sobrado residencial, e, numa primeira visita, ouve-se do morador que ali é uma casa de família. Uma verificação mais minuciosa, porém, revela que no endereço registrado oficialmente como sede da Capital mora Israel Guerra.
Na última quinta-feira, VEJA localizou Israel em sua casa - ou melhor, na sede da empresa. Empresa? Segundo ele, não havia empresa alguma funcionando ali. Capital? Nunca ouviu falar. Vinícius? Não se lembrava ao certo do nome. Stevan? Este, salvo engano, era amigo de um amigo. O Vinícius, de quem ele não se recordava, era Vinícius Castro, funcionário da Casa Civil, parceiro dele no escritório de lobby. O advogado Stevan Knezevic, o amigo do amigo, o terceiro parceiro, é servidor da Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, cedido à Presidência da República desde setembro de 2009. Os três se conheceram quando trabalharam na burocracia de Brasília  se tornaram amigos inseparáveis - amizade que voou a jato para o mundo dos negócios.
Como a sede da empresa funciona em uma residência, quando precisam despachar com os clientes, os três lobistas recorrem ao escritório da banca Trajano & Silva Advogados, que fica num shopping de Brasília. O escritório não tem placa de identificação, mas, em cima da mesa de reunião, há vários cartões de visita que indicam que lá trabalha gente famosa e importante. Um dos sócios é o advogado Márcio Silva, ninguém menos que o coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Quem mais trabalha lá? Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra e, portanto, tio de Israel Guerra. Há um terceiro sócio, Alan Trajano, que dá expediente no gabinete do deputado mensaleiro João Paulo Cunha. Eles admitem que a turma do filho da ministra usa as dependências do escritório - e até que já tentou intermediar negócios com a banca. “O Israel tinha sido procurado por uma construtora mineira, que queria contratar um escritório de advocacia, mas acabou não dando certo”, disse Márcio Silva.
Por Reinaldo Azevedo

  • 11/09/2010
às 9:11

A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 3 – “Está na hora de você conhecer a doutora”

Na Veja:
VEJA localizou um empresário que participou de reuniões com o filho, os funcionários da Casa Civil e Erenice. Em abril do ano passado, o paulistano Fábio Baracat, dono da Via Net Express, empresa de transporte de carga aérea e então sócio da MTA Linhas Aéreas, queria ampliar a participação de suas empresas nos Correios. A idéia era mudar as regras da estatal, de modo que os aviões contratados por ela para transportar material também pudessem levar cargas de outros clientes. Isso elevaria o lucro dos empresários. Baracat também desejava obter mais contratos com os Correios. Ele chegou ao nome do filho de Erenice por indicação de um diretor dos próprios Correios. Diz Baracat: “Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”.
O empresário encontrou-se com o filho da então secretária executiva de Dilma e o assessor Vinícius Castro. Explicou a eles o que queria - e ouviu a garantia de que poderiam entregar ali o que se encomendava. “Bastava pagar”, lembra Baracat. Nos encontros que se seguiram, Israel disse que poderia interceder por meio do poder da Casa Civil: “Minha mãe resolve”. Conta o empresário: “Impressionou-me a forma como eles cobravam dinheiro o tempo inteiro. Estavam com pressa para que eu fechasse um contrato”.
Após algumas conversas de aproximação, segundo o relato de Baracat, os sócios da Capital informaram: “Está na hora de você conhecer a doutora”. Os dois levaram o empresário para o apartamento funcional onde Erenice morava até março deste ano. Para entrar, Baracat teve de deixar do lado de fora celulares, relógio, canetas - qualquer aparelho que pudesse gravar o encontro. Erenice foi amável, abriu um vinho. “Ela conversou sobre amenidades e assuntos do governo. Erenice não mencionou valores ou acordos. Deixou evidente, porém, que seu filho e o sócio falavam com o aval dela”, diz. “Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando”, admite Baracat, em conversas gravadas. “Israel e Vinícius passaram a me cobrar um pagamento mensal e exigiam que somente eles me representassem em Brasília.”
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Erenice Guerra, Israel Guerra
11/09/2010
às 9:09

A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 4 - Israel recobra a memória

Na VEJA:
Na sexta-feira, Israel Guerra parece ter recobrado a memória. Por e-mail, ele admitiu ter feito o “embasamento legal” para a renovação da licença da MTA na Anac, em dezembro. Disse que recebeu o pagamento por meio da conta da empresa do irmão - que no dia anterior ele nem se lembrava que existia - e confirmou que ate “emitiu notas fiscais. Israel também admitiu ter apresentado o empresário Fábio Baracat à mãe-ministra, mas apenas “na condição de amigo”. O fato é que a vida do filho da ministra mudou significativamente desde que a mãe ascendeu na hierarquia federal. Depois de vagar por vários empregos públicos, sempre por indicação de alguém, ele parece ter se estabilizado financeiramente. Na garagem de sua casa, podem-se ver sinais de que a vida como lobista está lhe fazendo bem: Israel tem dois carrões, um Golf preto e uma caminhonete Mitsubishi L200 - somente a caminhonete está avaliada em 100.000 reais. Os carros estão em nome da ministra Erenice.
Por Reinaldo Azevedo

11/09/2010
às 9:07

“Mas isso vai mudar a eleição?”. Ou: o dever do jornalismo

Começo repetindo um trecho da Carta ao Leitor, de VEJA:
A publicação da reportagem a vinte dias do primeiro turno das eleições fará brotar acusações de que o objetivo é prejudicar a candidata oficial, Dilma Rousseff. São especulações inevitáveis. Mas quais seriam as opções? Não publicar? Só publicar depois das eleições? Essas não são opções válidas no mundo do jornalismo responsável, a atividade dedicada à busca da verdade e sua revelação em benefício do país.
A imprensa que se preza não publica ou deixa de publicar uma reportagem com base nos números de pesquisas eleitorais. Isso não é fazer jornalismo, mas administrar simpatias  — ou vendê-las. A função da imprensa independente é publicar o que apura, doa a quem doer. Se uma notícia é boa para o líder, quem está atrás pode acusar o adesismo do veículo; se é ruim, aí o que lidera a corrida tende a apontar a suposta tentativa de mudar o resultado.
Este escriba, por exemplo, não está preocupado com isso. Num texto de ontem em que comentava os números do Datafolha, escrevi de modo quase premonitório, depois de apontar algumas lambanças:
“Sé é assim a cada canto, em cada coisa, nos mínimos detalhes, por que supor que seria diferente no coração mesmo do poder? É uma questão de lógica. Não se trata de teoria conspiratória, de acusar os superpoderes do petismo para fazer guerrinha eleitoral - não disputo o poder; não é problema meu; eu diria até que essa gente me fornece matéria-prima para muito divertimento -, mas de reconhecer que existe um grupo no poder que tem um método. E ele não é bom porque despreza o estado de direito e rebaixa as instituições.
A farsa de uma “guerra ideológica” é só o cenário onde se dá, de fato, a guerra por recursos, por bens, pela grana, pelas benesses do estado. Outros governos poderão ter manipulado o dinheiro público em benefício de grupos, mas duvido que tenha havido algo parecido com isso ao que se assiste hoje. O estado está se desconstituindo. Nada mais se resolve nos canais tradicionais da administração. LULA É SÓ A FACHADA DE UM GOVERNO PARALELO. E Dilma é candidata a substituí-lo.”
Assim, não tenho a menor idéia se o que chamo “a mãe de todos os escândalos” vai ou não interferir no comportamento do eleitor. O que sei é que os eleitores têm o direito de saber o que aconteceu. Esse é o nosso trabalho. Nos posts que seguem, cumpre lembrar quem é Erenice.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Erenice Guerra, imprensa
11/09/2010
às 9:05

Erenice é Dilma 1 - O Caso da Venda da Varig. Ou: os US$ 24 milhões que viraram US$ 320 milhões

Erenice Guerra não tem existência autônoma. Substituta de Dilma Rousseff na Casa Civil, ela sempre fez o que a “chefa” mandou. Assim, a suposição de que pudesse comandar um esquema independente, ignorado pelos petistas — e pela “chefa” — chega a ser ridícula. E o que o prova? A sua biografia. Não é o primeiro rolo em que se mete essa patriota. Erenice e Dilma foram personagens centrais da tumultuada venda da Varig, operação de que participou Roberto Teixeira, o já lendário e onipresente “compadre” de Luiz Inácio Lula da Silva. Denise Abreu, ex-diretora da Anac, botou a boca no trombone e contou como se deu a operação nos bastidores. Detalhe: um dos compradores da Varig confirmou o relato de Denise — que, acreditem, chegou a ser ameaçada por um “dossiê”. Segue uma síntese do caso em reportagem publicada pelo Estadão no dia 4 de junho de 2008, com links para outras reportagens caso vocês queiram se aprofundar no caso.
*
Uma briga entre sócios da empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog está trazendo à tona informações que circulavam apenas no submundo dos negócios, relacionadas à venda da Varig, em 2006 e 2007. O fundo de investimentos americano Matlin Patterson e os sócios brasileiros Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo disputam na Justiça o comando da VarigLog. No bate-boca entre os sócios, surgiram histórias de tráfico de influência, abuso de poder pelo primeiro escalão do governo, acusações de suborno e a elaboração de um dossiê falso. As denúncias envolvem o Palácio do Planalto e o advogado Roberto Teixeira.
Para falar sobre esse tumultuado período da aviação brasileira, a reportagem procurou a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. Ela deixou o cargo em agosto de 2007, sob pesadas críticas e acusações durante a CPI do Apagão Aéreo. Chegou a ser responsabilizada pelo caos aéreo e pelo acidente da TAM. Também foi acusada de fazer lobby para a TAM. Embora não fosse presidente da agência, por seu estilo agressivo, era considerada a diretora mais forte.
(…)
Denise conta que foi pressionada pela ministra Dilma Rousseff e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros. Como a lei brasileira proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas, a diretora queria documentos comprovando a origem de capital e a declaração de renda dos sócios brasileiros para verificar se tinham recursos para a compra. “A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil.”
Quem representava os compradores da VarigLog e da Varig era o escritório do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula. Na Anac, a filha e o genro de Teixeira, os advogados Valeska Teixeira e Cristiano Martins, circulavam livremente, conta Denise. Ela descreve a atuação de Valeska como truculenta. “Ela liga direto da reunião para o pai. Sabe pressão psicológica? Ao fim da reunião, ela diz: agora temos de ir embora porque papai já está no gabinete do presidente Lula.”
Outro personagem importante desse período da aviação brasileira, o empresário Marco Antônio Audi, sócio da VarigLog, também falou sobre o episódio. Hoje afastado da gestão da VarigLog pela Justiça de São Paulo - que acusa ele e dois sócios de serem “laranjas” do fundo americano -, Audi diz que só foi possível aprovar a compra da VarigLog pela influência de Teixeira no governo e na Anac. “Paguei US$ 5 milhões ao Roberto Teixeira para cuidar do caso”, diz Audi.
Com a aprovação da compra da VarigLog pelo fundo Matlin e seus sócios brasileiros, eles puderam levar a Varig, em leilão, por US$ 24 milhões. Meses mais tarde, a empresa foi revendida à Gol, por US$ 320 milhões.
Hoje, Teixeira advoga para o maior inimigo de Audi, Lap Chan, representante do Matlin Patterson. “Tenho medo do Roberto Teixeira.”, diz Audi.
- Íntegra deste reportagem do Estadão aqui e aqui;
- Íntegra da entrevista em que Denise Abreu acusa Erenice e Dilma aqui;
- Íntegra em que um dos sócios da Vargi diz ter pagado US$ 5 milhões ao compadre de Lula
aqui
Por Reinaldo Azevedo
às 9:03

Erenice é Dilma 2 – O caso do dossiê sujo contra FHC e Ruth Cardoso

No começo de 2008, a farra com os cartões corporativos fervia no noticiário. Fiel a seu espírito, caráter e moralidade, o que fez o governo Lula, por intermédio da Casa Civil, de que Dilma era ministra? Mobilizou funcionários que trabalham para o Estado brasileiro e os colocou para fazer um dossiê contra FHC e, pasmem!, Ruth Cardoso — talvez a figura mais correta e avessa a mundanismos que já pisou em Brasília. E quem comandou a armação? Erenice Guerra, aquela que não existe, aquela que é nada mais do que um dos braços operativos de Dilma. Abaixo, uma reportagem da Folha de 8 de abril de 2008, que faz uma boa síntese do caso.
*
Os primeiros extratos do dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que a Casa Civil chama de banco de dados, foram montados em dez dias.
Segundo a Folha apurou, a primeira reunião de trabalho para definir como o material seria organizado ocorreu logo após o Carnaval, na semana encerrada na sexta-feira, dia 8 de fevereiro. Da reunião participaram a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Alves Guerra, o secretário de Administração, Norberto Temóteo Queiroz, o secretário de Controle Interno, José Aparecido Nunes Pires, a chefe-de-gabinete de Erenice, Maria de La Soledad Castrillo, que também responde pela Dilog (Diretoria de Logística), e o responsável pela Dirof (Diretoria de Orçamento e Finanças), Gilton Saback Maltez.
Na segunda-feira seguinte, 11 de fevereiro, segundo arquivo digital gerado dentro da Casa Civil, ao qual a Folha teve acesso, os trabalhos de desarquivar os documentos do arquivo morto e lançá-los nas planilhas paralelas começaram a ser feitos nas dependências da Dilog. Entre a sexta-feira daquela semana, dia 15, e a segunda-feira da semana seguinte, dia 18, as primeiras cópias em papel dos relatórios parciais do banco de dados paralelo começaram a ser feitas. Na quarta-feira, dia 20, como depois relatou a Folha, a ministra Dilma Rousseff disse a empresários em um jantar promovido pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) que o governo coletava dados sobre gastos da gestão Fernando Henrique Cardoso. “Não vamos apanhar quietos”, disse ela.
Começo
A Casa Civil reconhece que a ordem para o início da preparação do banco de dados, baseado em um conjunto de planilhas paralelo ao Suprim (Sistema de Controle de Suprimento de Fundos), foi dada por Erenice. A própria Dilma admitiu, em entrevista na semana retrasada, que a direção do trabalho ficou a cargo de sua subordinada direta. A Casa Civil não nega que tenha havido uma reunião de trabalho logo após o Carnaval. Também não nega que a coordenação dos trabalhos de desarquivar os documentos referentes ao período de 1998 a 2002 e lançá-los nas planilhas paralelas foi delegada a Soledad, chamada pelos colegas de Marisol. Mas nega que Erenice tenha participado dessa reunião e não explica como as ordens foram dadas nem como a equipe foi montada.
Íntegra aqui
Por Reinaldo Azevedo

Erenice é Dilma 3 – O caso Lina Vieira

Em agosto do ano passado, Lina Vieira, ex-secretária da Receita —  foi substituída por este incrível Otácílio, o Cartaxo do PT —, denunciou que a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, havia pedido a ela que, digamos, aliviasse o cerco à família Sarney, que estava sob investigação. Quem foi à sala de Lina e fez o primeiro contato, convidando-a a ir falar com a ministra no Palácio do Planalto?  Bidu! A faz-tudo Erenice Guerra. Um trecho da entrevista de Lina para lembrar este momento edificante da República dos Companheiros:
FOLHA - A Folha obteve a informação de que a sra. foi chamada pela ministra Dilma ao Planalto e que ela lhe pediu para encerrar logo uma fiscalização nas empresas da família Sarney. Como foi a conversa?
LINA VIEIRA - O encontro ocorreu, mas não posso dar detalhes.
FOLHA - O próprio Fernando Sarney, em carta enviada à Folha e publicada no dia 26, confirmou a investigação da Receita nas empresas da família.
LINA - Tenho que respeitar o sigilo fiscal previsto no CTN [Código Tributário Nacional].
FOLHA - Vamos nos ater apenas ao encontro com a ministra. Como foi a conversa?
LINA - Na verdade, a chefe de gabinete dela, a Erenice, foi até a Receita e disse que a ministra queria conversar comigo. Eu perguntei do que se tratava, e Erenice disse que não sabia. Foi uma conversa muito rápida, não durou dez minutos. Falamos sobre algumas amenidades e, então, ela me perguntou se eu podia agilizar a fiscalização do filho de Sarney. Eu disse que não sabia da auditoria e que ia verificar.
FOLHA - Mas o que sra. respondeu?
LINA - Não fiz comentário, nem se eu ia atender, se não ia atender. Fui embora e não dei retorno.
FOLHA - Qual o recado que a sra. entendeu ali?
LINA - Para encerrar [a fiscalização]. Estava no processo de eleição do Senado, acho que não queriam problema com Sarney.
Por Reinaldo Azevedo

É ROUBO.
É A MENTIRA IMPLANTADA.
É A CRETINICE  PRATICADA.
É O CINISMO CAMPEANDO.

GRUPO GUARARAPES AGRADECE A CORAGEM DE REINALDO AZEVEDO



MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA


MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

ESTE DOCUMENTO FOI LANÇADO EM SÃO PAULO E JÁ TEM MAIS DE 20.000 ASSINATURAS.
É UM GRITO DE ALERTA DO QUE PODERÁ ADVIR COM A VITÓRIA DA SENHORA DILMA.
O GRUPO GUARARAPES REPASSA O DOCUMENTO PARA OS SEUS MAIS DE 10.000 ASSINANTES. 
REPASSEM PARA O BEM DO BRASIL

CHEGOU O MOMENTO DE VENCER A MENTIRA, O ODIO, A PILANTRAGEM, O CINISMO E A DISFAÇATEZ.

VIVA A DEMOCRACIA

GRUPO GUARARAPES
DOC. Nº 304 - 2010



REPASSEM! VAMOS VIRAR O JOGO!


SE...    Doc. Nº 294 -2010

REPASSEM! VAMOS VIRAR O JOGO!


NÃO VOTE EM FICHA SUJA; NÃO ELEJA NEM REELEJA CORRUPTO.

SE você vai votar na MENTIRA, se vai votar na candidata que mente – no currículo; na negação de um encontro que teve – com Lina Vieira, da Receita Federal, para a indignidade de um pedido que fez a esta – e que o Planalto, em conivência, esconde; e em confessar que participou da luta armada, mas  contra a “ditadura militar” - quando, à evidência, era contra a democracia, visando impor um regime socialista-comunista, à moda CUBA, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e contra o BRASIL;

SE você vai votar na candidata que está à sombra da Quadrilha do Ali Babá e seus 40 ladrões, dos mensalões e mensalinhos, corruptos instalados no Governo no qual essa mesma candidata está envolvida, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar em quem convive com as mentes doentias desses famigerados revanchistas Paulo Vanucchi, Tarso Genro e Franklin Martins, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar numa candidata que pertenceu a uma organização comuno-terrorista -  a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) inclusive participando das suas atividades criminosas, em assaltos, assassínios e toda sorte de terrorismo – que sacrificou o jovem soldado Közel, de sentinela no Quartel do II Exército/SP -, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar na principal responsável pelo ditatorial Plano Nacional dos Direitos Humanos-3, por tê-lo levado, e recomendado, à sanção do presidente da República, que mal ou nada lê; um plano que cerceia a liberdade de imprensa (cria um esdrúxulo Conselho Federal de Jornalismo), descriminaliza  o aborto e prevê desmoralizante vingança contra os militares, que obstaculizaram a implantação do comunismo em nosso País, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar na candidata cria teleguiada do presidente, este que só pensa em permanecer no comando do governo, para usufruí-lo, até através de uma totalmente submissa marionete, você estará votando no mal, contra você  mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar em quem admira e apóia – inclusive posando no uso do gorro característico - o ilegal e atrabiliário MST, que invade e destrói a propriedade pública e privada, afrontando a prescrição constitucional, e, para isso recebe ajuda financeira do  desgoverno a que ela pertence, para infringir a lei, a titulo de reforma agrária na marra, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar em quem, pelo seu passado de filha de comunista egresso da Bulgária, tornou-se, embora burguesa consagrada, bem instruída comunista por osmose(?), e tem levado a vida na pretensão de instalar o stalinismo no nosso País, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar em quem, como assaltante, de metralhadora em punho, participou dos assaltos: ao Banco Mercantil de São Paulo (010868); ao Banespa/SP (061068); ao cofre do Governador Ademar de Barros (111268), surrupiando 2,6 milhões de US$, de que nunca prestou contas nem aos seus comparsas; ao Quartel do 4º RI em Quitaúna/SP (240169); e ao Quartel da Força Pública de S. Paulo/em Barro Branco (200969) - assaltos estes todos registrados, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar em quem, como terrorista, participou do planejamento do assassinato do capitão americano Charles Chandler, aqui em missão de paz, miseravelmente metralhado “por engano” à frente de sua esposa e de seus filhos ainda crianças, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE você vai votar numa candidata que se assumiu ser a mãe do PAC e pretende ser a mãe do BRASIL, e que cometeu, o que no IRÃ - mais uma ditadura que o seu patrão adora e defende  - seria um crime penalizado com a condenação à morte por apedrejamento público, você estará votando no mal, contra você mesmo(a) e o BRASIL;

SE, sabendo de tudo isso, como registrado nos órgãos de segurança pública, você ainda vai votar na candidata da pretensão de se instalar no BRASIL uma república ditatorial comunista-marxista-leninista, você não tem jeito mesmo: por capricho, apenas pelo interesse pessoal, vai votar contra você mesmo(a). E, pior, vai votar contra o BRASIL. E, num futuro que pode ser imediato, vai morrer de arrependimento. Azar!

VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58  93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos 1.762 civis – 49 da Marinha -  474 do Exército – 50 da Aeronáutica; 2.335. In Memoriam 30 militares e dois civis.  Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes. 14 DE SETEMBRO DE 2010  
   
INDIQUE AMIGOS QUE QUEIRAM RECEBER NOSSOS E-MAILS. OBRIGADO.

SÓ VOTE EM CANDIDATO(A) FICHA LIMPA; NÃO VOTE EM CANDIDATO(A) FICHA SUJA!